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terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Santa Maria - Heróis que deram suas vidas
O Cabo Lucas Leite Teixeira e o Tenente Leonardo Machado de Lacerda morreram ao retornarem ao interior da Boate para salvar vidas.
O Cabo Lucas Leite Teixeira,ao centro, que retornou três vezes ao interior da boate, não voltando na última.
Durante o dia de domingo (27 Jan),o DefesaNet publicou fotos de heróis anônimos, que lutaram para salvar vidas, no que chamamos de tragédia de Santa Maria. Agora apresentamos dois membros do Exército. O Cabo Lucas Leite Teixeira, que retornou três vezes ao interior da boate, não voltando na última, e o Tenente Leonardo Machado de Lacerda, que retornou duas vezes ao interior, não retornando na última.
Das guarnições de Santa Maria a 3ª Divisão de Exército comunicou as seguintes mortes
Os nomes divulgados:
Brady Adrian Silveira - 2° Tenente, de Comunicações, servia na 13ª Cia Com, em São Gabriel/RS. Estava comemorando seu aniversário ocorrido no dia 26 de janeiro;
Daniela Dias de Matos – Capitã Médica
Diego Comin Silvestre – 3° Sargento era do Serviço de Intendência, da turma de 2009, e servia no 8º RC Mec, na guarnição de Uruguaiana. Natural de Santa Maria, havia iniciado suas férias na quarta-feira;
Leonardo de Lima Machado – Soldado
Leonardo Machado de Lacerda – 1º Tenente, era natural do Rio de Janeiro e tinha 28 anos. Formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2007, morava em Santa Maria e servia no 4º Regimento de Carros de Combate, em Rosário do Sul/RS;
Lucas Leite Teixeira – Cabo ver texto;
Luciano Taglia Pietra Espiridião – Soldado, natural de Nova Palma e morava em Santa Maria; e
Rogério Floriano Cardoso – Cabo
Brady Adrian Silveira - 2° Tenente, de Comunicações, servia na 13ª Cia Com, em São Gabriel/RS. Estava comemorando seu aniversário ocorrido no dia 26 de janeiro;
Daniela Dias de Matos – Capitã Médica
Diego Comin Silvestre – 3° Sargento era do Serviço de Intendência, da turma de 2009, e servia no 8º RC Mec, na guarnição de Uruguaiana. Natural de Santa Maria, havia iniciado suas férias na quarta-feira;
Leonardo de Lima Machado – Soldado
Leonardo Machado de Lacerda – 1º Tenente, era natural do Rio de Janeiro e tinha 28 anos. Formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2007, morava em Santa Maria e servia no 4º Regimento de Carros de Combate, em Rosário do Sul/RS;
Lucas Leite Teixeira – Cabo ver texto;
Luciano Taglia Pietra Espiridião – Soldado, natural de Nova Palma e morava em Santa Maria; e
Rogério Floriano Cardoso – Cabo
O Comando ainda ofereceu dois telefones – (55) 3222-5250 / 9961-7500 - para os familiares de parentes militares possam entrar em contato afim de obter mais informações.
O Comando da Aeronáutica informou que cinco militares da Guarnição perderam suas vidas, porém não informou os nomes ou postos.
Cabo do Exército Lucas Leite Teixeira
Cabo do Exército Lucas Leite Teixeira
O Cabo do Exército Lucas Leite Teixeira (centro). Segue texto da Comunidade; Profissão Militar no Facebook
LAMENTAMOS INFORMAR QUE FORAM CONFIRMADAS MAIS BAIXAS ENTRE OS IRMÃOS DE FARDA NO INCÊNDIO EM SANTA MARIA.
O Cabo Lucas Leite Teixeira (centro) morreu após salvar duas pessoas e retornar para buscar uma terceira.
Que o senhor dos Exércitos o receba em suas fileiras.
Um herói! Com que outra palavra podemos descrever alguém que retorna do caos e chamas e para salvar vidas? E que mesmo após trazer duas pessoas retorna para buscar uma terceira? Pois bem, só tenho a a agradecer por ter conhecido alguém com o caráter e a coragem de abrir a mão da própria vida para o bem de outras. Lucas Teixeira, o que você fez esta noite jamais será esquecido, hoje famílias agradecem seu feito de coragem , honrando a farda que vestimos de maneira mais grandiosa, simplesmente um orgulho a todos nossos companheiros de farda.
OBRIGADO POR TUDO, VÁ COM DEUS IRMÃO!
Tenente Leonardo Machado de Lacerda
(texto Zero Hora)
O instinto incontrolável de ajudar os amigos acabou custando a vida de Leonardo Machado de Lacerda, 28 anos, tenente da Cavalaria do Exército. Há cinco anos morando no Rio Grande do Sul, o carioca estava na boate Kiss quando o desespero tomou conta de todos que tentavam escapar da asfixia causada pela fumaça.
Em meio ao pânico e à gritaria, Lacerda chegou a tirar um amigo do estabelecimento e não hesitou em retornar para tentar resgatar outros que ficaram lá dentro. A ansiedade em salvar os colegas, porém, acabou encerrando a trajetória de um jovem apaixonado pelo serviço militar.
– Uma das maiores paixões dele eram carros blindados, ele estava muito feliz com a transferência para Santa Maria – conta o médico Carlos Sparta, 26 anos, que trabalhou ao lado de Lacerda em Rosário do Sul.
Nascido no Rio de Janeiro, o jovem mudou-se para o Rio Grande do Sul em 2008 para trabalhar no Exército. Permaneceu em Rosário do Sul até dezembro de 2012, quando recebeu a notícia da transferência para a cidade da região Central do Estado.
– Estive com ele há 15 dias no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, quando ele me falou das perspectivas de trabalhar na nova unidade. Ele gostava muito do Rio Grande do Sul – conta Lacerda.
Familiares viajaram do Rio
Ao saber da notícia da tragédia pela televisão na manhã de domingo, o médico imediatamente se preocupou com o amigo e tentou entrar em contato pelo celular.
– Chamou várias vezes e nada. Leonardo foi um grande companheiro, que sempre esteve ao lado dos amigos nas horas mais difíceis, até mesmo no momento que lhe custou a vida – disse, emocionado, o amigo.
O corpo de Lacerda foi reconhecido ontem em Santa Maria pelos pais, que moram no Rio de Janeiro.
ÁFRICA - Nas mãos do terrorismo Grupos radicais islâmicos encontram abrigo no norte do continente se aproveitando de governos enfraquecidos e da decadência econômica A A A O Deserto do Saara se estende como um imenso cinturão de areia por 11 países, acompanhado mais abaixo por uma faixa semiárida, conhecida como Sahel. O ambiente inóspito, aliado a uma governança débil e à falta de perspectivas econômicas para os mais jovens, tornou-se terreno fértil para a atuação de grupos extremistas islâmicos. Mali, Mauritânia e Líbia amargam um desemprego que atinge quase um terço da população. No norte da África, 274 milhões de pessoas vivem sob a ameaça do doutrinamento radical do islã. Um perigo que ganhou força depois da deposição e da morte do ditador líbio, Muamar Kadafi, em 20 de outubro de 2011, quando as armas e os guerrilheiros ficaram à mercê dos jihadistas — adeptos da guerra santa. Há 11 dias, militantes leais à organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) surpreenderam os especialistas antiterrorismo, ao tomarem um campo de petróleo na Argélia e fazerem 792 reféns. Uma operação de resgate encampada pelo Exército argelino resultou na morte de 37 sequestrados e de 11 extremistas.O libanês naturalizado norte-americano Rudolph Atallah, ex-diretor de Contraterrorismo na África pelo Pentágono (2003-2009) e especialista do Atlantic Council (Washington), afirmou ao Correio que a queda de Kadafi foi promovida pela insurgência dos mesmos mujahedine (guerrilhos islâmicos), que, depois de combaterem no Iraque e no Afeganistão, retornaram aos seus países de origem. “Os terroristas do norte do Mali são procedentes da Argélia e pertencem à AQIM. Eles mantêm contatos com extremistas da Líbia e da Tunísia e potencializam o recrutamento”, explicou, por telefone. “Os países do norte da África possuem altas taxas de desemprego entre pessoas de 15 a 25 anos — de 30% a 45%. Esses jovens estão sendo recrutados por elementos da Al-Qaeda, por já não terem mais nada a fazer.” Antes da migração para seus países de origem, os extremistas deixaram seu rastro no Iraque. Atallah lembra que, em 2007, as forças norte-americanas realizaram uma megaoperação na cidade de Sinjar, na fronteira com a Síria. “Eles apreenderam vários documentos com nomes de guerrilheiros estrangeiros que combatiam em território iraquiano. Os papéis de Sinjar mostraram que muitos vieram da Arábia Saudita, da Líbia, da Argélia, da Tunísia e do Marrocos”, afirmou. Colega de Atallah no Atlantic Council, o norte-americano J. Peter Pham admite que o norte da África (Magreb) e o Sahel se tornaram um abrigo seguro para a AQIM e para outras facções islâmicas pelos mesmos motivos percebidos em outras regiões. “Governos fracos são incapazes de exercer autoridade sobre o território, além de criarem um espaço geográfico para que os extremistas possam operar”, observa. Segundo ele, regimes antidemocráticos, incompetentes ou politicamente permitem que o espaço social seja ocupado por extremistas — os rebeldes “compram” o apoio da população, fornecendo serviços para a população ou oferecendo uma solução imediata às suas queixas. “Uma vez entrincheirados, territorial e socialmente, os grupos radicais têm a oportunidade de arrebanhar recrutas, ao explorar recursos econômicos que não estariam ao alcance da insurgência se o Estado funcionasse. Pham cita como exemplo o Mali, cujo presidente, Amadou Toumani Touré, foi deposto em 22 de março de 2012 por uma junta militar, depois de perder dois terços do norte do país para os extremistas. “A marginalização dos tuaregs e de outros povos do norte por sucessivos governos instigou vários levantes, enquanto a corrupção de Touré custou o apoio de moradores do sul. Com os militares no papel de autoridade real, o regime perdeu credibilidade”, afirma. Crimes Nos últimos anos, a AQIM e seus aliados amealharam milhões de dólares, por meio de sequestros de ocidentais, da proteção a narcotraficantes e de contrabandos. “As relações entre os extremistas e os governos variam profundamente. Enquanto alguns Estados têm se oposto aos militantes, outros se mostram mais ambivantes. Na Argélia, por exemplo, os terroristas são combatidos em seu próprio solo, mas as autoridades toleram quando eles agem no território vizinho. Por meses, as autoridades argelinas permitiram que guerrilheiros levassem suprimentos e armas para o norte do Mali”, comenta. Aaron Zelin, especialista do Washington Institute for Near East Policy, concorda que o golpe de Touré desestabilizou o Mali e permitiu aos jihadistas dominarem o norte. Na semana passada, forças francesas e malinesas recuperaram importantes cidades conquistadas pelos grupos aliados à AQIM. Ele vê a situação na Líbia como delicada, com um controle do governo bastante limitado sobre o leste e o sul, o que facilitou a instalação de campos de treinamento de terroristas. Zelin diz que muitas pessoas foram pegas de surpresa pelo ataque ao campo de gás na Argélia. “Muitos não imaginavam que a AQIM fosse tão forte. A avaliação anterior se baseava nas condições do grupo dois anos atrás. Mas, desde 2012, a facção teve a oportunidade de treinar militantes sem ser incomodada, no norte do Mali.” Forças se dirigem a cidade lendária Soldados da França e do Mali avançavam ontem em direção a Timbuktu (norte), e a aviação francesa bombardeou posições islamitas em seu feudo em Kidal, 1.500km a nordeste de Bamako, após a tomada de Gao, a cidade mais importante do norte do Mali. Timbuktu é considerada uma cidade mítica do islã na África e está situada 900km da capital malinesa. Refugiados que vivem em Mopti (centro) estão ansiosos pela chegada das forças militares e alguns mostram o desejo de vingança em relação aos islamitas. Os extremistas destruíram mausoléus de santos muçulmanos e impuseram uma concepção rigorosa da sharia (lei islâmica). “Eles nos chicoteavam quando fumávamos, quando ouvíamos música. Faremos eles pagarem pelo que nos fizeram. Também os chicotearemos”, prometeu Amadou, um jovem estudante, em entrevista à agência France-Presse. Ponto de vista Como o senhor analisa a capacidade operacional da Al-Qaeda no norte da África? Ao estilo da máfia "A organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) tem uma reputação de ser um grupo similar a uma máfia, por engajar em atividades como contrabando e sequestro. Essas ações permitem que a organização se mantenha e receba fundos para outras operações. A AQIM é uma organização subestimada. Muitos especialistas creem que ela tenha 900 militantes, mas acredita-se que seja bem mais forte. O Mali tem dado espaço para muitas organizações, como a Ansar Dine." Domínio territorial "A AQIM e seus aliados tiveram anos para conhecer o ambiente e o terreno desértico. Eles dominam partes do Magreb e do Sahel, bem como as três províncias do norte do Mali (Kidal, Gao e Timbuktu). São certamente capazes de tornar um inferno a vida de qualquer estrangeiro tolo o bastante para tentar levar uma guerra convencional na região. O único modo de batê-los é por meio de uma estratégia clássica de contrainsurgência, que levaria tempo, e de governos locais legítimos."
Grupos radicais islâmicos encontram abrigo no norte do continente se aproveitando de governos enfraquecidos e da decadência econômica
O Deserto do Saara se estende como um imenso cinturão de areia por 11 países, acompanhado mais abaixo por uma faixa semiárida, conhecida como Sahel. O ambiente inóspito, aliado a uma governança débil e à falta de perspectivas econômicas para os mais jovens, tornou-se terreno fértil para a atuação de grupos extremistas islâmicos.
Mali, Mauritânia e Líbia amargam um desemprego que atinge quase um terço da população. No norte da África, 274 milhões de pessoas vivem sob a ameaça do doutrinamento radical do islã. Um perigo que ganhou força depois da deposição e da morte do ditador líbio, Muamar Kadafi, em 20 de outubro de 2011, quando as armas e os guerrilheiros ficaram à mercê dos jihadistas — adeptos da guerra santa. Há 11 dias, militantes leais à organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) surpreenderam os especialistas antiterrorismo, ao tomarem um campo de petróleo na Argélia e fazerem 792 reféns.
Uma operação de resgate encampada pelo Exército argelino resultou na morte de 37 sequestrados e de 11 extremistas.O libanês naturalizado norte-americano Rudolph Atallah, ex-diretor de Contraterrorismo na África pelo Pentágono (2003-2009) e especialista do Atlantic Council (Washington), afirmou ao Correio que a queda de Kadafi foi promovida pela insurgência dos mesmos mujahedine (guerrilhos islâmicos), que, depois de combaterem no Iraque e no Afeganistão, retornaram aos seus países de origem. “Os terroristas do norte do Mali são procedentes da Argélia e pertencem à AQIM.
Eles mantêm contatos com extremistas da Líbia e da Tunísia e potencializam o recrutamento”, explicou, por telefone. “Os países do norte da África possuem altas taxas de desemprego entre pessoas de 15 a 25 anos — de 30% a 45%. Esses jovens estão sendo recrutados por elementos da Al-Qaeda, por já não terem mais nada a fazer.”
Antes da migração para seus países de origem, os extremistas deixaram seu rastro no Iraque. Atallah lembra que, em 2007, as forças norte-americanas realizaram uma megaoperação na cidade de Sinjar, na fronteira com a Síria. “Eles apreenderam vários documentos com nomes de guerrilheiros estrangeiros que combatiam em território iraquiano. Os papéis de Sinjar mostraram que muitos vieram da Arábia Saudita, da Líbia, da Argélia, da Tunísia e do Marrocos”, afirmou.
Colega de Atallah no Atlantic Council, o norte-americano J. Peter Pham admite que o norte da África (Magreb) e o Sahel se tornaram um abrigo seguro para a AQIM e para outras facções islâmicas pelos mesmos motivos percebidos em outras regiões. “Governos fracos são incapazes de exercer autoridade sobre o território, além de criarem um espaço geográfico para que os extremistas possam operar”, observa. Segundo ele, regimes antidemocráticos, incompetentes ou politicamente permitem que o espaço social seja ocupado por extremistas — os rebeldes “compram” o apoio da população, fornecendo serviços para a população ou oferecendo uma solução imediata às suas queixas. “Uma vez entrincheirados, territorial e socialmente, os grupos radicais têm a oportunidade de arrebanhar recrutas, ao explorar recursos econômicos que não estariam ao alcance da insurgência se o Estado funcionasse.
Pham cita como exemplo o Mali, cujo presidente, Amadou Toumani Touré, foi deposto em 22 de março de 2012 por uma junta militar, depois de perder dois terços do norte do país para os extremistas. “A marginalização dos tuaregs e de outros povos do norte por sucessivos governos instigou vários levantes, enquanto a corrupção de Touré custou o apoio de moradores do sul. Com os militares no papel de autoridade real, o regime perdeu credibilidade”, afirma.
Crimes
Nos últimos anos, a AQIM e seus aliados amealharam milhões de dólares, por meio de sequestros de ocidentais, da proteção a narcotraficantes e de contrabandos. “As relações entre os extremistas e os governos variam profundamente. Enquanto alguns Estados têm se oposto aos militantes, outros se mostram mais ambivantes. Na Argélia, por exemplo, os terroristas são combatidos em seu próprio solo, mas as autoridades toleram quando eles agem no território vizinho. Por meses, as autoridades argelinas permitiram que guerrilheiros levassem suprimentos e armas para o norte do Mali”, comenta.
Aaron Zelin, especialista do Washington Institute for Near East Policy, concorda que o golpe de Touré desestabilizou o Mali e permitiu aos jihadistas dominarem o norte. Na semana passada, forças francesas e malinesas recuperaram importantes cidades conquistadas pelos grupos aliados à AQIM.
Ele vê a situação na Líbia como delicada, com um controle do governo bastante limitado sobre o leste e o sul, o que facilitou a instalação de campos de treinamento de terroristas. Zelin diz que muitas pessoas foram pegas de surpresa pelo ataque ao campo de gás na Argélia. “Muitos não imaginavam que a AQIM fosse tão forte. A avaliação anterior se baseava nas condições do grupo dois anos atrás. Mas, desde 2012, a facção teve a oportunidade de treinar militantes sem ser incomodada, no norte do Mali.”
Forças se dirigem a cidade lendária
Soldados da França e do Mali avançavam ontem em direção a Timbuktu (norte), e a aviação francesa bombardeou posições islamitas em seu feudo em Kidal, 1.500km a nordeste de Bamako, após a tomada de Gao, a cidade mais importante do norte do Mali. Timbuktu é considerada uma cidade mítica do islã na África e está situada 900km da capital malinesa.
Refugiados que vivem em Mopti (centro) estão ansiosos pela chegada das forças militares e alguns mostram o desejo de vingança em relação aos islamitas. Os extremistas destruíram mausoléus de santos muçulmanos e impuseram uma concepção rigorosa da sharia (lei islâmica). “Eles nos chicoteavam quando fumávamos, quando ouvíamos música. Faremos eles pagarem pelo que nos fizeram. Também os chicotearemos”, prometeu Amadou, um jovem estudante, em entrevista à agência France-Presse.
Ponto de vista
Como o senhor analisa a capacidade operacional da Al-Qaeda no norte da África?
Ao estilo da máfia
"A organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) tem uma reputação de ser um grupo similar a uma máfia, por engajar em atividades como contrabando e sequestro. Essas ações permitem que a organização se mantenha e receba fundos para outras operações. A AQIM é uma organização subestimada. Muitos especialistas creem que ela tenha 900 militantes, mas acredita-se que seja bem mais forte. O Mali tem dado espaço para muitas organizações, como a Ansar Dine."
Domínio territorial
"A AQIM e seus aliados tiveram anos para conhecer o ambiente e o terreno desértico. Eles dominam partes do Magreb e do Sahel, bem como as três províncias do norte do Mali (Kidal, Gao e Timbuktu). São certamente capazes de tornar um inferno a vida de qualquer estrangeiro tolo o bastante para tentar levar uma guerra convencional na região. O único modo de batê-los é por meio de uma estratégia clássica de contrainsurgência, que levaria tempo, e de governos locais legítimos."
Mali, Mauritânia e Líbia amargam um desemprego que atinge quase um terço da população. No norte da África, 274 milhões de pessoas vivem sob a ameaça do doutrinamento radical do islã. Um perigo que ganhou força depois da deposição e da morte do ditador líbio, Muamar Kadafi, em 20 de outubro de 2011, quando as armas e os guerrilheiros ficaram à mercê dos jihadistas — adeptos da guerra santa. Há 11 dias, militantes leais à organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) surpreenderam os especialistas antiterrorismo, ao tomarem um campo de petróleo na Argélia e fazerem 792 reféns.
Uma operação de resgate encampada pelo Exército argelino resultou na morte de 37 sequestrados e de 11 extremistas.O libanês naturalizado norte-americano Rudolph Atallah, ex-diretor de Contraterrorismo na África pelo Pentágono (2003-2009) e especialista do Atlantic Council (Washington), afirmou ao Correio que a queda de Kadafi foi promovida pela insurgência dos mesmos mujahedine (guerrilhos islâmicos), que, depois de combaterem no Iraque e no Afeganistão, retornaram aos seus países de origem. “Os terroristas do norte do Mali são procedentes da Argélia e pertencem à AQIM.
Eles mantêm contatos com extremistas da Líbia e da Tunísia e potencializam o recrutamento”, explicou, por telefone. “Os países do norte da África possuem altas taxas de desemprego entre pessoas de 15 a 25 anos — de 30% a 45%. Esses jovens estão sendo recrutados por elementos da Al-Qaeda, por já não terem mais nada a fazer.”
Antes da migração para seus países de origem, os extremistas deixaram seu rastro no Iraque. Atallah lembra que, em 2007, as forças norte-americanas realizaram uma megaoperação na cidade de Sinjar, na fronteira com a Síria. “Eles apreenderam vários documentos com nomes de guerrilheiros estrangeiros que combatiam em território iraquiano. Os papéis de Sinjar mostraram que muitos vieram da Arábia Saudita, da Líbia, da Argélia, da Tunísia e do Marrocos”, afirmou.
Colega de Atallah no Atlantic Council, o norte-americano J. Peter Pham admite que o norte da África (Magreb) e o Sahel se tornaram um abrigo seguro para a AQIM e para outras facções islâmicas pelos mesmos motivos percebidos em outras regiões. “Governos fracos são incapazes de exercer autoridade sobre o território, além de criarem um espaço geográfico para que os extremistas possam operar”, observa. Segundo ele, regimes antidemocráticos, incompetentes ou politicamente permitem que o espaço social seja ocupado por extremistas — os rebeldes “compram” o apoio da população, fornecendo serviços para a população ou oferecendo uma solução imediata às suas queixas. “Uma vez entrincheirados, territorial e socialmente, os grupos radicais têm a oportunidade de arrebanhar recrutas, ao explorar recursos econômicos que não estariam ao alcance da insurgência se o Estado funcionasse.
Pham cita como exemplo o Mali, cujo presidente, Amadou Toumani Touré, foi deposto em 22 de março de 2012 por uma junta militar, depois de perder dois terços do norte do país para os extremistas. “A marginalização dos tuaregs e de outros povos do norte por sucessivos governos instigou vários levantes, enquanto a corrupção de Touré custou o apoio de moradores do sul. Com os militares no papel de autoridade real, o regime perdeu credibilidade”, afirma.
Crimes
Nos últimos anos, a AQIM e seus aliados amealharam milhões de dólares, por meio de sequestros de ocidentais, da proteção a narcotraficantes e de contrabandos. “As relações entre os extremistas e os governos variam profundamente. Enquanto alguns Estados têm se oposto aos militantes, outros se mostram mais ambivantes. Na Argélia, por exemplo, os terroristas são combatidos em seu próprio solo, mas as autoridades toleram quando eles agem no território vizinho. Por meses, as autoridades argelinas permitiram que guerrilheiros levassem suprimentos e armas para o norte do Mali”, comenta.
Aaron Zelin, especialista do Washington Institute for Near East Policy, concorda que o golpe de Touré desestabilizou o Mali e permitiu aos jihadistas dominarem o norte. Na semana passada, forças francesas e malinesas recuperaram importantes cidades conquistadas pelos grupos aliados à AQIM.
Ele vê a situação na Líbia como delicada, com um controle do governo bastante limitado sobre o leste e o sul, o que facilitou a instalação de campos de treinamento de terroristas. Zelin diz que muitas pessoas foram pegas de surpresa pelo ataque ao campo de gás na Argélia. “Muitos não imaginavam que a AQIM fosse tão forte. A avaliação anterior se baseava nas condições do grupo dois anos atrás. Mas, desde 2012, a facção teve a oportunidade de treinar militantes sem ser incomodada, no norte do Mali.”
Forças se dirigem a cidade lendária
Soldados da França e do Mali avançavam ontem em direção a Timbuktu (norte), e a aviação francesa bombardeou posições islamitas em seu feudo em Kidal, 1.500km a nordeste de Bamako, após a tomada de Gao, a cidade mais importante do norte do Mali. Timbuktu é considerada uma cidade mítica do islã na África e está situada 900km da capital malinesa.
Refugiados que vivem em Mopti (centro) estão ansiosos pela chegada das forças militares e alguns mostram o desejo de vingança em relação aos islamitas. Os extremistas destruíram mausoléus de santos muçulmanos e impuseram uma concepção rigorosa da sharia (lei islâmica). “Eles nos chicoteavam quando fumávamos, quando ouvíamos música. Faremos eles pagarem pelo que nos fizeram. Também os chicotearemos”, prometeu Amadou, um jovem estudante, em entrevista à agência France-Presse.
Ponto de vista
Como o senhor analisa a capacidade operacional da Al-Qaeda no norte da África?
Ao estilo da máfia
"A organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM) tem uma reputação de ser um grupo similar a uma máfia, por engajar em atividades como contrabando e sequestro. Essas ações permitem que a organização se mantenha e receba fundos para outras operações. A AQIM é uma organização subestimada. Muitos especialistas creem que ela tenha 900 militantes, mas acredita-se que seja bem mais forte. O Mali tem dado espaço para muitas organizações, como a Ansar Dine."
Domínio territorial
"A AQIM e seus aliados tiveram anos para conhecer o ambiente e o terreno desértico. Eles dominam partes do Magreb e do Sahel, bem como as três províncias do norte do Mali (Kidal, Gao e Timbuktu). São certamente capazes de tornar um inferno a vida de qualquer estrangeiro tolo o bastante para tentar levar uma guerra convencional na região. O único modo de batê-los é por meio de uma estratégia clássica de contrainsurgência, que levaria tempo, e de governos locais legítimos."
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS RECEBERÁ R$ 300 MILHÕES
A sede do Comando de Operações Especiais (COE) – que integra o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o Grupamento Marítimo e Fluvial (GML), o Batalhão de Choque (BChoque), o Grupamento Aéreo Móvel (GAM) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC) – em Ramos está sendo transformada em uma espécie de cidade de elite da Polícia Militar. Para isso, serão investidos aproximadamente R$ 300 milhões em obras, rede lógica, mobiliário e treinamentos. O espaço de 157 mil m2, que contará com alojamentos, heliponto e espaço de convivência, irá abrigar cerca de 2.600 policiais. A Empresa de Obras Públicas (Emop), responsável pela construção da sede do COE, aplicará R$ 232.999.537,30 nas obras, que serão concluídas em 2013. Em seguida, será implantada a rede lógica e adquirido o mobiliário, com previsão de gastos de cerca de R$ 70 milhões. O Comando também investirá aproximadamente R$ 2 milhões em treinamentos, com foco na polícia pacificadora. Previsto para ser inaugurado em dezembro de 2013, o espaço do antigo Batalhão de Infantaria Blindada (BIB) irá unir as forças especiais sob uma mesma coordenação para reforçar a segurança no Complexo da Maré, próximo à sede, e em toda a cidade do Rio. Para isso, o COE contará ainda com áreas especiais de treinamento e com o Centro de Instrução e Pesquisa. A ideia é que as tropas de elite da Polícia Militar troquem experiências. – O COE ajudará na pacificação da área, próxima à comunidade da Maré, e na segurança do Rio de Janeiro como um todo. Além de uma ferramenta operacional, queremos fazer do Comando um laboratório de experimentações para, no futuro, replicar nossas experiências para outras unidades especiais – explicou o comandante do COE, coronel Hugo Freire. Bope: aproximadamente R$ 200 milhões para compra de equipamentos Parte da tropa administrativa do Bope e o GML já ocupam as instalações provisórias da sede do comando especial. Aos poucos, as outras forças especiais chegarão ao COE definitivamente, mas já utilizam o terreno para treinamentos. Além dos espaços como stand de tiros, ginásio e tanque de mergulho, batalhões como o Bope receberão um up grade através de investimentos que somam cerca de R$ 200 milhões até a Copa do Mundo. - Já estão definidas as novas estruturas para a unidade de prevenção tática e todo o seu maquinário para gerenciamento de crises e negociação de conflitos. Também estão previstos equipamentos antibombas e para as unidades de intervenção em áreas de alto risco - afirmou o subcomandante administrativo do Bope, major João Jacques Busnello. O Batalhão com Cães também ganhará novos integrantes. A previsão é de que a tropa ganhe mais 160 cachorros de raças puras para ajudar no combate ao crime. Os novos policiais de quatro patas irão se juntar aos atuais 67. No total, serão direcionados aproximadamente R$ 200 mil no plantel do batalhão. Viaturas, armas não-letais e blindados estão na lista de compras do Batalhão de Choque. O GAM receberá novas aeronaves e o GMF, mais embarcações. O comando terá os uniformes, equipamentos e viaturas padronizados com a cor preta. - Nós teremos uma estrutura física muito maior para abrigar os batalhões especiais. Vamos contar com um espaço específico para treinamento. Assim, o nosso trabalho vai ser melhor, ganhará mais qualidade. Vamos poder contar com as ferramentas de outras unidades de maneira mais fácil, como os cães. O rendimento já está sendo muito maior - disse o comandante do BChoque, tenente-coronel Fábio Souza.
sábado, 26 de janeiro de 2013
EUA reconhecem erros no treinamento de militares do Mali A A A O comando militar dos Estados Unidos na África (Africom) reconheceu erros no treinamento das tropas malinesas, com as quais colaboraram nos últimos anos, e que agora lutam contra os radicais islâmicos no norte do Mali. Em uma conferência no Centro de Relações Internacionais Ralph J. Bunche da Universidade Howard em Washington, que ministra um reconhecido programa de estudos africanos, o general Carter Ham, comandante do Africom, reconheceu que no treinamento faltou falar sobre "valores, ética e espírito militar". Ham assinalou que militares malineses viajaram aos EUA para se formar, incluindo o capitão Amadou Sanog, chefe dos golpistas que depuseram o presidente do Mali, Amadu Tumani Touré, "algo que nos preocupa", disse Ham, segundo publica o Pentágono em comunicado. O general se perguntou se os sinais do que estava acontecendo foram perdidos ou se poderiam ter feito algo no treinamento de forma diferente", considerando que foi uma mistura de ambas as coisas. De um ponto de vista militar, explicou que as forças americanas se centraram em treinar em tática e assuntos técnicos como equipamento de operações para melhorar sua efetividade tática e aérea de reabastecimento. "No entanto, provavelmente, não empregamos o tempo necessário nos centrando em valores, ética e espírito militar", disse. Mali vive uma grave crise desde o dia 22 de março, quando um golpe de Estado realizado por membros do Exército malinês derrubou o presidente eleito democraticamente, Amado Toumani Touré. Os militares protestavam contra a pouca atenção que o Governo do Mali dava à rebelião tuaregue no norte do país, mas o golpe só fez agravar mais a situação nessa região. Aproveitando o vazio de poder após a saída de Tuoré, o Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA) proclamou em abril passado unilateralmente a independência da região setentrional do Mali, que abrange 850 mil quilômetros quadrados. O general ressaltou a dificuldade da situação no Mali pela "inter-relação dos problemas". Ham ressaltou que é necessário restaurar o Governo constitucional em Bamaco, a capital; resolver a situação da população do norte; enfrentar o terrorismo da Al Qaeda e outros grupos nessa região e resolver a situação humanitária da região do Sahel. "Quando algum desses quatro problemas existe, é um problema significativo", assinalou, "quando os quatro existem simultaneamente, torna-se cada vez mais complexo", ao mesmo tempo em que enfatizou que é um problema que os países da África devem resolver.
Paintball e Airsoft - Controle do Exército?
Projeto em análise na Câmara regulamenta os jogos de ação paintball e airsoft, e a comercialização dos equipamentos para sua prática. Pela proposta PL 4546/12, do deputado Alexandre Leite, DEM-SP, o Exército será responsável por todo o controle da atividade no País.
Projeto em análise na Câmara regulamenta os jogos de ação paintball e airsoft, e a comercialização dos equipamentos para sua prática. Pela proposta (PL 4546/12), do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), o Exército será responsável por todo o controle da atividade no País. O paintball é um jogo no qual os participantes utilizam ferramentas parecidas com armas de verdade para alvejar os adversários com tinta. Já no airsoft, os jogadores participam de simulações policiais, militares ou de mera recreação, com armas de pressão que atiram projéteis plásticos não letais.
Em março do ano passado, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta muito semelhante e também de autoria de Alexandre Leite (1548/11), que atribui ao Comando do Exército a responsabilidade por autorizar e fiscalizar a produção e o comércio dos marcadores de paintball. Foi aprovado substitutivo do relator da proposta na comissão, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A proposta já aprovada apenas não incluía o airsoftentre as modalidades que seriam controlada pelo Exército.
Atualmente, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) determina que o Exército autorize e fiscalize a produção e o comércio de armas de fogo de colecionadores, caçadores e atiradores. A produção e a fiscalização de equipamentos de tiro para paintball não estão previstas na lei.
De acordo com Alexandre Leite, “é cada vez maior no Brasil a quantidade de pessoas que praticapaintball e airsoft”. O deputado explica que são esportes de aventura, em que os jogadores utilizam equipamentos que lançam esferas uns nos outros, sem causar qualquer dano aos praticantes. Só que, segundo ele, a falta de previsão legal sobre as práticas no País “dá margem à ocorrência de situações constrangedoras, a exemplo da indevida apreensão de material pelas forças policiais ou mesmo pelo próprio exército”.
Caberia ao Exército, por exemplo, registrar todas as empresas que comercializam os marcadores (equipamentos semelhantes a armas utilizados nessas competições) no País e emitir o certificado de registro para quem exerce a atividade. Somente poderão atuar no setor detentores desse documento. Ainda conforme o projeto, marcadores que possam ser confundidos com armas deverão ter uma marca na extremidade do cano, nas cores “laranja fluorescente ou vermelho vivo”.
Comércio
Atualmente, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) determina que o Exército autorize e fiscalize a produção e o comércio de armas de fogo de colecionadores, caçadores e atiradores. A produção e a fiscalização de equipamentos de tiro para paintball não estão previstas na lei.
De acordo com Alexandre Leite, “é cada vez maior no Brasil a quantidade de pessoas que praticapaintball e airsoft”. O deputado explica que são esportes de aventura, em que os jogadores utilizam equipamentos que lançam esferas uns nos outros, sem causar qualquer dano aos praticantes. Só que, segundo ele, a falta de previsão legal sobre as práticas no País “dá margem à ocorrência de situações constrangedoras, a exemplo da indevida apreensão de material pelas forças policiais ou mesmo pelo próprio exército”.
Caberia ao Exército, por exemplo, registrar todas as empresas que comercializam os marcadores (equipamentos semelhantes a armas utilizados nessas competições) no País e emitir o certificado de registro para quem exerce a atividade. Somente poderão atuar no setor detentores desse documento. Ainda conforme o projeto, marcadores que possam ser confundidos com armas deverão ter uma marca na extremidade do cano, nas cores “laranja fluorescente ou vermelho vivo”.
Comércio
Para adquirir os equipamentos, o comprador deverá ser maior de 18 anos e registrado em uma federação de paintball. No caso de pessoa jurídica, também será exigida, além da regularidade do estabelecimento, filiação a uma federação do esporte. Para obter o Certificado de Registro de Desportista de jogos de ação, o atleta deverá apresentar documentos pessoais e antecedentes criminais, e pagar a taxa para emissão do documento.
Todas as empresas que comercializarem marcadores no território nacional serão obrigadas a manter, por cinco anos, um banco de dados com todas as características do produto vendido e os dados do comprador.
Importação
Na importação, também controlada pelo Exército, o produto deverá ser sempre apreendido na entrada no País e somente será desembaraçado na alfândega pelo responsável pela compra, que deverá preencher os mesmos requisitos exigidos no mercado interno.
No transporte dos marcadores, o proprietário deverá ter sempre a nota fiscal ou o comprovante de importação legal. Será obrigado ainda a carregar o equipamento em recipiente próprio, que não permita sua identificação.
O descumprimento das normas previstas na nova lei sujeitará o infrator a processo administrativo junto ao Exército.
Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Constituição, e Justiça e de Cidadania.
Todas as empresas que comercializarem marcadores no território nacional serão obrigadas a manter, por cinco anos, um banco de dados com todas as características do produto vendido e os dados do comprador.
Importação
Na importação, também controlada pelo Exército, o produto deverá ser sempre apreendido na entrada no País e somente será desembaraçado na alfândega pelo responsável pela compra, que deverá preencher os mesmos requisitos exigidos no mercado interno.
No transporte dos marcadores, o proprietário deverá ter sempre a nota fiscal ou o comprovante de importação legal. Será obrigado ainda a carregar o equipamento em recipiente próprio, que não permita sua identificação.
O descumprimento das normas previstas na nova lei sujeitará o infrator a processo administrativo junto ao Exército.
Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Constituição, e Justiça e de Cidadania.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
LANÇADOR DE PIMENTA AVURT IM-5
O Avurt IM-5 é uma arma não-letais lançador de pó de pimenta
Sobre o tamanho de uma lanterna, o pequeno dispositivo se encaixa convenientemente em uma bolsa coldre, ou mochila.
O laser define onde as pelotas contendo PAVA em pó (vanililamida ácido pelargónico) do lançador irão se chocar.
Alcance máximo de até 40 metros,produz sensação de ardência nos olhos, nariz e garganta do alvo.
O dispositivo difere dos sprays de pimenta e de armas de choque convencionais pois funciona a partir de distâncias maiores.
Desenhado por Syncroness, o Avurt IM-5 , O dispositivo pode disparar cinco rodadas de esferas contendo Pava (vanililamida ácido pelargónico), e se o PAVA não for eficaz em parar um agressor o impacto das esferas de plástico podem agir como um impedimento secundário, possui a alcance de 40 pés(12 metros) 10 pés mais do que Tasers, o que significa que não há necessidade de estar em estreita proximidade com agressores. Quando não estiver em uso, o cabo de empunhadura fica em "modo de segurança" compacto, sem riscos de descarga, quando aberto a unidade torna-se "operante" e a luz do laser vermelho usado para apontar o IM-5 é ativado.
O método de propulsão é por cartuchos de nitrogênio.
Conforme a Wikipédia PAVA ou vanililamida ácido pelargónico é um composto orgânico e uma capsaicinóide. É uma amida de ácido pelargônico e vanililamina. Está presente na pimenta, mas normalmente é fabricado sinteticamente.
É mais estável ao calor do que a capsaicina.
Foi sintetizada em 1919.
LANTERNA COM LANÇADOR DE BOLINHAS DE PIMENTA EM PÓ
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
GOE RIO - OPERAÇÃO DE APOIO A POPULAÇÃO
Com as fortes chuvas que caem na cidade do Rio, vão se formando vários pontos de alagamento, entrando a GM Rio em estado de prontidão. Nesta situação o GOE é imediatamente acionado para prestar auxilio em pontos já conhecidos como críticos.
Jogos de guerra - Em nome do Mundial
Em nome do Mundial de 2014, Câmara une projetos para tipificar o crime de terrorismo e prepara votação do texto no retorno dos trabalhos, em fevereiro. Entre os crimes, roubo de material nuclear e destruição de navio
A possibilidade de um terrorista sequestrar um avião e derrubá-lo no Maracanã em plena final de Copa do Mundo não parece exatamente provável, mas o deputado Walter Feldman (PSDB-SP) e outros cinco “colegas de trabalho” são adeptos do ditado que diz: o seguro morreu de velho. Feldman é autor de um dos seis projetos de lei que tramitam na Câmara e buscam tipificar o crime de terrorismo no Brasil, o PL 4674/2012. A justificativa: Copa das Confederações e Copa do Mundo.
No apagar das luzes, antes do recesso parlamentar, no ano passado, o projeto de Feldman saiu da inexistência, em novembro, para se unir a outros que tratavam do mesmo assunto. O tema surgiu no Congresso Nacional em 1992 e, depois, apareceu em 2002, 2003, 2010 e duas vezes em 2012. Juntos, eles vão a votação na volta dos deputados ao trabalho, a partir de fevereiro.
Em nome do Mundial, a lei define penas a quem praticar crimes insólitos no Brasil, como sequestro de avião, furto de material nuclear, destruição de navio, entre outras atividades classificadas como terroristas. Uma das argumentações do deputado é que a proximidade de grandes eventos expõe o país a essas ações. “Grupos terroristas podem se aproveitar do evento para se infiltrar, trazendo ao mundo suas mensagens insensatas de ideologias distorcidas de religião e dos diversos contextos geopolíticos”, alerta, no texto. No projeto, ele também ressalta que, por não haver lei que defina terrorismo no Brasil, resta ao país se apoiar em convenções internacionais.
A aprovação dos projetos, para a professora de direito penal e criminologia da Universidade de Brasília (UnB) Beatriz Vargas, é desnecessária. “Nós já temos o instrumento legal o suficiente para enfrentar essa questão. É um tipo de medida que eu considero oportunista. O terrorismo não faz parte da realidade brasileira, não diz respeito a nossa realidade política”, destacou ao Correio.
Para a doutora em direito, também pela UnB, Soraia da Rosa Mendes, é preciso cuidado ao tratar o assunto. “A possibilidade de ataque terrorista é uma realidade, mas é muito importante que se reflita sobre essa lei no país”, argumenta. Na avaliação de Mendes, o aparato de segurança disponibilizado pode até ter efeito contrário e estimular a ação de bandidos. “Ninguém deixa de cometer uma ação terrorista porque é crime.”
O Ministério da Defesa prefere prevenir e já anunciou 2,5 mil membros das Forças Armadas para cada cidade sede do Mundial, o que significa cerca de 30 mil para todo o evento. A pasta divulgou que a parte de segurança dos estádios será privada e que as Forças Armadas ficarão à disposição de autoridades internacionais e estão sendo treinadas para evitar ataques terroristas.
O governo também acredita na possibilidade de ataques, mas não se alarma tanto quanto o Congresso. Do montante de R$ 1,87 bilhão destinado a segurança pública na Copa do Mundo, apenas R$ 9 milhões vão para atividades antiterroristas — o equivalente a mísero 0,48% do total. O orçamento foi publicado em novembro do ano passado e também define orçamento para defesa cibernética: R$ 40 milhões.
Crimes e penas
Veja o que pode acontecer em função de alguma ação terrorista durante a Copa do Mundo de 2014, conforme o PL 4674/2012
1. Distribuir material com mensagem terrorista ou que incite a ação de grupos terroristas
Pena: Dois a quatro anos de cadeia
Pena: Dois a quatro anos de cadeia
2. Sequestrar avião com emprego de violência e com ameaças à tripulação
Pena: Quatro a 12 anos de cadeia. Se alguém morrer no ato, a pena varia de 12 a 30 anos
Pena: Quatro a 12 anos de cadeia. Se alguém morrer no ato, a pena varia de 12 a 30 anos
3. Sequestrar pessoas que tenham proteção internacional
Pena: Seis a 14 anos de cadeia
Pena: Seis a 14 anos de cadeia
4. Furtar ou roubar material nuclear
Pena: Quatro a oito anos de cadeia
Pena: Quatro a oito anos de cadeia
5. Ameaçar utilizar material nuclear para causar morte ou ferir gravemente uma pessoa
Pena: Seis a 10 anos de cadeia
Pena: Seis a 10 anos de cadeia
6. Entregar, colocar, lançar ou detonar artefato explosivo ou outra arma mortífera em local público, instalação governamental ou transporte público com a intenção de matar alguém
Pena: De três a 10 anos
Pena: De três a 10 anos
Saiba mais
Ataques terroristas
» Olimpíadas de Munique (1972)
- Oito integrantes do grupo palestino Setembro Negro entraram armados no alojamento dos atletas israelenses na Vila Olímpica. Dois atletas foram assassinados e nove, mantidos reféns. Na ação da polícia, morreram cinco terroristas, os nove reféns e um policial.
- Oito integrantes do grupo palestino Setembro Negro entraram armados no alojamento dos atletas israelenses na Vila Olímpica. Dois atletas foram assassinados e nove, mantidos reféns. Na ação da polícia, morreram cinco terroristas, os nove reféns e um policial.
» Copa da Alemanha (2006)
- Dois libaneses depositaram duas malas com bombas em um trem em Colônia, na Alemanha. Os explosivos falharam.
- Dois libaneses depositaram duas malas com bombas em um trem em Colônia, na Alemanha. Os explosivos falharam.
» Copa da África do Sul (2010)
- A final entre Espanha e Holanda na Copa do Mundo de 2010 deixou 74 mortos e 65 feridos. Não na África do Sul, mas em Uganda, por causa de explosão em um restaurante etíope e em um clube de rúgbi. As vítimas assistiam à partida pela televisão.
- A final entre Espanha e Holanda na Copa do Mundo de 2010 deixou 74 mortos e 65 feridos. Não na África do Sul, mas em Uganda, por causa de explosão em um restaurante etíope e em um clube de rúgbi. As vítimas assistiam à partida pela televisão.
Trabalho integrado
A possibilidade de ataques terroristas no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo é tratada com extrema cautela pela Agência Nacional de Inteligência (Abin) e pelo Gabinete de Segurança Internacional da Presidência da República, responsável por assessorar os órgãos administrativos sobre o tema. A partir deste mês, o Gabinete deve criar centros de inteligência em Brasília e nos estados com a função de prevenir possíveis ataques. O Ministério da Justiça também tem se empenhado na prevenção de ataque e criou, em 2011, a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grande Eventos. O grupo é responsável por coordenar ações de segurança a partir da Copa das Confederações e tem a função de integrar Forças policiais federais às mantidas pelos Estados sedes, além de polícias estrangeiras, como a Interpol.
A possibilidade de ataques terroristas no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo é tratada com extrema cautela pela Agência Nacional de Inteligência (Abin) e pelo Gabinete de Segurança Internacional da Presidência da República, responsável por assessorar os órgãos administrativos sobre o tema. A partir deste mês, o Gabinete deve criar centros de inteligência em Brasília e nos estados com a função de prevenir possíveis ataques. O Ministério da Justiça também tem se empenhado na prevenção de ataque e criou, em 2011, a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grande Eventos. O grupo é responsável por coordenar ações de segurança a partir da Copa das Confederações e tem a função de integrar Forças policiais federais às mantidas pelos Estados sedes, além de polícias estrangeiras, como a Interpol.
Atrasado, Maracanã só sai em 28 de maio
O governo do estado do Rio de Janeiro e o consórcio responsável pela obra do Maracanã, palco da final da Copa das Confederações, informaram na noite de ontem, que a arena carioca tem um novo prazo para ser entregue à Fifa, 28 de maio, a 18 dias do início da competição, programada para 15 de junho, no Estádio Nacional de Brasília. De acordo com dados do próprio governo, 20% das obras ainda precisam ser concluídas. O atraso deve ampliar a data-limite para todas as demais sedes. De acordo com reportagem do Jornal Nacional, o Comitê Organizador Local (COL) declarou que a data de entrega do estádio, em 28 de maio, é padrão as demais sedes do torneio.
O governo do estado do Rio de Janeiro e o consórcio responsável pela obra do Maracanã, palco da final da Copa das Confederações, informaram na noite de ontem, que a arena carioca tem um novo prazo para ser entregue à Fifa, 28 de maio, a 18 dias do início da competição, programada para 15 de junho, no Estádio Nacional de Brasília. De acordo com dados do próprio governo, 20% das obras ainda precisam ser concluídas. O atraso deve ampliar a data-limite para todas as demais sedes. De acordo com reportagem do Jornal Nacional, o Comitê Organizador Local (COL) declarou que a data de entrega do estádio, em 28 de maio, é padrão as demais sedes do torneio.
ARMAS - Exército autoriza policiais a usar pistolas de calibre de maior potência
PMs e bombeiros podem comprar agora ponto 45, que era exclusiva da PF. Arma, mais pesada, é de uso exclusivo pessoal e proibida no policiamento.
O Comando do Exército autorizou policiais militares, policiais civis e bombeiros a comprarem e portarem, para uso pessoal, pistolas de calibre ponto 45, que até então era de uso exclusivo de policiais federais. A ponto 45 é também usada pela Polícia Federal como arma corporativa, nas ruas.
As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal, porém, continuam proibidas de usar o mesmo calibre no policiamento. Segundo o Exército, pela legislação, as armas de dotação das PMs no país são exclusivamente o revólver calibre 38 e a pistola ponto 40.
As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal, porém, continuam proibidas de usar o mesmo calibre no policiamento. Segundo o Exército, pela legislação, as armas de dotação das PMs no país são exclusivamente o revólver calibre 38 e a pistola ponto 40.
A pistola ponto 45 é mais pesada e possui maior poder de impacto e potência do que a ponto 40. “A ponto 45 tem uma munição maior e mais potente, com poder de parada grande. O uso dela exige maior treinamento para realizar um tiro de precisão do que a ponto 40, que já é uma arma ideal para os policiais”, diz o especialista de segurança urbana da Viva Rio Sandro Costa.
A portaria 1.042 foi publicada em boletim interno do Exército em dezembro de 2012 e, segundo a Força, decorreu de um pedido feito pelos órgãos de segurança pública do país para que igualasse os direitos dos policiais federais aos de demais policiais do país. Pelo novo texto, todo PM, bombeiro, policial rodoviário federal, policial ferroviário federal e policial civil do Brasil pode adquirir até duas armas nos calibres ponto 357, ponto 40 e ponto 45 na indústria nacional.
Estes calibres são de uso restrito de profissionais de segurança pública e, por lei, não podem ser adquiridos por outras pessoas. O calibre 9mm continua como exclusivo para integrantes da PF e das Forças Armadas, diz o Exército.
Arma de maior potência
A mudança, autorizada pela Diretoria de Produtos Controlados, ocorreu visando “ampliar o leque de escolha das armas, permitindo que o policial escolha a arma que melhor se adapte as características e habilidades individuais”. Segundo o Exército, não há planos de mudar a arma autorizada e padrão para o emprego nas ruas, pois tanto o revólver calibre 38 quanto a pistola ponto 40 são as que melhor atendem as necessidades do policiamento, impedindo que um tiro dado contra uma pessoa transfixe seu corpo e atinja outras vítimas, representando riscos.
“A escolha da arma é algo bem particular do policial. A ponto 45 tem maior potência e maior impacto para parar uma pessoa. O carregador leva menos munição do que as demais porque a munição (a bala) é maior, mais grossa, e a pistola fica mais pesada para o uso nas ruas”, acrescenta Sandro Costa.
Ponto 40 é adequada para as ruas, dizem policiais
Ex-secretário nacional de segurança pública, o coronel José Vicente diz que a ponto 45 é também mais cara do que a ponto 40, já em amplo uso pelos policiais, e que se adquirida pelas corporações nos estados, representaria maior custo de manutenção. “A ponto 45 é uma arma mais poderosa. A ponto 40, de uma maneira geral, já é adequada para o policiamento, não é preciso mudar. A portaria apenas iguala os direitos dos policiais de adquirirem também esta arma para uso particular”, explica.
José Vicente defende, porém, que os Estados autorizem os policiais a levarem para casa a arma corporativa, que usam nas ruas, ao invés de adquirirem uma arma para uso pessoal. “Alguns Estados, como São Paulo, permitem que o PM tenha acautelado sob sua posse este material. A arma e o colete são de posse do policial, são de uso dele para proteção”, afirma.
Estes calibres são de uso restrito de profissionais de segurança pública e, por lei, não podem ser adquiridos por outras pessoas. O calibre 9mm continua como exclusivo para integrantes da PF e das Forças Armadas, diz o Exército.
Arma de maior potência
A mudança, autorizada pela Diretoria de Produtos Controlados, ocorreu visando “ampliar o leque de escolha das armas, permitindo que o policial escolha a arma que melhor se adapte as características e habilidades individuais”. Segundo o Exército, não há planos de mudar a arma autorizada e padrão para o emprego nas ruas, pois tanto o revólver calibre 38 quanto a pistola ponto 40 são as que melhor atendem as necessidades do policiamento, impedindo que um tiro dado contra uma pessoa transfixe seu corpo e atinja outras vítimas, representando riscos.
“A escolha da arma é algo bem particular do policial. A ponto 45 tem maior potência e maior impacto para parar uma pessoa. O carregador leva menos munição do que as demais porque a munição (a bala) é maior, mais grossa, e a pistola fica mais pesada para o uso nas ruas”, acrescenta Sandro Costa.
Ponto 40 é adequada para as ruas, dizem policiais
Ex-secretário nacional de segurança pública, o coronel José Vicente diz que a ponto 45 é também mais cara do que a ponto 40, já em amplo uso pelos policiais, e que se adquirida pelas corporações nos estados, representaria maior custo de manutenção. “A ponto 45 é uma arma mais poderosa. A ponto 40, de uma maneira geral, já é adequada para o policiamento, não é preciso mudar. A portaria apenas iguala os direitos dos policiais de adquirirem também esta arma para uso particular”, explica.
José Vicente defende, porém, que os Estados autorizem os policiais a levarem para casa a arma corporativa, que usam nas ruas, ao invés de adquirirem uma arma para uso pessoal. “Alguns Estados, como São Paulo, permitem que o PM tenha acautelado sob sua posse este material. A arma e o colete são de posse do policial, são de uso dele para proteção”, afirma.
O Exército afirmou que as armas de calibre ponto 45 e 357, se adquiridas pelos policiais em seu acervo particular, devem ser empregadas exclusivamente para “uso próprio”, não podendo ser usada em serviço. O Comando de Logística irá criar mecanismos para verificar o controle das armas compradas pelos policiais, de forma a verificar, em caso de morte ou demissão, que elas não continuem mais sendo usadas.
Boletim do Exército 52/12
1.042 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.
Autoriza a aquisição de armas de uso restrito, na indústria nacional, para uso próprio e dá outras providências.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010; e o inciso VI do art. 3º combinado com o inciso I do art. 20, da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovado pelo Decreto n° 5.751, de 12 de abril de 2006, o art. 18 do Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004; e de acordo com o que propõe o Comando Logístico, ouvido o Estado- Maior do Exército, resolve:
Art. 1º Autorizar a aquisição, na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, em qualquer modelo, por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial e bombeiro militares dos estados e do Distrito Federal.
Art. 2º Determinar ao Comando Logístico que baixe as normas reguladoras da aquisição, registro, cadastro e transferência de propriedade das armas de uso restrito adquiridas pelos integrantes de órgãos policiais, indicados no artigo anterior, estabelecendo:
I - mecanismos que favoreçam o controle das armas;
II - destino das armas, após a morte do adquirente ou qualquer impedimento que contra indique a propriedade e posse de armas de fogo; e III - destino das armas nos casos de demissão e licenciamento, voluntário ou de ofício, dos policiais e bombeiros. Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogar a Portaria do Comandante do Exército nº 812, de 7 de novembro de 2005. |
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Suicídios nas Forças Armadas dos EUA batem recorde em 2012
Os suicídios nas Forças Armadas americanas alcançaram em 2012 o número recorde de 349, frente aos 301 do ano anterior e acima até mesmo dos mortos em combate no Afeganistão, informaram fontes militares.
"Estamos profundamente preocupados com os suicídios nas Forças Armadas, que é um dos problemas mais urgentes que enfrentamos", indicou à Agência Efe Cynthia Smith, uma porta-voz do Departamento de Defesa.
Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001, e superou os 310 mortos em combate no Afeganistão, segundo a organização icasualties.org.
O Exército é o braço das Forças Armadas que mais vítimas registrou, com 182, enquanto o Corpo de Infantaria da Marinha viu esse fenômeno aumentar em 50%, alcançando 48. A Força Aérea registrou 59 suicídios, 16% mais que no ano anterior, e a Marinha teve 60 baixas, ou seja, alta de 15%.
A prevenção do suicídio se transformou em uma prioridade do Pentágono, como manifestou o próprio secretário de Defesa, Leon Panetta, embora seja um problema que persiste. O Pentágono assegura que está comprometido em encontrar soluções para ajudar os militares que necessitem, já que "nosso mais valioso recurso neste departamento é nosso pessoal", assegurou Cynthia Smith.
A porta-voz assinalou que há diferentes fatores que podem contribuir para o suicídio, como problemas financeiros, sociais, emocionais, físicos, mentais e do ambiente.
O Departamento de Defesa iniciou uma política global para a prevenção de suicídios e, por recomendação de um grupo de trabalho especializado, em novembro de 2011 estabeleceu o Escritório de Prevenção de Suicídios.
Atualmente há 9 mil psiquiatras, psicólogos, trabalhadores sociais e enfermeiras especializadas em saúde mental em clínicas e hospitais militares, um número que cresceu 35% nos últimos três anos.
domingo, 13 de janeiro de 2013
PISTOLAS – Ingleses Adquirem a Glock 17 Gen4
O Ministério da Defesa Briânico adquiriu um lote inicial de 25.000 pistolas Glock 17 para as três forças ( RAF, Royal Navy e Army)
A nova Pistola Glock 17 Gen4, esquerda, adotada pelo MoD Britânico, e a pistola Browningque será substituída Foto Richard Watt, Crown Copyright/MOD 2013
O Ministério da Defesa Briânico (MoD) assinou um contrato de £9 milhões de Libras esterlinas para equipar a s Forças Armada com 25.000 pistolas Glock.
A pistola Glock 17 Gen 4 não somente é bem mais leve que a atual pistola Browning em uso pelas Forças Armadas Britânicas. Ela também é mais precisa e leva mais munição.
A Glock 17 tem um carregador (magazine) com capacidade de 17 tiros de munição de 9x19 mm, comparada aos 13 tiros da Browning.
Os membros das três Forças começarão a receber a nova pistola Glock 17 nas próximas semanas e as tropas em operação no Afeganistão serão as primeiras a usar a nova arma. O contrato com a empresa Viking Arms Ltd , de Harrogate, Yorkshire,também inclui mais de 25.000 coldres.
As pistolas são uma arma de elevado valor para os homens e mulheres operando no campo de batalha e a nova Glock, produzida na Austria, complementará uma a série de armas disponíveis aos members das Forças Armadas, que inclui:
• SA80A2 Fuzil de Assalto (assault rifles) munição 5,56mm;
• Metralhadora Leve (Light Machine Guns) munição 5,56mm ;
• Sharpshooter rifle, munição 7,62mm;
• General Purpose Machine Guns, munição 7,62mm ;
• Combat Carabinas (Shotguns), cartuchos 12, e
• Armas Sniper (Caçador) munição 8,59mm.
• Metralhadora Leve (Light Machine Guns) munição 5,56mm ;
• Sharpshooter rifle, munição 7,62mm;
• General Purpose Machine Guns, munição 7,62mm ;
• Combat Carabinas (Shotguns), cartuchos 12, e
• Armas Sniper (Caçador) munição 8,59mm.
As pistolas Glock substituirão a Browning que está em uso pelas Forças Armadas inglesas há mais de 40 anos e tem um custo de manutenção dispendioso. O contrato para a substituição das pistolas foi através de uma licitação dois anos atrás e não é resposta a uma ameaça em potencial.
A Polícia Federal do Brasil usa a Glock 9mm.
Características Técnicas pistola Glock 17 Gen4
Calibre 9 x 19 Safer Action
Comprimento 202 mm
Altura 138 mm
Largura 30mm
Comprimento do Cano 114 mm
Peso Livre 625 g
Peso Carregado 905 g
Carregador Padrão 17
Carregador Opções 19 / 33
Comprimento 202 mm
Altura 138 mm
Largura 30mm
Comprimento do Cano 114 mm
Peso Livre 625 g
Peso Carregado 905 g
Carregador Padrão 17
Carregador Opções 19 / 33
Operação francesa para resgate de refém na Somália termina em fracasso
Um comando francês fracassou neste sábado ao tentar libertar um refém na Somália, que acabou sendo morto por seus sequestradores, segundo Paris, em uma operação que também terminou com a morte de pelo menos um soldado francês e de 17 "terroristas".
Na operação efetuada na madrugada deste sábado em Bulomarer (sul), que desencadeou combates "de grande violência", "tudo leva a crer que Denis Allex foi morto por seus sequestradores", disse à imprensa em Paris o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.
Os islamitas somalis "shebab" afirmaram em troca que o refém francês, um agente do serviço de inteligência externa (DGSE), sequestrado desde 2009, continua vivo.
Segundo eles, "segue em um lugar seguro, longe do local da batalha", e será "julgado dentro de dois dias".
Dennis Allex havia sido sequestrado em Mogadíscio no momento em que realizava "uma missão oficial de assistência" ao governo somali de transição, lembrou o ministério da Defesa da França.
O ministro Le Drian disse também que um soldado francês havia morrido na operação efetuada pelas equipes do DGSE, e que outro "está desaparecido".
O ministro afirmou que 17 terroristas morreram nos combates.
Já os islamitas somalis indicaram que mantêm em seu poder "um soldado francês ferido" na operação e acrescentaram que os comandos franceses levaram consigo "vários" companheiros mortos ou feridos nos combates, em um comunicado enviado à AFP.
Os islamitas somalis ameaçaram a França com represálias por esta operação militar.
"No final das contas, serão os cidadãos franceses que sofrerão, inevitavelmente, as amargas consequências da atitude inconsequente de seu governo para com os reféns", advertem os islamitas.
Pelo menos um morador de Bulomarer disse neste sábado à AFP que tinha visto o corpo de um homem branco.
"Não sabemos exatamente o que ocorreu, pois o ataque foi efetuado durante a noite, mas esta manhã vimos vários cadáveres, entre eles o de um homem branco. Três civis também morreram no tiroteio", disse por telefone à AFP o morador local Idris Yussuf.
O ataque foi efetuado com a ajuda de cinco helicópteros de combate às 02h00 locais deste sábado (21h00 de sexta-feira em Brasília), segundo os "shebab".
No entanto, "o comando do DGSE encontrou forte resistência", destacou o Ministério francês da Defesa. Os confrontos duraram 45 minutos, indicam os islamitas.
A operação em Bulomarer era complicada devido ao fato de a região ser muito arborizada e habitada, segundo testemunhas.
Os líderes "shebab" afirmam também que conseguiram mobilizar rapidamente seus combatentes instalados em um campo de treinamento próximo.
O agente apresentado como Denis Allex (nome certamente alterado) foi sequestrado pelos "shebab" em Mogadíscio no dia 14 de julho de 2009 junto com outro agente, libertado um mês depois.
Em 4 de outubro, Allex apareceu abatido em um vídeo em que lançou "uma mensagem de socorro" ao presidente François Hollande, a quem pedia que fizesse algo para libertá-lo.
A operação fracassada coincide com o envolvimento militar da França em outro país africano, o Mali, onde mobilizou sua aviação para ajudar o governo local a conter o avanço islamita para o sul.
Na Somália, os islamitas perderam todos os seus principais redutos no sul e no centro do país, empurrados há cerca de um ano e meio pela ofensiva de uma força da União Africana.
Apesar disso, os combatentes islâmicos seguem controlando algumas partes rurais do sul e do centro da Somália.
Dilma veta projeto que amplia porte de armas
O texto permitiria que guardas de portos, agentes penitenciários e de escolta de presos pudessem andar armados
A presidente Dilma Rousseff vetou o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que concedia porte de arma, fora do horário de serviço, a agentes e guardas prisionais, integrantes de escolta de presos e guardas portuários. Na justificativa, publicada ontem no Diário Oficial da União, a presidente argumenta que a iniciativa colocaria mais armas em circulação, "na contramão da política nacional de combate à violência e em afronta ao Estatuto de Desarmamento". Categorias ligadas aos setores reprovaram a atitude de Dilma.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciários do Distrito Federal (Sindpen-DF), Leandro Alan Vieira, "a medida veio para fortalecer o crime organizado, que hoje tem sua sede nas unidades prisionais do país". Segundo Vieira, foram assassinados cerca de 2 mil agentes penitenciários nos últimos sete anos no Brasil. Ele estima que, só no Distrito Federal, entre 350 e 400 profissionais da categoria estejam sob ameaça de morte. "Por defender a sociedade, vamos pagar com a nossa vida", lamenta. Ele reclama ainda que os agentes não foram ouvidos. "Faltou seriedade nesse processo. Faltou compromisso e conhecimento de causa", critica.
Para o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, o veto não implica aumento da insegurança para a categoria. "A redução do número de armas em circulação é um ponto central da política de segurança pública. O Estatuto do Desarmamento já resguarda situações em que pessoas ameaçadas podem requerer autorização para o porte de armas com o objetivo de se defender", pondera.
De acordo com dados do Sistema de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça (Infopen), há no Brasil cerca de 70 mil agentes penitenciários. Os critérios de concessão do porte de armas estão amparados pelo Estatuto do Desarmamento, que prevê casos como o de ameaça à integridade física. Dados do sistema da Polícia Federal mostram que existem hoje em circulação no país 2 milhões de armas registradas.
Para o autor do projeto vetado, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), a decisão do governo foi equivocada. "Se querem menos armas em circulação, devem tirar as das mãos dos bandidos, não dos cidadãos de bem", justifica. "O agente penitenciário tem que pensar 10 vezes antes de cumprir a lei porque o que está em jogo é a vida dele e da família", diz.
Desarmamento
Para o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciários do Distrito Federal (Sindpen-DF), Leandro Alan Vieira, "a medida veio para fortalecer o crime organizado, que hoje tem sua sede nas unidades prisionais do país". Segundo Vieira, foram assassinados cerca de 2 mil agentes penitenciários nos últimos sete anos no Brasil. Ele estima que, só no Distrito Federal, entre 350 e 400 profissionais da categoria estejam sob ameaça de morte. "Por defender a sociedade, vamos pagar com a nossa vida", lamenta. Ele reclama ainda que os agentes não foram ouvidos. "Faltou seriedade nesse processo. Faltou compromisso e conhecimento de causa", critica.
Para o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, o veto não implica aumento da insegurança para a categoria. "A redução do número de armas em circulação é um ponto central da política de segurança pública. O Estatuto do Desarmamento já resguarda situações em que pessoas ameaçadas podem requerer autorização para o porte de armas com o objetivo de se defender", pondera.
De acordo com dados do Sistema de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça (Infopen), há no Brasil cerca de 70 mil agentes penitenciários. Os critérios de concessão do porte de armas estão amparados pelo Estatuto do Desarmamento, que prevê casos como o de ameaça à integridade física. Dados do sistema da Polícia Federal mostram que existem hoje em circulação no país 2 milhões de armas registradas.
Para o autor do projeto vetado, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), a decisão do governo foi equivocada. "Se querem menos armas em circulação, devem tirar as das mãos dos bandidos, não dos cidadãos de bem", justifica. "O agente penitenciário tem que pensar 10 vezes antes de cumprir a lei porque o que está em jogo é a vida dele e da família", diz.
Desarmamento
A diretora da organização não governamental (ONG) Instituto Sou da Paz, Melina Risso, discorda da avaliação do deputado. Para ela, é preciso dar melhores condições de trabalho aos agentes para que eles não sejam obrigados a cuidar da própria segurança. "Algumas categorias que não têm acesso (às armas) fazem uma pressão para que comecem a ter acesso ao porte, como se o acesso pudesse trazer algum tipo de proteção", observa. "Não apenas não traz proteção como, além disso, abre uma perigosa brecha para outras liberações", pontua.
Ela defende ainda que, em alguns casos, o porte de arma pode deixar o agente mais vulnerável. Com a redução do número de armas em circulação, os cidadãos que têm direito ao porte acabam virando alvo de criminosos com interesse na aquisição de armamento.
Para as ONGs pacifistas Viva Rio e Rede Desarma Brasil, o veto deve ser comemorado, mas a sociedade precisa se manter mobilizada para que a decisão da presidente não seja derrubada pelo Congresso. "É claro que o lobby das armas está se mobilizando contra essa decisão", alerta a Viva Rio em nota.
Memória - Pressões corporativas
Ela defende ainda que, em alguns casos, o porte de arma pode deixar o agente mais vulnerável. Com a redução do número de armas em circulação, os cidadãos que têm direito ao porte acabam virando alvo de criminosos com interesse na aquisição de armamento.
Para as ONGs pacifistas Viva Rio e Rede Desarma Brasil, o veto deve ser comemorado, mas a sociedade precisa se manter mobilizada para que a decisão da presidente não seja derrubada pelo Congresso. "É claro que o lobby das armas está se mobilizando contra essa decisão", alerta a Viva Rio em nota.
Memória - Pressões corporativas
Desde 2004, 88 projetos de lei tramitam no Congresso Nacional para alterar o Estatuto do Desarmamento, a maioria (71) na Câmara dos Deputados. Grande parte desses projetos prevê a concessão de porte de armas a categorias profissionais como auditores fiscais, agentes socioeducativos, guardas prisionais e até advogados públicos.
O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), por exemplo, tem duas propostas em tramitação. Uma delas estende o direito de porte de armas aos agentes de vigilância do Poder Executivo. Outra permite o porte para os servidores de carreira dos institutos de Criminalística, de Identificação e de Medicina Legal.
A Procuradoria-Geral da República também apresentou um projeto, em 2010, solicitando porte para analistas e técnicos do Ministério Público da União. O senador Gim Argello (PTB-DF) propõe que os agentes de trânsito dos estados e do Distrito Federal também possam andar armados
O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), por exemplo, tem duas propostas em tramitação. Uma delas estende o direito de porte de armas aos agentes de vigilância do Poder Executivo. Outra permite o porte para os servidores de carreira dos institutos de Criminalística, de Identificação e de Medicina Legal.
A Procuradoria-Geral da República também apresentou um projeto, em 2010, solicitando porte para analistas e técnicos do Ministério Público da União. O senador Gim Argello (PTB-DF) propõe que os agentes de trânsito dos estados e do Distrito Federal também possam andar armados
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
"TASER" CHINÊSA - DISPOSITIVO ELÉTRICO INCAPACITANTE
Nosso próximo equipamento não letal a ser analisado é um arma de dardos energizados chinesa produzido por uma empresa chamada Kelin.
http://www.jskelin.com/en/productview.asp?id=268
Link do fabricante: http://www.jskelin.com/en/index.asp
Detalhes do equipamento
Origem: Jiangsu, China
Alcance: 5 metros.
Medição embalagem interna: 250 * 18 * 7 centímetros
Peso bruto / peso líquido: 645g/170g
Fabricante de uma vasta gama de produtos para uso militar e policial que varia de Coletes balísticos spray OC e algemas de diversos modelos.
O O dispositivo Kelin é chamado de, "Remote needle electric stun gun". Possuindo uma forma semelhante à do Taser C2, mas ao contrário do Taser C2 seu cartucho é saliente e não incorporado ao chassi da arma sendo muito parecido com os modelos M26C Taser, X26C, seus cartuchos são inseridos e ejetados manualmente.
Dispõe de um suporte de laser externo na parte superior do chassi, bem como um conjunto de pilhas recarregáveis. A unidade tem um alcance efetivo de cinco metros.
Tentei conseguir mais informações sobre este produto via email, mas ainda não obtive retorno.
Em um fórum americano objetive a informação que este equipamento estaria custando 100 dolares e em um fórum nacional me informaram que um site brasileiro esta vendendo o mesmo equipamento por 400 Reais.
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