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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais

sábado, 30 de junho de 2012

GM Rio forma mais 1.000 Gms




Na tarde de ontem foi realizada no Batalhão de Guardas Municipais do Rio de Janeiro a formatura de 1.000  novos Guardas Municipais que irão compor as Unidades de Ordem Públicas. A segurança das instalações e atendimento aos alunos e convidados teve a participação de 50 operadores do GOE.














quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sniper - 'Matei 255 pessoas e não me arrependo', diz ex-atirador americano no Iraque


Apelidado de 'a lenda', 'o exterminador' e 'o diabo de Ramadi', Chris Kyle detalha em livro ações em 4 viagens de combate a país
Kyle faz mira durante a segunda Batalha de Fallujah, onde diz ter matado 40 - Foto: Cortesia William Morrow

Ele diz ter matado 255 pessoas no Iraque e garante que não se arrepende. "A lenda", "o exterminador" e "o diabo de Ramadi" são apenas algumas alcunhas pelas quais o atirador de elite reformado Chris Kyle ficou conhecido entre os colegas.
Entre 1999 e 2009, o então oficial do pelotão Charlie, terceiro grupo da força Seal da Marinha americana, construiu para si uma temida reputação como o atirador mais letal da história da corporação.
Oficialmente, o Pentágono registra 150 mortes no seu nome - o que em si já representa um recorde em relação ao anterior, de 109, até então mantido por um atirador durante a Guerra do Vietnã. Entretanto, Kyle afirma que sua contagem é maior.
Só na segunda batalha de Fallujah, no fim de 2004, diz, tirou a vida de 40 inimigos. Em um livro da editora HarperCollins que chega às livrarias americanas, "American Sniper" - "Atirador de Elite Americano", em uma tradução livre -, ele relata com detalhes o seu trabalho em quatro viagens de combate ao Iraque.
"Adorei o que fiz. Ainda adoro. Se as circunstâncias fossem diferentes - se minha família não precisasse de mim - eu voltaria em um piscar de olhos", escreve o atirador. "Não estou mentindo nem exagerando quando digo que foi divertido."
'Dever'
A narrativa é clara - "crua", até, como definiu um crítico literário americano - e deixa entrever a complexa e tensa psicologia da guerra. Kyle relata como ao longo da carreira deixou de hesitar ao mirar nas suas vítimas e passou a desempenhar melhor suas funções sob fogo cruzado.
Sua companhia Charlie foi uma das primeiras a desembarcar na Península de al-Faw no início da chamada Operação Liberdade, iniciada em 20 de março de 2003 pelo então presidente dos EUA, George W. Bush (2001-2009).
No fim daquele mês, na área de Nasiyria, os oficiais Seal aguardavam em um povoado iraquiano a chegada dos marines, fuzileiros navais americanos, que se aproximavam. No topo de um edifício, Kyle conta que ele e outros oficiais de seu pelotão tinham como objetivo oferecer cobertura para os fuzileiros.
Quase todos os moradores se trancaram em suas casas, de onde assistiam a tudo por detrás das cortinas. Apenas uma mulher e uma ou outra criança se movimentavam na rua. Quando os marines se encontravam a certa distância, a mulher tirou um objeto amarelado de sua bolsa e caminhou em direção aos militares.
"É uma granada! Uma granada chinesa", disse o chefe de Kyle. "Atire." Ao vê-lo hesitar, o chefe repetiu: "Atire!" Kyle puxou o gatilho duas vezes, a "primeira e única vez" em que matou uma pessoa no Iraque que não fosse homem e combatente.
"Era meu dever. Não me arrependo", escreve. "Meus tiros salvaram vários americanos cujas vidas claramente valiam mais que o daquela mulher de alma distorcida." "Posso me colocar diante de Deus com uma consciência limpa em relação ao meu trabalho."

Ódio
O americano do Texas, que aprendeu com o pai a atirar ainda na juventude e virou um boiadeiro de destaque, converteu-se em mestre em uma das funções mais controversas em conflitos armados.
Na 2ª Guerra Mundial, atiradores de elite eram considerados assassinos em série. O recordista mundial de mortes é um atirador finlandês que naquele conflito tirou 475 vidas russas durante a invasão da Finlândia pela então União Soviética.
Na guerra contemporânea, onde a precisão é valiosa, esses azes da mira ganharam status especial. Kyle se orgulha de ter matado um homem a uma distância de 2,1 mil metros no subúrbio xiita de Sadr City, nos arredores de Bagdá, em 2008. "Deus soprou aquela bala que o atingiu", escreve.
O recorde mundial nesse quesito é mantido por um atirador britânico que alvejou um inimigo a quase 2,5 km no Afeganistão em 2009. Assassinatos a tiro cometidos por sociopatas e psicopatas - como o de Washington, em 2002, ou da Ilha de Utoya, na Noruega, no ano passado - reforçam uma imagem de frieza desses profissionais.
Entretanto o que as páginas de "Washington Sniper" revelam com candura é um ódio profundo que Kyle nutriu pelo Iraque ("o lugar fedia como um esgoto - o fedor do Iraque é algo a que nunca me acostumei") e por seus inimigos. "Verdadeiramente, profundamente odeio o mal que aquela mulher (sua primeira vítima) possuía. Odeio até hoje", escreve o militar.

"Mal selvagem, desprezível. É isso que estávamos combatendo no Iraque. É por isso que muitas pessoas, incluindo eu, chamavam os inimigos de 'selvagens'."
'Diabo'
As quatro participações de Kyle em combates lhe renderam prestígio e fama. Os insurgentes iraquianos o batizaram de "al-Shaitan" ("o diabo") e colocaram, em um sentido inclusive literal, a sua cabeça a prêmio. O militar diz que sua fama de matador mais eficiente da história das Forças não é de grande importância.
"O número não é importante para mim. Apenas queria ter matado mais gente. Não para poder me gabar, mas porque acho que o mundo é um lugar melhor sem selvagens à solta tirando vidas americanas."
Reformado de sua função em 2009, ele hoje vive no Texas, onde é diretor de uma empresa que presta serviços para as Forças Armadas americanas, treinando atiradores de elite.

TOUGHBOOK - 10 dicas para comprar um notebook robustecido






Um produto robustecido da Panasonic em demonstração pela Polícia Rodoviária do Paraná

Profissionais que trabalham em áreas de risco e convivem com condições extremas na sua rotina de trabalho precisam de equipamentos tecnológicos com durabilidade reforçada. Indústrias que estão em grande expansão no Brasil, como construção civil, mineração, extração de petróleo e segurança, são as que mais demandam computadores com proteção extra contra líquidos, poeira, altas temperaturas e quedas.

Kyp Walls, diretor de Gerenciamento de Produtos da Panasonic Solutions for Business, empresa líder mundial no segmento de computadores robustecidos, aponta as dez características fundamentais na hora de adquirir um computador dessa linha.

Confira as dicas:

1.    Resistência a quedas e derramamento de líquidos
Ser resistente a quedas e derramamento de líquidos diversos é uma característica primordial para um computador robustecido. Ao contrário dos notebooks comuns, essa linha oferece resistência a quedas de até 1,80 metro, dependendo do produto. Antes de investir na compra de um modelo, o usuário levar esse item em consideração.  Os notebooks da Panasonic atendem as normas militares (MIL 810G) e são classificados de acordo com os padrões internacionais de proteção contra entrada de água (IP65), proporcionando uma faixa completa de recursos com sistema de wireless e antena integrada, que funciona tanto para WWAN quanto para Wi-Fi. A Panasonic possui a melhor tecnologia de antenas integradas no mercado, disponibilizando aos profissionais móveis que utilizarão esta tecnologia robusta melhor comunicação de seus computadores.

2.    Variações de temperatura
Um computador robustecido pode servir tanto a um engenheiro que trabalha em uma siderúrgica quanto a um que desenvolve pesquisas na Antártica. Suportar variações extremas de temperatura é uma de suas principais vantagens. A Panasonic Toughbook define como limites de temperatura -60ºC a +120ºC.

3.    Custo-benefício
O custo de um desses computadores pode variar de R$ 10 mil a R$ 25 mil, dependendo das configurações. Um computador robustecido, porém, é um produto que não é voltado para o consumidor comum. A garantia de enfrentar situações adversas sem risco de perda de dados críticos é um diferencial para o cliente. Uma vantagem é que esses computadores podem ser usados por muitos anos e possuem custos operacionais inferiores.

4.    Baixo índice de falhas
Um computador robustecido apresenta menos tempo de inatividade e menos gastos com reparos. O índice médio de falhas do setor é de 24%. A Panasonic, líder do setor, apresenta uma média anual no seu atendimento de 2,45% nos computadores portáteis, dez vezes mais confiáveis que os notebooks tradicionais.

5.    Incidência à luz
A tela do computador varia de acordo com a luminosidade do local, adaptando-se tanto a ambientes claros ou escuros automaticamente. O usuário de um computador robustecido não precisa perder tempo ajustando o brilho da tela.

6.    Touchscreen
Ter robustez não impede a linha de computadores de oferecer comodidade. Todos os modelos robustecidos, incluindo notebooks e handsets, possuem tela de toque (Touchscreen). O usuário pode utilizar a tela e o teclado simultaneamente.

7.    Durabilidade e baterias
Bateria é um ponto crítico para quem trabalha em lugares ao ar livre ou tem de encarar áreas sem estrutura de energia elétrica. A bateria de um computador dessa linha tem até 11 horas de duração e, alguns modelos, oferecem duas baterias que podem ser trocadas em operação.

8.     Facilidade e segurança de locomoção (alça acoplada ao Toughbook)
Um computador arrojado tem de ser fácil de manejar e transportar. Os modelos da linha Toughbook, por exemplo, possuem uma alça acoplada ao computador, que possibilita ao usuário carregá-lo de maneira mais confortável, ficando com as mãos livres.

9.    Instalação simplificada de programas ao notebook
Ao comprar um computador robustecido, o cliente pode customizar um software específico para sua necessidade. Além de oferecer uma solução mais adequada para a sua realidade, o usuário evita a sobreposição de programas e a instalação de softwares sem utilização.

10.  Garantia
Os computadores robustecidos possuem uma garantia superior ao dos convencionais. A garantia padrão é de três anos, podendo ser prorrogada pelo cliente para cinco anos. A garantia de um computador convencional, em geral, é de um ano.

Sobre a Panasonic Solutions for Business

A Panasonic oferece uma gama de soluções integradas de tecnologia para as áreas corporativa e governamental, possibilitando melhor desempenho dos profissionais. Clientes nas áreas de saúde, governo, educação, produção e outros empreendimentos comerciais de pequeno ou grande porte dependem de soluções integradas da Panasonic para atingir todo o seu potencial, vantagem competitiva e melhorar os resultados. Para o mercado da América Latina, a Panasonic Solutions for Business tem como foco os computadores móveis Toughbook® e o Toughpad™, tablet com sistema Android™. As soluções são desenvolvidas pela Panasonic System Communications Company of North America, divisão da Panasonic Corporation of North America, a principal subsidiária da Panasonic Corporation (NYSE: PC) no continente.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

TREINAMENTO DE JIU-JITSU

O Grupamento de Operações Especiais da GM Rio, atua nas ruas da nossa cidade sem utilizar armas de fogo, sendo necessário um conhecimento maior em diversas modalidades de artes marciais para melhor desempenhar suas funções. O treinamento de Jiu-Jitsu no GOE já é tradição, atualmente contamos com 02 Faixas Preta e diversos graduados. O treinamento foi ministtrado pelo gm Magalhães.














terça-feira, 26 de junho de 2012

CANÇÃO DOS COMANDOS

JUNGLAS: O maior pesadelo dos narcotraficantes

 
C
 
 
ada unidade dos Junglas consiste de 10 membros com um papel específico, entre os quais se incluem o de guia, experto em demolições, franco-atirador e enfermeiro, entre outros. Cada um deles carrega entre 15-20 quilos de equipamento em todas as suas missões em helicóptero. 
O termômetro marca 37 graus C sob um céu sem nuvens em Los Pijaos; os raios do sol fustigam enquanto gotas de suor escorrem dos rostos de um grupo de policiais que treinam em um exercício de descida rápida em corda. Totalmente armados, vestindo uniformes de combate e usando luvas pretas grossas, eles sobem uma torre de 197 metros para então descerem o mais depressa que puderem, mantendo todos os requisitos de segurança e os procedimentos adequados que seus homólogos das Forças Especiais do Exército dos EUA lhes ensinaram durante os últimos 60 minutos.
Entre montanhas, planícies e ravinas às margens do Rio Coello, eles praticam algumas das táticas necessárias durante as operações furtivas de interdição que fazem o nome da força policial colombiana.
A Companhia Jungla de combate ao narcotráfico é uma força selecionada de Operações Especiais conhecida por sobrevoar a densa selva colombiana no meio da noite, em busca de laboratórios clandestinos para o processamento de cocaína pertencentes a grupos armados ilegais de narcoterroristas e operados por eles, tais como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Melhor descrito como uma unidade policial militarizada, o comando aéreo de interdição de entorpecentes Jungla é o braço operacional da Polícia Nacional da Colômbia (PNC), subordinado à Direção Antinarcóticos (DIRAN).
Sua base é a finca de 17.001 hectares Los Pijaos, uma estrutura natural de fortaleza localizada no coração da Colômbia, onde existem os quartéis-generais da Escola Nacional de Operações de Treinamento e Polícia da PNC – CENOP – e foi criada em 2008.
“As condições especiais do nosso país nos forçam a responder à necessidade de uma força policial militarizada”, disse o Coronel da Polícia Jorge Luis Ramírez Aragón, comandante da base da CENOP, durante uma visita feita por Diálogo à estrutura conhecida como o “forte”.
A PNC lançou o primeiro curso nacional Jungla em 1989, com o apoio dos Estados Unidos e do Serviço Aéreo Especial do Reino Unido, parte das Forças Especiais Britânicas. O curso durou seis meses e ensinou ao grupo de policiais especialmente selecionados as habilidades necessárias para sobreviverem na selva sozinhos, durante uma semana, entre outras táticas.
Atualmente, o treinamento se concentra em patrulhamento, operações noturnas, defesa da base, administração de trauma médico, atiradores especiais, combate homem a homem, missões móveis aéreas, operações de combate a minas, erradicação de plantios ilegais de coca e captura de Alvos de Grande Valor (HVTs) – todas habilidades postas em teste durante as missões especiais de interdição.
O curso básico do Comando Jungla dura 18 semanas e as atividades de um dia típico podem incluir ataques para capturar HVTs, destruir ou confiscar laboratórios de processamento, esconderijos de entorpecentes e estoques de precursores químicos. Atingir estas localidades remotas envolve operações clandestinas cuidadosamente planejadas, para as quais cada membro da unidade leva uma carga pesada de armas e materiais por dezenas de quilômetros, passando por águas e pântanos e enfrentando o calor extremo da selva colombiana.
Os recrutas devem ser policiais da ativa com pelo menos dois anos na força antes de serem selecionados para treinar como um Jungla, uma oportunidade profissional para a qual membros da Polícia se apresentam como voluntários, sendo um apelo para muitos deles.
O instrutor da Companhia de Treinamento Jungla, um Primeiro-Sargento com 20 anos de experiência, explicou a Diálogo que, como instrutores, eles buscam aprendizes Jungla que “não desafiarão sua missão, buscando ao invés disto uma solução”. Como instrutor veterano, o Primeiro-Sargento também ajuda a desenvolver o curso médico para Junglas experientes, incluindo operações táticas rurais em Sierra Nevada, na região Amazônica e do Cauca na Colômbia.
Depois do intenso treinamento do curso básico, os Junglas passam para cursos mais especializados e avançados em um campo de sua escolha.
Atualmente, o comando Junglas conta com uns 600 policiais da ativa em três companhias: Facatativá, na periferia de Bogotá, Santa Marta, na costa caribenha, e Tuluá, ao leste. Além disto, há 65 instrutores baseados na sede do centro de treinamento da PNC, em Pijaos.
Em cada companhia Jungla existem três elementos do tamanho de um pelotão. Por outro lado, cada um destes elementos está formado por elementos do tamanho de uma esquadra, com dez membros cada uma. Nas suas missões, os Junglas carregam de 15 a 20 quilos de equipamento e cumprem funções muito específicas. As atividades dos Junglas se baseiam nos pacotes de inteligência que eles recebem da direção de inteligência da DIRAN. Cada membro tem vital importância para o resto da equipe, mas com responsabilidades independentes dos demais.
Ao longo dos anos, as habilidades e forças desenvolvidas por este grupo resultaram em uma redução da disponibilidade de drogas e na captura de diversos narcoterroristas procurados na Colômbia.
Em abril de 2009, por exemplo, equipes especiais de reconhecimento dos Junglas e membros da direção de inteligência da PNC capturaram Daniel “Don Mario” Rendón Herrera, um dos mais procurados narcotraficantes colombianos da época.
Em 2011, a DIRAN destruiu 813 unidades de produção de pasta de coca, além de 100 laboratórios de hidrocloreto de cocaína, onde a pasta ou base de cocaína é transformada em cristais de cocaína, forma na qual ela é geralmente mais vendida ilicitamente.
Além da selva colombiana
Desde 1994 já houve 23 cursos nacionais, 10 cursos internacionais e 10 cursos apenas para instrutores, todos incluindo a participação das forças de segurança de 19 países. Desde 2009 somente, mais de 1.500 alunos internacionais foram treinados pela PNC, muitos na base do CENOP, e mais de 8 mil por equipes móveis de instrutores fora da Colômbia. Cada curso começa com 70 a 110 alunos e forma em média 70 por cento, de acordo com o Major Carlos Reyes, comandante da Companhia de Instrutores Jungla.
O Major Reyes disse a Diálogo que por causa de sua história única e experiência, a PNC vem colaborando para melhorar as operações de combate ao tráfico na América Latina e outras ações policiais contra o crime em todo o hemisfério.
“A PNC é a fábrica mundial [de soldados]… “, disse o Coronel Ramírez Aragón.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Escola de Comandos do Peru

 
 
Em 17 de dezembro de 1996, quatorze membros do Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA), uma organização terrorista do Peru, ocuparam Embaixada do Japão em Lima. Centenas de convidados estavam presentes para a celebração do aniversário do imperador nipônico quando os terroristas infiltraram-se no complexo e fizeram todos reféns. No decorrer das horas subsequentes, dezenas de reféns – dentre os quais todas as mulheres – foram autorizados a deixar o lugar, restando apenas 72 pessoas (ver quadro).
No dia seguinte, os principais líderes militares elaboraram um plano para resgatar os reféns restantes. Por um período de quatro meses, 140 comandos foram treinados, preparados e instruídos para aquela que viria a ser a operação de resgate de maior sucesso na história do Peru. A Operação Chavín de Huántar foi desencadeada em 22 de abril de 1997, quando os comandos invadiram a embaixada e libertaram todos os reféns. A operação durou apenas 30 minutos, mostrando que a preparação, o planejamento e o treinamento concretizaram-se satisfatoriamente.
O atual diretor da Escola de Comandos, Coronel José Oliva, explicou que o alicerce para aquele exercício começou na instituição. Desde a sua criação, há mais de 50 anos, a escola tem treinado não apenas os melhores soldados do Peru, mas também de outros países, incluindo Argentina, Brasil, Colômbia e México.
“Nossa principal missão aqui na escola é treinar nossos soldados para serem comandos”, disse o Cel. Oliva. A escola foi fundada oficialmente em 1961, após o Exército peruano perceber a necessidade de ter uma unidade de forças especiais. Quatorze policiais foram selecionados para viajar para Fort Benning, na Geórgia, para completar o curso intensivo da Ranger School, escola do Exército dos EUA. Ao retornarem ao Peru, os oficiais empregaram todo o treinamento e princípios básicos na primeira turma de cadetes, criando, assim, o primeiro curso de graduação de comandos. A Escola de Comandos ainda se mantém firme aos princípios fundamentais aprendidos na Ranger School dos EUA, mas eles foram adaptados pelo Exército peruano para melhor atender às suas necessidades. Cursos táticos, como os de combate ao terrorismo, tornaram-se essenciais com a ascensão do Sendero Luminoso e do MRTA na década de 1980.
 
O curso de seis meses não é para quem tem coração fraco. Um bom condicionamento físico e mental é de suma importância para a sua conclusão. Para oficiais, as matrículas geralmente estão abertas para membros com patentes que vão de segundo-tenente a capitão, ao passo que para não-oficiais, os admitidos variam de terceiro a primeiro sargentos. O treinamento dos cadetes da escola é dividido em três fases: básica, técnica e prática.
Na fase básica, além do treinamento físico diário, os cadetes aprendem os fundamentos de primeiros socorros, comunicação e direitos humanos – um aspecto muito enfatizado pela escola. A parte técnica testa a resistência física dos cadetes, com provas de sobrevivência na água, alpinismo, corrida de obstáculos, patrulhamento e marchas com mochilas. O não cumprimento de qualquer parte desta fase fará com que o soldado seja excluído da escola. “Ao longo de todo o curso, o desgaste é um fator natural”, disse o Cel Oliva. “Normalmente, a turma média de graduados é de 25 a 30 alunos, após inscrição inicial de 50 ou 60.”
Durante a fase final do curso, os cadetes colocam em prática, com a geografia diversificada do Peru, tudo que aprenderam. Por exemplo, a fase de alpinismo é conduzida na altitude da região de Huaraz, localizada 3.052 metros acima do nível do mar, a cerca de 420 quilômetros ao norte de Lima. Ao completar este estudo, os alunos passam para a fase da mata, que normalmente ocorre na região do Vale dos Rios Apurímac e Ene, o celeiro das atividades do Sendero Luminoso atualmente.
Quando um cadete é bem sucedido e completa o programa da Escola de Comandos, recebe formação complementar especializada em áreas como treinamento de tiros de precisão/atirador de elite, alpinismo, busca e salvamento, ou ainda operações subaquáticas. Completar todo o curso e fazer parte da irmandade dos comandos é uma questão de honra para esses soldados de elite. O lema deles pode ser traduzido como “ser e não parecer”, uma referência para que não apenas se vangloriem de suas ações, mas cumpram a missão e façam tudo como verdadeiros soldados dos comandos. O hino da Escola de Comandos diz: “A vitória é para todos os nossos irmãos no campo, não apenas para os comandos.”
 
“Se você perguntar a todos no Exército, a maioria dos soldados gostaria de ser um comando, mas nem todos podem ser um”, disse o Cel Oliva. “Para mim é uma questão de orgulho pessoal ter me formado como comando por causa de tudo o que aprendemos e passamos; isso mostra o que a vontade do espírito humano é capaz de fazer”.
A ousada operação de resgate no Peru
DIÁLOGO
Durante quatro meses, os soldados escavaram por entre as rochas e cimento diariamente. Escavaram com ferramentas e equipamentos muito básicos, a fim de minimizar o ruído. Eles escavaram até que finalmente chegaram à parte inferior da embaixada japonesa, que havia sido ocupada por terroristas.
 
Quatro meses antes, na noite de 17 de dezembro de 1996, membros do Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA), uma organização terrorista peruana, invadiram a residência do embaixador japonês Morihisa Aoki, onde mais de 500 convidados celebravam o aniversário do imperador nipônico. Os 14 terroristas, armados com fuzis de assalto, RPGs e granadas, desencadearam duas explosões e tomaram os convidados em pânico como reféns.
Ao longo da noite, todas as mulheres e altos dignitários foram liberados, até que restassem 72 reféns. Dentre eles, estavam autoridades japonesas e altos funcionários das forças de segurança do Peru, incluindo o Almirante-de-Esquada Luis Giampietri, que provou ser peça fundamental para as Forças Armadas peruanas durante a crise.
Em 18 de dezembro, um dia após o cerco, a Operação Chavín de Huántar, em referência a um famoso sítio arqueológico peruano conhecido por suas passagens subterrâneas, foi posta em prática pelo governo do Peru, sob sigilo máximo. Em preparação para a operação, uma réplica em tamanho real da embaixada foi construída em uma base militar. Lá, 140 comandos das forças especiais apresentam-se como voluntários para a missão e treinaram cada detalhe da operação. Simultaneamente, túneis começaram a ser escavados a partir de edifícios adjacentes à embaixada, levando a três pontos-chave abaixo da residência japonesa, onde seriam colocados explosivos.
Em 22 de abril de 1997, três cargas explosivas que tinham sido colocadas nos túneis subterrâneos foram detonadas em três salas distintas no primeiro andar. A primeira explosão atingiu o meio da sala onde um jogo de futebol ocorria, matando imediatamente três sequestradores. Através dos buracos decorrentes das explosões, 30 comandos invadiram o prédio, perseguindo o resto dos membros do MRTA antes que conseguissem chegar ao segundo andar.
 
Ao mesmo tempo em que ocorreram as explosões, duas outras táticas foram executadas. Uma investida direta foi feita na frente do edifício por 20 comandos, que se juntaram aos outros companheiros que já haviam entrado por baixo do edifício. Um terceiro grupo de comandos chegou ao segundo piso, subindo pelas escadas externas e, em seguida, explodiu uma porta à prova de granadas e começou a evacuar os reféns. No final, todos os 14 terroristas foram mortos, assim como dois comandos e um refém que morreu de parada cardíaca após ser atingido na artéria femoral por estilhaços de uma granada dos terroristas.
Hoje, a réplica da embaixada utilizada para preparar a missão foi transformada em um museu para celebrar o sucesso da operação. O dia 22 de abril foi declarado como dia nacional de lembrança para homenagear aqueles que morreram durante a Operação Chavín Huántar.

IWI: Lança a UZI PRO

Excepcionalmente leve, compacta, precisa e confiavel, a UZI PRO é ideal para uso por Forças Especias e Segurança de VIPs em ambientes de combate em espaços fechados
 
 
 
 
Excepcionalmente leve, compacta, precisa e confiavel, a UZI PRO é ideal para uso por Forças Especias e Segurança de VIPs em ambientes de combate em espaços fechados
Ramat Ha'Sharon, Israel-  A Israel Weapon Industries (IWI),líder na produção de  armas leves provadas  em  uso por organizções governamentais, forças armadas e agencias de segurança de todo o mundo, apresentará a nova submetralladora UZI (SMG) de 9 mm, a UZI PRO, na FIDAE, la Feria Internacional del Aire y del Espacio (Santiago, Chile, Marzo 27-Abril 1) e na  LAAD Security (Río de Janeiro, Brasil, Abril 10-12). Foram as primeiras apresentações desta arma em feiras internacionais.

Desenvolvida em colaboração com as Forrças de Defesa de Israel (IDF), a SMG UZI PRO de 9 mm  é a mais nova membra da legendária família UZI, uma das famílias de armas mais populares, com milhões de unidades vendidas em todo el mundo.  Excepcionalmente leve e compacta, aa UZI PRO é a  solução  ideal para portar de modo discreto (oculta) ou de forma ostensiva na missões de imposição da lei e proteção de  VIPs e Forças Especiais (SOF).


Ergonomicamente projetada e  fácil de usar tanto por destros como canhotos, oferece operação com con ferolho fechadodo para máxima precisão e segurança. Com muitos de seus componentes fabricados em  materiais poliméricos avanzados, as características da UZI PRO incluem trilho Picatinny, culatra ergonômica, e botão de liberação do carregador de munição id~entico aos de pistolas. Disparo totalmente automático e  tiro a tiro  e culatra adaptável ao ombro.

Segundo Uri Amit, CEO da IWI, “Temos orgulho de apresentar a próxima generação  da UZI, provavelmente a família de armas más renomada e amplamente vendida em todo o mundo, depois de extenso desenvolvimento  em colaboração con as Forças de Defesa de Israel (IDF). Nosso objetivo era incorporar os últimos avanços tecnológicos sem comprometerla extremamente comfiável e mundialmente reconhecida UZI, a fim de torná-la mais  ergonômica e fácil de usar e equipada para responder ao leque completo de cenários em que são empregadas as armas modernas.  Este objetivo foi a alcançado plenamente. Mesmo que recentemente apresentada ao mercado,nossos clientes já mostram um grande interêsse  e confiamos que este já teremos milhares de armas vendidas em todo o mundo”.

domingo, 24 de junho de 2012

PROFORÇA - Mensagem do Comandante do EB

Fuzileiros Navais em sincronia

 
 
 
Fuzileiro naval brasileiro em preparação para patrulha motorizada no Haiti. [Foto: MB]
  
Mais de 5,7 milhões de pessoas são afetadas por desastres naturais no hemisfério ocidental a cada ano. Dentro da região que engloba Caribe, América Central e América do Sul, estima-se que, aproximadamente, três quartos da população vivem em áreas sob risco de ameaça à saúde pública e um terço vive em áreas altamente expostas a perigos como terremotos e deslizamentos de terra.

Acrescente-se a essas ameaças o impacto que cada país na região também enfrenta com o narcotráfico. Tais perigos requerem a assistência dos corpos de Fuzileiros Navais, o que, algumas vezes, envolve o trabalho conjunto das forças de vários países.


A integração de múltiplas unidades de corpos de Fuzileiros Navais para enfrentar esses diversos desafios não pode ocorrer pela primeira vez após um desastre ou em meio de uma busca a alguma organização do narcotráfico. É por isso que corpos de Fuzileiros Navais da região, em todos os escalões, têm reuniões periódicas para colaborarem no compartilhamento de informações e treinamento.
Líderes dos Fuzileiros Navais se encontram
Os Fuzileiros Navais têm uma longa história no trabalho e treinamento em grupo para mitigar efeitos de desastres naturais e da ameaça do narcotráfico na região. Desde 2001, líderes do alto escalão dos Fuzileiros Navais têm se reunido a cada dois anos na Conferência dos Líderes dos Fuzileiros Navais das Américas (MLAC, por sua sigla em inglês), um fórum para construir parcerias, onde os comandantes discutem questões regionais de comum interesse. Durante a última MLAC, realizada entre 29 de agosto e 2 setembro de 2011, em Lima, no Peru, Fuzileiros Navais discutiram técnicas e lições aprendidas durante operações de paz, ajuda humanitária e operações de ajuda para desastres.

Líderes dos Fuzileiros Navais da Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Estados Unidos participaram da MLAC 2011. Os líderes concordam que esse tipo de colaboração é fundamental para a cooperação em matéria de segurança.

O Almirante Héctor Julio Pachon Cañón, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais da Colômbia, disse à Diálogo, durante as conferências da MLAC, que “estratégias combinadas e conjuntas são concebidas e integradas para combater o crime transnacional que afeta todo o hemisfério”. O Almirante-de-Esquadra James Amos, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, disse à Diálogo que “sozinho, nenhum de nós tem todas as respostas para estes complexos desafios, mas juntos, podemos combinar nossas experiências individuais para o benefício mútuo de todos.”
A MLAC 2011 também abordou temas como ameaças comuns à segurança, tal como o narcotráfico na região, o qual se estende além das fronteiras dos países produtores para toda a área, tomando a forma de violência e de economias paralelas que prejudicam o crescimento econômico. “Todos nós concordamos que o narcotráfico é simplesmente uma ameaça que não respeita fronteiras”, falou o Almirante Luis Ramos Vargas. “Isto [o narcotráfico] não se limita ao Peru, Colômbia e Bolívia; todos os países da região acabam se tornando países de trânsito, locais onde as drogas são escondidas para depois serem transportadas para Europa, Estados Unidos e Ásia.”
 
Embora os corpos de Fuzileiros Navais da região possuam diferentes missões, as qualidades inerentes às unidades dos Fuzileiros Navais são de grande auxílio para a garantia da segurança e o aumento da força das autoridades antidrogas na região. “Os corpos de Fuzileiros Navais são unidades bem flexíveis para que suas capacidades possam ser rapidamente empregadas, e isso pode ser uma ferramenta muito útil para os Estados”, disse o Capitão-Tenente Gerardo Priguetti, comandante dos Fuzileiros Navais do Uruguai.
No caso da Colômbia, ao trabalharem ao lado de outros componentes da Marinha Nacional, [unidades de Fuzileiros Navais] mostram resultados tangíveis, tais como a interdição de grandes quantidades de compostos líquidos e produtos químicos utilizados na produção da cocaína; como também o confisco de várias toneladas de cloridrato de cocaína prontas para serem importadas por outros países”, falou o Alte Pachon Cañón.
“Isso [a conferência] nos permite ver, abrir nossas mentes para a realidade de outros corpos de Fuzileiros Navais”, disse o CT Gerardo Priguetti. “Essas reuniões nos permitem ajudar e a ter diferentes pontos de vista sobre problemas em comum.”
De um posto para outro
Fuzileiros Navais de toda a América Latina e Caribe estão indo além, ao realizarem também reuniões entre líderes militares do alto escalão para consolidar esforços contra tais ameaças de segurança. Militares do alto escalão dos corpos de Fuzileiros Navais, representando Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai reuniram-se pela primeira vez entre 4 e 7 de abril de 2011, durante a Conferência dos Líderes Oficiais do Alto Escalão dos Fuzileiros Navais das Américas (SEMLAC, por sua sigla em inglês) na base militar do Círculo dos Suboficiais, em Bogotá, na Colômbia.
A SEMLAC está para se tornar um evento bianual, a ser realizado em vários locais de toda a América Latina, para que sejam construídas fortes parcerias no trabalho direcionado à segurança regional. O evento foi co-organizado pelos corpos de Fuzileiros Navais da Colômbia e dos EUA para fornecer um fórum de discussão sobre cooperação na segurança regional e treinamento contra ameaças na região para líderes oficiais do alto escalão.
As reuniões entre líderes dos corpos de Fuzileiros Navais têm fornecido inúmeros benefícios às colaborações militares. O intercâmbio profissional entre forças de infantaria naval tem crescido na região, programas de treinamento dos Fuzileiros Navais têm melhorado como resultado das lições aprendidas em grupo e a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH) tem recebido melhor suporte das infantarias navais.
Fontes: www.marina.mil.pe, Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde, Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários

SELEX ELSAG e o Exército Brasileiro assinam contrato para a conclusão da atualização do sistema de comunicações táticas SISTAC

São Paulo, 20 de junho de 2012 - A SELEX Elsag, uma empresa do grupo Finmeccanica, assinou um contrato com o Exército Brasileiro para concluir a atualização do sistema de comunicações táticas SISTAC. Este contrato segue e completa aquele assinado no início de 2011, para um investimento total de mais de 5 milhões de euros e uma extensão de garantia para 3 anos. As atividades de atualização serão concluídas no início de 2013.

O SISTAC é um sistema de comunicações táticas baseado em cabines shelter, que está implantado na região sob a jurisdição do Comando Militar do Sul para fornecer suporte à 3 ª Divisão do Exército Brasileiro.

Operando desde 1998, utilizado pelo 1º Batalhão de Comunicações de Santo Ângelo, no estado do Rio Grande do Sul, o SISTAC foi o primeiro sistema deste tipo a ser adquirido pelas Forças Armadas Brasileiras. Trata-se de uma rede integrada de comunicação digital multi-serviços, capaz de fornecer serviços de voz e dados, em claro e criptografados, e também a interface com redes externas e com sistemas de rádio convencionais. Com a atualização completa, a versão modernizada do sistema poderá contar com rádio enlaces digitais de última geração, roteadores switch multi-serviços, encriptadores e um avançado sistema de gerenciamento de rede. Todos estes elementos vão permitir uma arquitetura "dat a-focused", que é um primeiro, mas importante passo no processo de implementação das chamadas "Network-Enabled Capabilities" do Exército brasileiro.

Neste sentido, o General Antonino dos Santos Guerra Neto, Comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro (CCOMGEX), afirma que: "A implementação da 2ª fase da revitalização (upgrade) do Sistema Tático de Comunicações da 3ª Divisão de Exército (SISTAC/3ª DE) é o reflexo de um processo contínuo de adequação tecnológica e de investimentos na Área de Comando e Controle (C2), necessários para se elevar ao "Estado da Arte" as Comunicações do Exército Brasileiro."

A SELEX Elsag é ativa no mercado brasileiro desde os anos 90, através da subsidiária SELEX Communications do Brasil. A presença local se tornou a chave para o sucesso, tendo a oportunidade de trabalhar em sinergia com o cliente, fornecendo soluções que atendam suas necessidades e criando condições para garantir a continuidade dos negócios. Hoje, a SELEX Elsag fornece ao Exército sistemas táticos de comunicações de área e suporta as operações das forças especiais do Exército e da Marinha, graças a soluções globais para atender às necessidades de Forças Armadas cada vez mais engajadas em outras frentes do que a tradicional da Defesa.

Com uma ampla gama de soluções de comunicação, automação e segurança, a SELEX Elsag é ativa no país em outras áreas de negócio civil, por exemplo, na Administração Pública (Correios, Governos Regionais, Polícia, etc ), nos transportes (metrô, ônibus, trens) e empresas privadas do petróleo, eletricidade e serviços públicos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Mundo da Legião


A Legião Estrangeira foi criada em 1831, como uma unidade para voluntários estrangeiros, porque estava proibido recrutar estrangeiros no Exército Francês depois da Revolução de 1830.


Foi utilizada principalmente para proteger e estender o império colonial francês durante o século XIX, mas também tomou parte em todas as guerras feitas pela França incluindo as européias como a Guerra franco-prussiana e nas duas Guerras Mundiais.

A pesar de ser considerada um anacronismo, por muitos, a Legião Estrangeira tem persistido como parte importante do Exército Francês. Sobreviveu a três Repúblicas, um Império, duas Guerras Mundiais, o início e fim do sistema de conscrição, o desmantelamento do Império Colonial Francês a perda do seu berço de origem a Argélia.
A Legião Estrangeira Francesa é conhecida por ser uma unidade militar de elite, treinada não somente nas habilidades militares tradicionais, mas com um forte “esprit de corps” entre seus membros. Como os soldados vêm de países diferentes, com culturas diversas, isto reforça os laços para trabalhar como uma equipe.
Os treinamentos e instruções são descritas muitas vezes como “brutais”, não só pela demanda física como extenuantes no campo psicológico. Isto leva a uma alta taxa de deserção, em especial nas primeiras etapas do legionário. A Legião se defende afirmando que a guerra também é brutal. O fato é de que o Legionário entra em combate mais de uma vez no seu período de 5 anos de serviço.
No passado , a Legião constituiu uma via de escape para criminosos, aventureiros e aqueles que querem mudar de vida. Ainda hoje aceita recrutas com identidades falsas. Porém são investigados para evitar a entrada de criminosos fugitivos da justiça, porém não se importa se possuem antecedentes. Assim a Legião Estrangeira tem uma aura de romantismo, que a converteu em um ícone do cinema e da literatura.


As fotos deste ensaio mostram Legionários provenientes dos mais diferentes recantos do mundo. Lutam a mando da frança no Afeganistão, como também no Congo. Ou em qualquer outro local que forem designados.


Rio+20 - Operações Especiais da FAB em Prontidão


Mais de 1.300 militares garantem a tranquilidade das comitivas que passam pelos aeroportos do Rio de Janero e pela Base Aérea do Galeão durante a Rio + 20. Mas, se alguma situação fugir do controle durante desembarque e embarque dos Chefes de Estado, a segurança estará nas mãos de um grupo de elite da Força Aérea Brasileira. Trata-se do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), unidade especializada em operações especiais.



Com máscaras negras sobre o rosto e mantendo o anonimato, os homens do EAS participam da Rio + 20 sem serem vistos, mas de olho nas aeronaves que trarão ao Rio de Janeiro 66 comitivas estrangeiras. O trabalho das Forças Especiais nas missões de Contraterrorismo pode ir desde o acompanhamento à distância até, em último caso, retomar uma aeronave militar sob controle hostil.


"Não basta só ter coragem. É preciso também estudar muito, ter conhecimento doutrinário, estar ligado nas mais recentes estratégias utilizadas ao redor do mundo", explica um Capitão formado em Infantaria pela Academia da Força Aérea e com cursos de Comandos e Operações Especiais, paraquedismo, mergulho, salto livre, tiro de precisão (sniper), dentre outros. Dependendo da missão, cada membro do grupo precisa utilizar várias técnicas e utilizar armamentos e equipamentos que variam de acordo com a situação tática, como óculos de visão noturna (NVG).

 
Apesar das qualidades individuais, a tropa treina inúmeras vezes cada uma das chamadas "hipóteses de emprego". "Nosso objetivo é estarmos prontos caso seja necessário atuar", afirmou outro militar dessa tropa de elite. Para entrar no grupo é preciso passar por um rigoroso processo seletivo, que inclui as capacidades físicas e psicológicas.

Além das Operações Especiais, o EAS participa de missões de busca e resgate, como nos casos de aeronaves que se acidentam na região amazônica. Um exemplo foi a queda de um avião da Varig em 1989, em São Félix do Xingu (MT), quando 42 sobreviventes foram salvos. O Esquadrão também atuou enchentes de Santa Catarina, em 2008, e acidentes com aviões da Gol, em 2006, e Air France, em 2009.