O VANT HERON I e o cordenador-geral, delegado Alessandro Moretti (terno claro), no que talvez tenha sido a última reunião com sua equipe, mesmo com a expectatvas da apresentação no dia 10 Novembro 2011.
O SISVANT Alguns Fatos
A Fase Operacional do Sistema de Veículos Aéreos do Departamento de Policia Federal (SISVANT-DPF).foi oficialmente lançada em cerimônia realizada, em 10 de Novembro de 2011, na base da Polícia Federal em São Miguel do Iguaçu, Paraná.
A apresentação da aeronave e de seus recursos tecnológicos foi acompanhada pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e também, pelo diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, o diretor de Inteligência da PF, David Salém e o superintendente da PF no Paraná, José Alberto Iegas. O evento reuniu ainda, lideranças políticas locais e regionais. Incluindo autoridades policiais e militares com exceção de qualquer membro da Força Aérea Brasileira.
Três meses após a equipe envolvida no Programa SISVANT estava em processo de dispersão e o coordenador-geral, delegado Alessandro Moretti praticamente destituído e movido para funções burocráticas.
O que levou à dissolução da equipe e a praticamente o fim das operações do SISVANT?
Muitos são os fatos que devem ser de conhecimento da Presidente(a) Dilma Rousseff. Uma das suas propostas de campanha era a implantação do sistema SISVANT.
Alguns pontos podem ser lembrados:
- As ameaças e obstruções do Alto-Comando da Aeronáutica para ter o monopólio das operações de VANTs no Brasil. Incluindo ameaças de abater os da DPF, como descrito na reportagem de Isto É (10 Julho 2010)
- A criação da empresa HARPIA entre a EMBRAER Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, firmado, em 12 de Abril de 2011, que fechou o acesso a outras empresas ao mercado brasileiro;
- A briga de morte entre as duas empresas Israel Aerospace Industries (IAI) fabricante do Heron da PF e a ELBIT fornecedora do sistema Hermes 450 da FAB;
- As facções internas dentro do Departamento da Polícia Federal e do Próprio Ministério da Justiça.
Mas o que levou a este desastre foi um ministro da Justiça, indeciso e tímido em ocupar sua posição de Estado.
Era bom o Ministro e a própria Presidente(a) procurarem saber qual a razão de ter sido usados só R$ 6,3 milhões dos R$ 70 milhões orçados. Ou a perda da oportunidade de adquirir vários sistemas HERON I, que estavam no final do leasing e sendo devolvidos ao fabricante no final de 2011.
Nada é tão ruim que não possa ser piorado. O SISVANT é um dos 8 Programas do Centro Integrado de Inteligência Policial e Análise Estratégica (CINTEPOL-BRASIL), criado pela Portaria nº 200/2008 DG/DPF (14.04.08).
Cara Presidente(a) Dilma Rousseff e Ministro Cardozo. É de profunda importância conhecer a situação dos programas de tecnologia, em especial os do CINTEPOL, que estão paralisados ou sendo desmantelados. Isto por uma simples aversão ao moderno e inovador, na maioria dos casos.
Este show midiático diário proporcionado pelas “escutas” nada mais é que uma Polícia Federal na idade das trevas.
O Tribunal de Contas da União (TCU) está correto em investigar, mas suas questões e foco devem ser direcionado a outros pontos da Esplanada dos Ministérios.
Cara Presidente(a). Lembamos as suas palavras de 08 de Junho de 2011 quando lançou o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF):
“É muito importante que nós estejamos aqui hoje reunidos para que eu dê seguimento a um compromisso que eu assumi durante a minha campanha, de dar prioridade à questão da segurança pública.
Nada mais justo que, dentro da segurança pública, eu inicie essa prioridade, a realização de um plano de segurança pública pela questão das fronteiras, uma vez que essa questão é uma obrigação condicional da União.
Nós entendemos que em um país continental como o nosso é fundamental que o Ministério da Justiça – através da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, e o Ministério da Defesa – através do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e da ação do Comando Conjunto das Forças Armadas, se unam”.
Nada mais justo que, dentro da segurança pública, eu inicie essa prioridade, a realização de um plano de segurança pública pela questão das fronteiras, uma vez que essa questão é uma obrigação condicional da União.
Nós entendemos que em um país continental como o nosso é fundamental que o Ministério da Justiça – através da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, e o Ministério da Defesa – através do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e da ação do Comando Conjunto das Forças Armadas, se unam”.
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