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quarta-feira, 28 de março de 2012

INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL – IMBEL. Tradicional fornecedora do Exército Brasileiro

DESCRIÇÃO
Este artigo tem o objetivo de apresentar as armas leves de um dos grandes fabricantes de armas do Brasil. A Industria de Material Bélico do Brasil, ou simplesmente Imbel. Criada no inicio da década de 70, o seu produto inicial e mais popular foi o famoso fuzil FAL, do qual a Imbel passou a montar no Brasil depois da patente do projeto ter expirado. Uma coisa interessante sobre a Imbel é que existe uma grande controvérsia sobre ela, pois muitos apreciadores de armas têm criticas a ela, enquanto que outros especialistas têm um grande respeito pela qualidade de seus produtos. A Imbel demonstrou pontos muito positivos e outros pontos que poderiam melhorar. Como ponto positivo, eu aponto a extrema robustez das armas que eles produzem. Principalmente as pistolas, cuja qualidade é evidente. A precisão de suas armas é muito boa também, evidenciando o padrão de qualidade dos processos de fabricação das peças de seus produtos, principalmente o cano. Como ponto a melhorar, eu aponto que o peso de suas armas, normalmente é maior que de suas similares, particularmente as pistolas de calibre 380 ACP, de forma que dependendo de quem usa, pode se sentir incomodado com o porte. Outro ponto, diz respeito a empresa em si. A Imbel deveria investir mais em novos produtos ao invés de apenas manter em sua linha de montagem armamentos cujo projeto são relativamente antigos. Para se ter uma idéia do que eu estou falando é só observar o caso das pistolas. Todas as pistolas são derivadas do modelo M-1911 (referencia ao ano de seu projeto), projetadas pelo genial John Moses Browning.
 
FUZIL AUTOMATICO LEVE FAL.
Acima: O fuzil FAL, acima e o compacto Para FAL, foram um marco na história da Imbel como fabricantes de armas para o mercado militar. A Imbel mantém o FAL em produção sendo uma das ultimas empresas do mundo a manter a linha de montagem deste antigo modelo.
O Exército Brasileiro é o principal cliente da Imbel graças a o fato do armamento padrão da infantaria ser o velho e conhecido fuzil FAL, chamado de M-964 (referencia ao ano de 1964, quando foi adotado pelo Exército). O FAL é totalmente construído pela Imbel e o cano, forjado a frio, é extremamente resistente. A Imbel produz o FAL nas versões M-964 e M-964 A1 (versão pára-quedista com cano mais curto e coronha rebatível). Embora seja um projeto antigo, ainda permanece em produção. Para conhecer mais detalhes do FAL entre no artigo deste blog que trata especificamente sobre ele no link: FAL. A Imbel produziu uma versão do FAL no mesmo sistema de funcionamento, ou seja, aproveitamento de gases com ferrolho basculante, porém com o calibre menor 5,56X45 mm, porém o armamento foi considerado pesado e não tão preciso e por isso não teve uma aceitação no mercado.
FICHA TÉCNICA ( IMBEL FAL – M-964)
Fabricante: Imbel Brasil
Tipo: Fuzil de assalto
Sistema de operação: Aproveitamento de gases e ferrolho basculante.
Calibre: 7,62X51 mm (308 Winchester).
Peso: 4500 g.
Comprimento: 1,10 m
Comprimento do cano: 21 polegadas (533 mm)
Capacidade: 20 tiros.
Acabamento: Pintura negra feita a fogo.
Velocidade do projétil na boca do cano: 838 m/seg.
Cadencia de tiro: 700 tiros/ min.
Alcance de uso: 600 m.

MD-97. ENTRANDO NA ERA DO FERROLHO ROTATIVO.
Acima: O fuzil MD-97LC representa uma nova abordagem da tradicional fabricante brasileira no desenvolvimento de armas de assalto.
Visando substituir o FAL no mercado e principalmente conseguir um contrato com o Exercito Brasileiro, a Imbel desenvolveu um novo fuzil, chamado MD-97, em calibre 5,56X45 mm, seguindo uma tendência mundial no uso deste pequeno calibre. Além do calibre a Imbel usou no projeto um novo sistema de funcionamento que ainda não havia sido usado em nenhum de seus produtos. O sistema de ferrolho rotativo com aproveitamento de gases foi um desafio para o pessoal a engenharia da Imbel e também segue uma tendência nesse tipo de armamento, graças a uma maior confiabilidade mecânica amplamente testada em combate. Para conhecer mais do MD-97, entre no link do artigo feito sobre ele neste Blog no link: MD-97.
Embora o armamento tenha apresentado boa precisão, algumas falhas relacionada a quebra do percussor, forçaram a Imbel a modificar o projeto e ainda, buscar o desenvolvimento de um novo fuzil, ainda não apresentado, porém com alguns protótipos em testes na fabrica de Itajubá.
FICHA TECNICA MD-97LC
Fabricante: Imbel; Brasil
Tipo: Fuzil de assalto
Sistema de operação: Aproveitamento de gases e ferrolho rotativo.
Calibre: 233 Remington (5,56 x 45 mm).
Peso: 3700 g (descarregada).
Comprimento do cano: 435 mm (330 mm o modelo MD97 LC).
Capacidade: 30 tiros carregador STANAG (M16 /AR15).
Acabamento: Pintura negra em tinta epóxi curada em estufa.
Velocidade do projétil na boca do cano: 950 m/seg.
Cadencia de tiro: 900 tiros/ min.
Alcance de uso: 600 m (97 L/F) e 300 m (97LC e LM).

AGLC. UM SNIPER BRASILEIRO
Acima: A fuzil AGLC usa o clássico e confiável sistema Mauser de funcionamento pra garantir sua precisão em tiros de "comprometimento".
As forças armadas e de segurança do Brasil sempre foram carentes de um armamento especializado pra tiros de precisão que fosse de origem nacional, obrigando ao comando destas forças a arcarem com custo elevados na aquisição e manutenção de armamentos importados. A Imbel percebendo esta lacuna resolveu desenvolver um armamento especifico para esta tarefa. Surgiu ai o fuzil AGLC cujo projeto teve inicio no ano 2000. O AGLC faz uso do sistema de operação Mauer e calça o tradicional e potente calibre 7,62X51 mm, amplamente utilizado na função de “sniping”, O cano forjado a frio é do tipo flutuante e permite uma precisão de 1 MOA e alcance efetivo de 600 metros. O AGLC foi adotado pelo exercito brasileiro e por muitas forças policiais do Brasil.
FICHA TÉCNICA AGLC
Calibre: 7,62X51 mm.
Operação: Ação mauser.
Comprimento: 120cm.
Comprimento do cano: 609 mm (24 polegadas).
Capacidade: 5 tiros no carregador mais um na câmara.
Mira: telescópica.
Peso: 4,7Kg (vazia).
Velocidade do projétil: 820 m/seg (boca do cano).
Alcance efetivo: 600 Mts.

PISTOLAS M-1911. CONSOLIDANDO A BOA FAMA.
Acima: A fabrica de armas norte americana Springfield Armory usa em sua linha de montagem das pistolas M-1911 peças fornecidas pela Imbel. Reconhecimento internacional da qualidade da fabricante brasileira.
A Imbel tem em suas pistolas um fator de consolidação da qualidade de suas armas. O padrão usado em todas as pistolas Imbel é o M-1911, em diversas configurações e calibres. Inicialmente, a Imbel começou a fabricar no Brasil uma cópia da famosa pistola Colt M-1911 A1, em 1968 e desde então, o processo de produção e modificações foram sendo introduzidos ao modelo, que foi sendo otimizado para tarefas distintas como a modalidade esportiva do tiro pratico, onde, especialmente obteve sucesso entre os praticantes deste interessante esporte. Um modelo que foi bastante comercializado foi a TP-45 com acabamento com ferrolho oxidado (negro) e armação inoxidável (prateada) gerando um modelo, especialmente bonito. O modelo 1911 foi fabricado nos calibres 380 ACP (MD-1 A1); 9 mm (M-973); 45 ACP (M-911, TP e TP Plus). Os modelos mais recentes destas pistolas foram construídos com a armação modificada e com carregadores bifilares de grande capacidade. A nomenclatura "GC" (grande capacidade) é o indicativo dos modelos com tais características.
FICHA TECNICA M-1911
Calibre: 45 ACP.
Capacidade: 7+1 tiros.
Comprimento do cano: 5 polegadas.
Comprimento total: 222 mm.
Sistema de operação: Ação simples.
Mira: Alça e massa fixa.
Acima: O modelo MD-1N foi a primeira pistola nacional em calibre 380 ACP em sistema de ação simples. Trata-se de uma robusta e confiável pistola de uso permitido no Brasil.
EXPERIÊNCIA DE TIRO
Minha experiência com Imbel é limitada as suas pistolas. Pude usar o modelo M-911 em calibre 45, a MD-1 GC em calibre 380 e a MD-1N em calibre 380 com carregador monofilar.
As conclusões que posso fazer da experiência com tais modelos é que são armas pesadas (particularmente as de calibre 380 ACP), o que justifica o maior controle de seu recuo, absorvido pelo peso geral do armamento; São armas extremamente robustas, com visível durabilidade. Eu não gosto muito do sistema de ação simples, o que não deprecia em nada sua qualidade apreciada por muitos atiradores, de forma que essa minha opinião é meramente pessoal. As travas incorporadas ao modelo incomodam um pouco para o porte e considero importante um treinamento mais assíduo com esses modelos a fim de evitar acidentes por uso inadequado. No geral, costumo recomendar os modelos de pistolas Imbel para uso esportivo, especificamente, porém, quero salientar que, as pessoas que gostam do modelo de ação simples e que aceitem a responsabilidade de treinar mais vezes, terão na Imbel uma confiável companheira de defesa.
Acima: Soldados do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) Policia Militar de Minas Gerais treinam ações táticas com seus fuzis MD-97LC.

Taser - Pistola de choque pode ser fatal, diz médico


A arma de choque elétrico modelo Taser usada pela polícia australiana para deter o brasileiro Roberto Laudisio, morto na madrugada de domingo, tem como efeito a incapacitação neuromuscular. O tiro tem o objetivo de debilitar temporariamente o alvo, como afirma o fabricante. Mas, segundo a Anistia Internacional, essa não é a única consequência. Para a entidade, o armamento é perigoso e pode matar. De 2001 até fevereiro de 2009, 500 pessoas pessoas morreram nos Estados Unidos após serem atingidas pela descarga elétrica, segundo a ONG.

A pistola funciona através de um sistema de propulsão, que lança dois dardos a uma distância de até dez metros. Estes dardos penetram na roupa do suspeito, aderem ao corpo e liberam a descarga elétrica.

A Taser produz cerca de 50 mil volts, mas, segundo Marcelo Corbage, instrutor de armamento e capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), apenas pulsos de 5 mil volts atingem de fato o corpo do alvo, já que o restante é dissipado. Além do BOPE, no Rio, a arma é utilizada pela Guarda Municipal, pelo Batalhão de Choque da PM e pelo patrulhamento turístico da PM.

Chefe do setor de cardiologia do Hospital Municipal Souza Aguiar, o médico Marco Antônio Araújo explica que, do ponto de vista cardiológico, um choque, mesmo baixo, de cerca de 50 miliampères, pode causar parada cardíaca ou levar a uma arritmia fatal.

- O coração tem um ciclo elétrico e é comandado por marcapassos fisiológicos. Se um estímulo elétrico for aplicada no final desse ciclo, o coração pode fibrilar, que é quando perde a função de bombear de modo eficaz o sangue, ou parar. Nesses casos, o socorro precisa ser imediato - diz Araújo.

Em seu site, a Taser diz que há mais de 250 estudos médicos que comprovam a segurança da tecnologia. E que US$ 4,5 milhões foram investidos em pesquisas nos últimos cinco anos. Apresenta ainda um estudo que diz que 99,75% das pessoas atingidas não tiveram danos significativos.

- Das centenas de pessoas que perderam vidas nos EUA pode-se concluir que em dezenas de casos houve um mau uso da força. É inaceitável - diz Susan Lee, do Programa para a América da Anistia Internacional.

Segundo Corbage, uma carga acima de 10 ampères pode ser fatal:
- Se ele foi atingido no pescoço, há grande chance de sufocamento e obstrução da epiglote. Há que se ver ainda se na hora em que o menino caiu no chão, os policiais não acabaram sufocando-o. Ou se houve contusão na cabeça.

terça-feira, 27 de março de 2012

Taser é vendido pela internet por até R$ 500,00

Aparelho restrito e fiscalizado por Exército e Polícia Federal está disponível para usuários em site de compra livre 
O Taser - aparelho cujos choques culminaram na morte do paulistano Roberto Laudisio Curti na Austrália - é facilmente encontrado em sites de compra e venda pela internet no Brasil. O produto, controlado pelo Exército, é de aquisição restrita a órgãos de segurança pública ou privada. O preço varia entre R$ 220 e R$ 500.
 
Em um dos anúncios, o vendedor explora o fato de a arma ser "muito usada pela polícia americana" e coloca fotos de policiais fardados segurando o Taser. Em outro, há uma ilustração de uma pessoa levando o choque - mas nunca é especificado que a arma pode ser letal. A eficiência do produto e a capacidade de atingir um alcance de até 5 metros também são alardeados.
Na maioria dos casos, os anúncios explicam que o produto não está disponível para entrega imediata e depende de importação. O valor do frete é de R$ 40 e, segundo os vendedores, a arma demora cerca de 35 dias para chegar à casa do comprador. Acessórios, como capa e cartuchos extras, também são negociados.
Muitos anúncios aproveitam o nome da marca Taser para vender outros aparelhos de choque, mais brandos e permitidos pela legislação. As armas proibidas são as que dão choque a distância - como a que foi usada contra Roberto na Austrália. As chamadas armas de choque elétrico "de contato", que funcionam apenas quando encostadas na pele, não são de uso restrito.
O Exército Brasileiro controla apenas as armas de pressão por ação de gás comprimido, que lançam dardos energizados a pequenas distâncias, como o Taser.
Segundo o Exército, três tipos de órgãos podem adquirir Tasers. Primeiro, os de segurança pública e Guardas Municipais, que compram diretamente no fabricante estrangeiro. Depois, empresas de segurança privada, com autorização da Polícia Federal e do Exército para importar esse tipo de arma, que não é fabricada no Brasil. Por último, outros órgãos públicos podem ser autorizados a comprar, de acordo com a necessidade.
A arma não pode ser vendida em nenhuma loja de comércio especializado, nem pela internet, a cidadãos comuns sem prévia autorização de autoridades.
Para o advogado criminalista Ademar Gomes, comprar e vender Taser configura conduta criminosa. "A pessoa pode ser indiciada criminalmente por vender ou possuir um produto proibido. É que nem droga, cujo comércio é proibido e a posse, em alguns casos, também", afirma.
Vácuo legislativo. O fato de a arma não ser tipificada como letal nem ser arma de fogo dificulta, na opinião de outro especialista, a aplicação da lei.
"No meu ponto de vista, existe um vácuo legislativo em relação ao Taser. A Lei 10.826 de 2003, que trata do assunto, fala especialmente em arma de fogo, e o Taser não tem essa definição legal. Então não se encontra na atual legislação uma forma de enquadrar a aquisição dessa arma como crime", explica o criminalista Maurício Silva Leite, do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados e presidente da Comissão de Cumprimento de Penas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP).
A maioria dos anúncios de venda dos Tasers vem do site MercadoLivre.com e são de vendedores de todo o Brasil, principalmente de Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.
A Assessoria de Imprensa do site afirma que o uso desse tipo de arma de choque com efeito paralisante a distância tem venda proibida no Brasil. "Ao ser identificados anúncios com o produto em questão, o MercadoLivre se reserva o direito de retirar imediatamente a oferta do ar, bem como inabilitar o usuário", informa a nota.
Também é possível pelo próprio site denunciar quem está vendendo produtos ilegais.

sábado, 24 de março de 2012

HECKLER & KOCH XM-8. Da ficção cientifica para realidade

DESCRIÇÃO
O famoso fuzil AR-15 ou M-16, como é conhecido a sua versão de fogo automático em uso por diversas forças armadas mundiais, incluindo o poderoso exercito dos Estados Unidos, já é um “cinquentão”. Sim é isso mesmo. O armamento predileto da imprensa sensacionalista desse país já bateu nos 50 anos desde a entrega dos primeiros protótipos para o exercito dos Estados Unidos, fato esse, que se deu em 1958. Depois de meio século de serviço em muitos conflitos e mesmo em mãos de agentes da lei em diversos países, é natural esperar que as forças que o usam comecem a estudar possíveis sucessores do M-16.
O exercito dos Estados Unidos estavam tendo problemas com o programa OICW XM-29 que desenvolvia um armamento híbrido composto por um lançador de granadas semi-automático de 20 mm e um fuzil em calibre 5,56 X 45 mm que visava a substituição do M-16. Com o cancelamento deste projeto, o exercito dos Estados Unidos começou a estudar um novo fuzil que fosse mais leve, econômico e confiável que o modelo M-16 A2/A3 e sua carabina M-4 A1. Foi decidido que seriam desenvolvidos o fuzil que estava integrado ao XM-29 enquanto que o lançador de granadas seria desenvolvido em separado, dando origem ao XM-25 já descrito no Blog Campo de Batalha Terrestre. O fuzil passou a ser chamado de XM-8, desenvolvido pela poderosa Heckler & Koch.
Acima: Um soldado posa com seu XM-8 com a manopla de manejo montada no trilho sob a telha. O XM-8 foi projetado visando facilitar ao máximo a montagem de acessorios na arma.O XM-8 tem seu funcionamento baseado no modelo G-36, também já apresentado neste Blog, ou seja, por ferrolho rotativo e aproveitamento de gases. O ferrolho rotativo apresenta sete “dentes” de trancamento. A Heckler & Koch projetou o XM-8 para que ele possa disparar 15000 tiros sem que seja necessária manutenção, assim como o G-36, podendo ser considerado como o fuzil mais confiável já construído. Para se ter uma idéia da extrema confiabilidade do XM-8 vou apresentar os dados de um teste levado a cabo pelo exercito dos Estados Unidos, em 2007. O teste compreendeu o disparo que nada menos que 60000 tiros com 10 exemplares de cada modelo de fuzil previamente selecionado. Os fuzis testados foram o HK XM-8, o FN SCAR MK-16, o HK-416 e a carabina M-4 A1. O resultado mostrou que o XM-8 apresentou falha de tiro em 127 vezes enquanto que o FN SCAR MK-16 falhou 226 vezes. O HK-416 apresentou 233 falhas e a carabina M-4 A1, em uso atualmente pelo exercito dos Estados Unidos e por um sem numero de forças militares e policiais do mundo apresentou 882 falhas.
Acima: O XM-8 foi exautivamente testado, inclusive em frente de batalha real, no Afeganistão.O desenho do XM-8 parece ter sido influenciado por algum filme de ficção cientifica. O sistema de trilhos para acessórios foi mudado para o padrão PCAP (Picatinny Combat Attachment Points). O sistema de trilhos picatinny MIL STD-1913 não se mostrou adequado a ergonomia do desenho do XM-8, além de que o sistema PCAP é mais pratico na montagem dos acessórios, pois não obriga a o soldado ter que fazer qualquer ajuste no acessório acoplado.
O sistema de ferrolho é ambidestro e mosntado na parte de cima do fuzil, sob a armação de transporte, na mesma posição que o G-36.
Como todos os fuzis modernos, o uso de plástico de alto impacto foi extensivamente usado permitindo uma significativa diminuição do peso total da arma. Outra interessante característica do XM-8 está no seu carregado de plástico de aspecto transparente, com capacidade de 30 tiros, e que permite ao soldado verificar instantaneamente a quantidade de munição disponível. Esses carregadores, do mesmo modelo usado no G-36, possuem pinos de encaixe laterais que facilitam o acoplamento de outros carregadores lado a lado, agilizando, assim, o recarregamento da arma.
O sistema de mira do XM-8 é composto por um elemento óptico que apresenta um ponto vermelho na lente. Além disso, ainda há a mira aberta que fica dobrada dentro da telha, acima do cano, quando não estiver sendo usada.
Acima: Nesta foto podemos ver um XM-8 longo, para tiros de precisão e o XM-8 com o lançador de granadas XM-320, de 40 mm.
O XM-8 é um sistema de arma modular podendo ser modificado para suprir a necessidade tática do momento através de troca de canos e telha assim como sua mira e acessórios. Assim o XM-8 pode usar um cano curto, de nove polegadas, para combates em ambientes apertados (CQC) como dentro de uma residência, ou ainda ser equipado com cano longo de 20 polegadas para tiros de precisão a maiores distancias. Esta versão pode ser usada como arma de apoio de fogo através da incorporação de um bipé de apoio para a soldado e um carregador de alta capacidade (100 tiros). A versão básica do XM-8 é um fuzil menor que os fuzis anteriores. Seu cano tem 12,5 polegadas enquanto que seu comprimento está em 84 cm (o M-16 padrão tem exatos 99 cm). A coronha é retrátil e com varias regulagens para se adaptar ao porte de qualquer soldado que for ser equipado com esta arma. O XM-8 pode ser equipado com um lançador de granadas XM-320 que na verdade é um lançador AG-36 fabricado nos Estados Unidos, com calibre de 40 mm.
Acima: Em feiras no segmento de armas e acessorios, o XM-8 costuma ser apresentado com diversas demosntrações de confiabilidade, como, por exemplo, enterrar o fuzil todo aberto, e depois desenterrar ele e disparar um carregador cheio sem apresentar uma falha se quer.O XM-8, mesmo com suas obvias qualidades, acabou sendo cancelado pelo exercito norte americano. Os motivos do cancelamento são relacionados com os elevados custos de se equipar toda a tropa com um fuzil novo, além de que a vantagem do XM-8 não é tão significativa frente ao M-16 de hoje para poder justificar o alto investimento necessário para substituir mais de um milhão de rifles M-16/ M-4. Fora isso, o comando das forças de operações especiais USSOCOM adquiriu o moderno fuzil SCAR para sua tropa, mostrando uma tendência ao exercito aceitar o projeto belga em caso de se resolver a substituição do atual fuzil.
Acima: Versão basica do XM-8.





Acima: Versão equipada com o lançador de granadas XM-320 de 40 mm.



Acima: Versão longa com cano de 20 polegadas e com carregador Beta de 100 tiros.
Acima: Versão curta, ideal para combate em ambientes fechados (CQC)

Acima: Versão conhecida como XM-8R, que competiu no programa SCAR do comando das forças especiais norte americana USSOCOM.


DESCRIÇÃO
Tipo: Fuzil automático
Miras: Mira Óptica com ponto vermelho (red dot); abertas padrão, e trilho PCAP para montagem de miras reflexivas e lunetas.
Peso: 2,65 kg (com carregador vazio e versão basica)
Sistema de operação: Tomada de gases e ferrolho rotativo
Calibre: 5,56 X 45 mm (223 Remington)
Carregador: 30 tiros (básico), 100 tiros (carregador Beta para apoio de fogo)
Comprimento Total: 84 cm (versão basica)
Comprimento do Cano: Variável de acordo com a versão entre 9 polegadas,12,5 (versão básica) e 20 polegadas (versão de apoio de fogo e de tiro de precisão)
Velocidade na Boca do Cano: 920 m/seg. (versão básica)
Cadencia de tiro: 750 tiros por minuto.

BELAS PALAVRAS


O texto abaixo foi proferido pelo presidente dos Estados Unidos da América Barack Obama no Memorial Day a alguns meses atrás e, em minha opinião deveria ser lido e entendido pelas nossas autoridades que se recusam a entender o significado do conceito "soberania e segurança publica" e suas implicações e responsabilidades para mante-la.
...É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar..."

segunda-feira, 19 de março de 2012

OPERAÇÃO NA FEIRA DE ACARÍ, FAMOSA ROBALTO!!! GOE RIO

Neste domingo foi realizada uma operação para a tretirada de ambulantes  em uma das mais famosas feiras de materiais roubados e furtados do Rio de Janeiro "A feira de Acarí". A operação contou com a participação de diversos orgão: COMLURB, SEOPe DCU. Foram empregados 40 operadores do GOE juntamente com o efetivo de outras inspetorias.

sábado, 17 de março de 2012

TREINAMENTO DE RETIRADA DE VITIMAS DE ÁREAS ALAGADAS - GOE RIO

Este treinamento foi realizado na praia do Aterro do Flamengo visando o aprimoramento físico e técnico dos integrantes da turma Alfa do GOE.