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Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais

segunda-feira, 18 de junho de 2012

GM RIO ATUA NA RIO+20

sexto dia da Rio+20

Jovem participa da Marcha das Mulheres, no Centro do Rio 

RIO — O sexto dia da Rio+20 foi marcado por manifestações pelas ruas da cidade. Em três atos públicos diferentes, ambientalistas, índios e mulheres de seios de fora pararam o Centro da cidade nesta segunda-feira. O trânsito na região ficou caótico durante todo o dia e, mesmo com todas as vias que ficaram bloqueadas já liberadas, segue complicado.
O protesto deste fim de tarde, o terceiro do dia, foi de ONGs ambientalistas contra o Código Florestal. Empunhando faixas e cartazes com críticas à presidente Dilma Rousseff, apitando e gritando palavras de ordem contra o Novo Código Florestal, a construção da Usina de Belo Monte e a política ambiental do governo federal, cerca de duas mil pessoas do movimento organizado pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas — o mesmo que liderou a campanha “Veta Dilma” — caminharam pela Avenida Presidente Antônio Carlos em meio ao trânsito. Eles saíram da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, às 15h. Em uma hora e meia, percorreram as principais ruas do Centro do Rio. No caminho, sentaram-se cinco vezes no asfalto. Na Rio Branco, em frente ao Teatro Municipal, os participantes se deitaram na avenida por dois minutos.
Os ambientalistas foram escoltados pela Guarda Municipal e por policiais do 5ºBPM (Praça da Harmonia) e do Batalhão de Choque até o Aterro. Os policiais, acionados por causa do caos no trânsito da Avenida Chile, foram recebidos com vaias. Somente depois da intervenção da PM, o protesto voltou a ocupar apenas três das cinco faixas da via.
De maiô vermelho, short branco e um cocar de penas coloridas, Estrela, de 5 anos, seguia à frente dos manifestantes. Junto com a mãe, Siele Pontalti, de 30 anos, a menina rabiscava com giz o asfalto das principais avenidas do Centro do Rio, como Rio Branco, Almirante Barroso e Chile. Nascida na Espanha, mas morando no Xingu, a menina desenhava símbolos pacifistas. Já a mãe escrevia frases de protesto contra a construção da Usina de Belo Monte.
- Eu estou aqui porque quero ajudar o planeta e defender os índios - disse a menina, que corria alegre pelas pistas da Rio Branco em meio às motocicletas dos policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) e do Batalhão de Choque.
Ativista da Etnia Planetária Institute, Sieli disse que trouxe a menina ao Rio para lutar pelo futuro do planeta:
- Nós, adultos, não temos mais futuro. Mas temos que lutar por um mundo melhor para eles - disse a moça.
Outra figura do protesto foi o Caio de Miranda, que vestido como a presidente Dilma Roussef carregava um estandarte com o mapa do Brasil. Em frente ao prédio do BNDES, na Avenida Chile, ele ateou fogo ao mapa de papel.

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