Quem sou eu
- Abrantes
- Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais
quarta-feira, 11 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
CURSO DE TÉCNICAS DE EMPREGO OPERACIONAL DE TONFA
O bastão Tonfa é um equipamento muito empregado por diversas forças de segurança publica e militares, por sua diversividade tanto para atacar como defender e ser utilizado em conduções e imobilizações. A GM Rio já dispunha deste bastão desde 1995, sendo usado apenas pelos GMs do GAE. Por depender de conhecimento técnico para manusear corretamente a Tonfa, foi criado este curso sendo ministrado pelo senei Marcos Almeida, que também é integrante do GOE. O foi realizado nas dependências do GOE, e contou com a presença dos GMs da Força Tática de Rio das Ostras. O curso tem a duração de 01 semana com a carga horária de 40 horas.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
GM RIO FORMA MAIS 1.000 GMs.
A Guarda municipal do Rio de Janeiro formou mais 1.000 novos agentes. A formatura foi realizada no Btl da Guarda Municipal, situado em São Cristovão contando com a presença de familiares e amigos dos formandos. Devido a quantidade de pessoas e forte calor, o GOE foi solicitado para atuar com o seu núcleo de socorrista, prestando os primeiros atendimentos para 70 pessoas entre convidados e formandos.
Operação na Ilha do Governador apreende 25 mil mídias piratas com ambulantes não autorizados
Uma grande operação de combate à desordem realizada pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), com apoio de guardas municipais do GOE, nesta quarta-feia, 21 de março, na Ilha do Governador, apreendeu 25 mil mídias piratas vendidas irregularmente em via pública por ambulantes não autorizados. Além das mídias, outros mil itens foram apreendidos, entre controles remotos, relógios, fones de ouvido, lanternas, calculadoras, pilhas, sombinhas e óculos.
Durante a ação, três pontos de energia clandestina foram desligados. Uma estrutura utilizada como ponto de mototaxi montada na calçada foi demolida. A fiscalização atuou no entorno do shopping Ilha Plaza, na Estrada do Dendê e no Cocotá.
- A operação realizada hoje na Ilha tem como objetivo reprimir o comércio ambulante não autorizado que ocupa as calçadas. Recebemos denúncias de moradores e a Ordem Pública intensificará as ações na região - disse Marcelo Maywald, subsecretário de Ordem Pública, que acompanhou pessoalmente a ação.
Participaram da operação 40 pessoas entre agentes da Seop, guardas municipais, garis da Comlurb e funcionários da Seconserva. Cinco caminhões foram utilizados na operação.
terça-feira, 3 de abril de 2012
72° BATALHÃO DE INFANTARIA - CAATINGA
Integrante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, possui uma área de responsabilidade que abrange, além dos municípios de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), mais de 38 municípios circunvizinhos, sendo 36 no sertão pernambucano e 02 no sertão baiano.
O sertanejo é antes de tudo um forte. Essa idéia de resistência do homem em face das agruras do semi-árido sertão brasileiro levou à designação, em 1982, do 72° BIMtz como responsável pela condução das pesquisas, dos estudos e dos exercícios operacionais em área de caatinga, para aquisição de conhecimentos e desenvolver a doutrina de emprego da tropa em operações nesse peculiar e árido ambiente operacional.
Sendo assim o 72° BIMtz é o responsável pela formação do combatente de caatinga. A instrução do combatente na caatinga é totalmente desenvolvida em uma das regiões mais inóspitas do mundo. A vegetação agressiva e espinhosa: o causticaste; o relevo modesto e ondulado; solos erodidos e muitas vezes pedregosos; a paisagem uniforme com aglomerados humanos esparsos e uma grande escassez de água. Tudo exige do homem um treinamento especial para suplantar tais dificuldades.
O uniforme do combatente da caatinga é diferente com aplicações em couro de cor amarronzada, lembrando os trajes dos vaqueiros da região, confunde o homem com o meio ambiente. A cobertura é dotada de abas, protegendo o rosto e a nuca contra o sol. Tanto a calça quanto a camisa apresentam reforços de couro no peito, nos braços e nas pernas, para melhor suportar a agressão da vegetação e do solo.
O Batalhão "General Victorino Carneiro Monteiro" é a presença marcante e positiva do Exército Brasileiro na região, identificando-se com a garra e a força combativa da gente do Nordeste Brasileiro.
O 72º Batalhão de Infantaria Motorizado, no período compreendido entre 30 de setembro de 1995 a 07 de abril de 1996, esteve em missão de paz em Angola, com base no Acordo de Paz, Protocolo de Luzaka e resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
OPERAÇÕES NA CAATINGA
PATRULHA
EMBOSCADA
ATAQUE
Sobrevivência na caatinga
Em meio à sequidão do Sertão, a visão de um umbuzeiro pode ser um verdadeiro oásis. A planta vira solução para quem quer matar a sede sob o sol inclemente da região. E o que fazer diante de aranhas, escorpiões? Estas lições são algumas das muitas ensinadas aos soldados do Exército no Centro de Instrução de Operações na Caatinga (CIOpC), subordinado ao 72° Batalhão de Infantaria Motorizado (72° BIMtz), que situa-se em imóvel da União, conhecido por Fazenda Tanque do Ferro, jurisdicionado ao Ministério da Defesa – Exército Brasileiro, passando a ser chamado de Campo de Instrução Fazenda Tanque do Ferro (CIFTF). A sua área é de 2.817,51ha . Localiza-se próximo a localidade de Jutaí, a 108 Km de Petrolina-PE.
O CIFTF está totalmente inserido em área coberta pelo bioma caatinga e é afastado em relação aos grandes centros urbanos. Tais características fazem deste campo de instrução um local perfeito para o desenvolvimento da doutrina e da pesquisa a respeito das operações militares em ambiente operacional de caatinga.
O CIFTF está totalmente inserido em área coberta pelo bioma caatinga e é afastado em relação aos grandes centros urbanos. Tais características fazem deste campo de instrução um local perfeito para o desenvolvimento da doutrina e da pesquisa a respeito das operações militares em ambiente operacional de caatinga.
Os soldados que fazem o estágio no CIFTF são distribuídos em vários batalhões do Exército no País - entre eles o 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72 BIMTz), em Petrolina. Por ano, acontecem em média sete estágios. Os alunos devem passar por este estágio para conhecer o ambiente onde a unidade militar está inserida. Além disso, outras organizações militares, como a Brigada de Infantaria Pára-quedista, sempre enviam militares para serem treinados na Fazenda Tanque de Ferro.
Os estágios de adaptação à caatinga duram até 15 dias e, nesse período, os militares recebem instruções sobre alimentos de origem vegetal e animal; processo de orientação na caatinga (bússola e GPS); efeitos do calor e primeiros socorros; características da área de operações.
Após uma semana de aula, os futuros combatentes de caatinga recebem uma "missão" e é aí onde colocam em prática todos os fundamentos adquiridos durante a semana de instrução. Na Fazenda Tanque de Ferro, que serve como base para o Centro de Instrução, há uma estrutura composta por alojamentos, casa-sede, copa, enfermaria e salas para instruções.
domingo, 1 de abril de 2012
BAE SYSTEMS L-85A2. A serviço de vossa majestade!
DESCRIÇÃO
O fuzil britânico L-85A2, a segunda geração de um conceito chamado Small Arms 1980 ou SA-80, um projeto de armas individuais que substituiriam o velho fuzil FAL inglês, também conhecido como L1A1 além de fornecer um novo fuzil de apoio de fogo L-86 LSW.
Os britânicos se inspiraram nos antigos projetos bullpup do inicio do século 20, para conseguir uma arma que fosse compacta e ao mesmo tempo precisa como um fuzil convencional. O primeiro modelo desse projeto foi o SA-80IW (individual Wapon), lançado em 1969, uma arma com desenho futurista, e carregado com uma munição exclusiva, o 4,85X49 mm. Porém, a Inglaterra, integrante da organização do tratado do Atlântico Norte (OTAN), acabou trocando de calibre para o 5,56X45 mm, que foi padronizado para as nações integrantes desta organização. Nascia assim o novo fuzil L-85A1. Estéticamente, muito similar ao modelo atual, o L-85A-1, apresentou muitos problemas mecânicos que colocaram em cheque a confiabilidade da arma, uma limitação que é inadmissível para um fuzil de combate.
Acima: Um soldado norte americano testa um fuzil L-85A1 ingles em um dos muito intercâmbios entre esses dois países irmãos.
Para solucionar os problemas relacionados a confiabilidade, a poderosa empresa alemã Heckler & Koch, ou “HK”, como é mais popularmente conhecida, foi contratada no ano 2002 para aperfeiçoar o projeto do L-85 (e do L-86). Após o processo de modernização pelo qual passou o L-85, o modelo foi rebatizado de L-85A2, e como resultado das mudanças, houve uma grande melhoria na confiabilidade mecânica e na precisão da arma.
O L-85A-2 funciona com ação de gases do disparo que movem, através de um pistão, um ferrolho rotativo com 7 ressaltos, que ejeta o cartucho deflagrado e posteriormente, coloca um novo cartucho na câmara. O L-85A2 tem uma cadência de 750 tiros por minuto.
Acima: Nesta foto podemos ver um L-85A1. Estéticamente, as diferenças entre a versão A1 e A2 é principalmente notada na alavanca de manejo do ferrolho, que no modelo A2 é uma peça montada verticalmente.
O L-85A2 possui um sistema de mira óptico exclusivo chamado de L-9A1 SUSAT (Sight Unit Small Arms) com aumento de 4X e com um reticulo em forma de “obelisco”, ao invés do tradicional reticulo em forma de cruz. Esse sistema óptico tem sido muito bem aceito pela tropa, pois permite engajamentos rápidos e boa precisão a distancia de até 650 metros. Originalmente o L-85 não facilitava a instalação de acessórios, porém atualmente existem kits que substituem a telha do L-85 por uma nova equipada com trilhos de acessório tipo picatinny, o que facilitou muito a integração de acessórios como o lança granada alemão L-17 em calibre 40X46 mm, fabricado pela HK. Esse lançador de granada tem um alcance de 400 metros para um alvo de área e de 150 metros para um alvo pontual.
Acima: Um soldado britânico no ambiente afegão portando um L-85A2. O uso nas areias do deserto do Iraque, na primeira guerra do golfo revelaram problemas de funcionamento do mecanismo do L-85A1, forçando uma reengenharia para tornar o L-85 uma arma confiável.
Uma versão sub-comapacta do L-85A2, chamada de L-22A2, foi fornecida as tripulações de carros de combate do exército britânico. Esta versão tem um cano de 17,4 polegadas e a telha foi substituída por uma manopla de manejo abaixo do cano. O comprimento total do modelo é de apenas 71 cm. O L-85A2 tem 78,5 cm de comprimento total e um cano de 20,4 polegadas.
Há, ainda, a versão de apoio de fogo, chamada L-86 LSW (Light Support Weapon), cujo cano é consideravelmente mais longo (26 polegadas) e com um bipé próximo a o final do cano. Esta versão usa o mesmo carregador de 30 cartuchos das outras versões do L-85, sendo, portanto, limitado, em termos de poder de fogo.
Acima: As tripulações de carros de combate do exercito britânico estão equipadas com a versão sub compacta do L-85, chamada de L-22A2.
Além da Inglaterra, somente a Jamaica usa este fuzil, evidenciando a pouca aceitação do modelo no mercado internacional. Embora existam varias forças armadas do mundo que adotam fuzis com a configuração bullpup, percebe-se que a maioria das forças armada ainda resiste a essa configuração. O motivo parece ser mais relacionado a um excesso de conservadorismo por parte das autoridades que são responsáveis pela aquisição de armamentos para suas forças armadas do que qualquer outra coisa.
Embora eu tenha uma preferência pela configuração convencional em fuzis, eu admito que a configuração bullpup traz alguns benefícios muito interessantes para o campo de batalha, como por exemplo, a diminuição do comprimento total da arma sem, com isso, ter que diminuir o tamanho do cano e conseqüentemente prejudicar as características balísticas da munição.
Acima: A metralhadora de apoio de fogo L-86A2 é a versão pesada do L-85A2. A limitação de munição imposta pelo carregador de 30 tiros é um fator negativo desse modelo.
DESCRIÇÃO (L-85A2)
Tipo: Fuzil de assalto.
Miras: Optica L-9A1 SUSAT (Sight Unit Small Arms).
Peso: 4,13 Kg (carregador vazio).
Sistema de operação:Aproveitamento de gases e ferrolho rotativo.
Calibre: 5,56 X 45 mm.
Comprimento Total: 78,5 cm.
Comprimento do Cano: 20,4 polegadas.
Velocidade na Boca do Cano:900 m/seg.
Cadência de tiro: 650 tiros por minuto.
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