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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais

domingo, 28 de outubro de 2012

Pilotos homenageiam cão de trabalho militar

O Segundo-Sargento Joseph Null, coordenador de adoções de cães militares do 341º Esquadrão de Treinamento, coloca a medalha por heroísmo do 37º Grupo de Treinamento em Layka, na Base Conjunta de San Antonio, em Lackland, Texas, no dia 12 de setembro de 2012. (Foto: Força Aérea dos EUA)

Um pastor belga malinois tornou-se o primeiro cão de trabalho militar homenageado pelo 341º Esquadrão de Treinamento, por suas ações heroicas em uma unidade das Forças Especiais dos EUA no Afeganistão.
Layka, uma fêmea de quase três anos, foi homenageada no dia 12 de setembro na Base Conjunta de San Antonio em Lackland, no Texas, por ter salvado vários membros da equipe das Forças de Coalizão durante uma missão de operações especiais no dia 4 de junho.
Ela havia sido enviada para retirar os explosivos de um prédio e ajudar a procurar combatentes inimigos após uma breve troca de tiros.
Enquanto procurava, a cadela foi apanhada em uma emboscada por um dos agressores. Layka sofreu vários ferimentos a bala no abdômen e em uma das patas, que mais tarde precisou ser amputada.
Gravemente ferida, ela atacou e dominou o agressor, protegendo as vidas de seu tratador e de outros membros da equipe de coalizão que estavam atrás.
Com a área protegida, o tratador de Layka e o assistente de um médico começaram a tratar da cadela ferida. Layka foi então enviada para um hospital da base para a primeira de diversas cirurgias, perdendo a pata dianteira direita. Ela chegou a San Antonio no início de julho para reabilitação no Hospital Veterinário Militar Daniel Holland.
“Nós nunca fizemos isto antes, mas queríamos agradecer a Layka”, disse o Major Jason Harris, comandante do 341º TRS, que outorgou ao cão uma medalha de heroísmo da organização principal da unidade, o 37º Grupo de Treinamento.
O esquadrão fornece cães militares treinados para patrulhamento, detecção de drogas e explosivos e outras funções de missões especializadas do Departamento de Defesa e outras agências do governo.
“A medalha não é oficial porque não existem condecorações para cães treinados militares, mas achamos que Layka merecia esse reconhecimento”, disse Harris. “O que esses cães fazem, dia após dia, é fenomenal. Eles salvam vidas.”
“Layka foi ferida a bala e ainda atacou a pessoa que atirou nela. Ela fez muito e foi um ato de heroísmo”.
Depois da cerimônia, Layka foi enviada à Geórgia para se juntar a seu tratador, que ainda está em serviço.
Não podendo mais servir devido aos ferimentos, Layka foi adotada por seu tratador, que não pode ser identificado por questões de segurança.
“Ele está muito ansioso por recebê-la e grato por ter podido contar com ela naquele dia (no Afeganistão)”, disse Harris. “Layka tem um forte instinto protetor com seu tratador, o que a levou a fazer o que fez”.
O Segundo-Sargento Joseph Null, coordenador das adoções de cães de trabalho do 341º TRS, disse que esses animais têm um valor inestimável para as Forças Armadas.
“Ela surpreendeu o terrorista, que estava prestes a atirar contra a equipe. Eu ouvi de pessoas da missão que se Layka não tivesse reagido como reagiu, haveria provavelmente muitas baixas”, disse Null. “Layka merecia o reconhecimento por seu sacrifício”.

Cobra Gold, Washington procura formar novas alianças militares para contenção da China.

foto: United States Marine Corps

A aproximação com Mianmar ocorre sob a bandeira do desenvolvimento do diálogo humanitário com o governo semi-civil de Mianmar. Na últimas duas décadas Mianmar esteve praticamente isolada. Os EUA e o Ocidente, em essência, declararam moratória para quaisquer contatos com a junta militar, criticando este regime por perseguição a dissidentes. Em resposta os militares mianmarenses encararam cautelosamente quaisquer alusões a possíveis contatos. Quando em 2008 um ciclone arrasador atingiu Mianmar, navios de guerra dos EUA, que participavam dos exercícios Cobra Gold estavam dispostos a ajudar. Entretanto o governo de Mianmar rejeitou essa proposta.
Depois das eleições, realizadas no ano passado, começou no país a liberalização política e econômica. Tornaram-se possíveis coisas antes impensáveis. A líder da oposição, laureada do prêmio Nobel, Aung San Suu Kyi, que passou muitos anos presa, começou abertamente a atividade política e até mesmo pôde vencer o candidato do partido governante nas eleições complementares ao parlamento. Ela, pela primeira vez, se apresentou na televisão estatal.
Entretanto a situação dos direitos civis em Mianmar, como antes, estão longe do ideal. Aun San Suu Kyi, em particular, indicou a pressão das autoridades sobre os candidatos oposicionistas. Organizações internacionais de defesa dos direitos informam sobre ações duras em relação à minoria muçulmana. Na opinião dos defensores dos direitos, os militares continuam a cometer crimes contra a humanidade.
Mas os EUA reagem a estas acusações com uma tranqüilidade incomum neles. Uma prova é o debate sério sobre um possível restabelecimento de contatos militares entre Mianmar e os EUA, que representantes do Pentágono realizaram recentemente em Neipido. O convite de observadores de Mianmar para os exercícios Cobra Gold está relacionado não com o progresso na esfera dos direitos humanos – por enquanto bastante modesto – mas, em primeiro lugar, com o aumento do interesses dos EUA por seu status político-militar na Região Asiático-Pacífica.
O convite a Mianmar para os exercícios americano-tailandeses Cobra Gold significa o aumento da inquietação de Washington, a propósito de suas posições no Sudeste Asiático, nas condições de aumento da influência da China. Tanto Washington como os países que temem a República Popular da China estão dispostos a cooperação mais estreita. Até a criação de pequenas alianças político-militares.
Em caso de vitória de Mitt Romney nas eleições nos EUA, esta tendência pode adquirir um caráter mais alarmante ainda. Não se exclui um roteiro de criação de várias minis-OTAN na região, cujo principal objetivo será a contenção da China. Uma dessas uniões já está praticamente pronta – é a ligação dos EUA com a Coréia do Sul e o Japão. Outra pode formar-se no Sudeste Asiático. Onde os países, preocupados com a expansão econômica de Pequim e sua posição irreconciliável nos litígios territoriais, podem partir para uma cooperação ainda mais estreita com Washington.

Ágata 6 - Balanço da operação mostra apreensão de 3,7 toneladas de drogas

Marinha e Exército vistoriam embarcações sobre material radioativo
Concluída no início da semana, a Operação Ágata 6 concluída no início da semana foi marcada pelas apreensões de 3,7 toneladas de drogas, 67 veículos e 201 embarcações. O balanço foi divulgado pelo Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS), encarregado de executar a operação sob orientação do Ministério da Defesa e com participação da Marinha, do Exército e da Força Aérea, além de agentes públicos de 12 ministérios.

De acordo com os resultados 6.530 embarcações inspecionadas. Desse total, 674 foram notificadas. Em duas semanas de operação militar aconteceram 35 mil vistorias de veículos e 17 mil revistas de pedestres. Na região foram feitas inspeções em 132 aeronaves civis e em 88 aeródromos.

Em função das ações das Forças Armadas, 67 veículos e 201 embarcações foram apreendidos. Os militares recolheram também R$ 53 mil que supostamente seriam utilizados para compra de entorpecentes. A sexta edição da Ágata teve iníucio no dia 9 de outubro e concluída no começo desta semana.

A operação é parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), instituído por decreto da presidenta Dilma Rousseff. A Ágata 6 abrangeu o patrulhamento de 4.216 quilômetros, indo de Corumbá (MS) a Mâncio Lima (AC).

Ações cívico-sociais

Além do aparato militar, a Ágata 6 contou com ações cívico-sociais (Acisos). Com isso, 19.510 moradores de regiões carentes foram atendidas por médicos e dentistas nas cidades situadas na fronteira. Os cidadãos também receberam medicamentos e orientações para seguirem com tratamento em unidades de saúde em locais próximos.

Na região de Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do Sul, o navio-hospitalar Tenente Maximiano atuou no atendimento aos ribeirinhos. Em Cáceres (MT), os militares recuperaram a Escola Estadual Professora Ana Maria das Graças de Souza Noronha e prestaram atendimento na área de saúde nas dependências da Escola Agrotécnica Federal.

Material radioativo

Dezessete militares do 1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear (DQBN) do Exército atuaram no patrulhamento de rios do pantanal sul-matogrossense durante as duas semanas da Operação Ágata 6. A objetivo da mobilização do pelotão em conjunto com a Marinha foi para testar os novos equipamentos de detecção de material radioativo nas embarcações que navegam naquela região.

Para isso, a tropa embarcou no Navio de Apoio Logístico Fluvial (NApLogFlu) “Potengí”, na cidade de Corumbá (MS). Essa foi a primeira vez que as duas Forças se uniram para realizar este tipo de ação. O pelotão é responsável por prestar apoio peculiar às Operações Especiais e tem como missão realizar ações de proteção Química, Biológica e Nuclear.

Segundo o tenente Maurício Ribeiro de Paiva Júnior, o controle deste tipo de ilícito é fundamental para a segurança pública e da natureza. “Caso haja contaminação, a biodiversidade pode ser prejudicada e a população do Pantanal, que venha se alimentar dos peixes e derivados do rio, também pode ser contaminada, e, como consequência, acarretar graves doenças, como por exemplo, câncer”.

Durante a ação, um “empurrador” - embarcação muito utilizada nos rios do Pantanal - foi abordado. A documentação apresentada aos inspetores navais e os materiais existentes foram verificados por militares por meio dos equipamentos HGVI, que detecta gases e vapores e o RadSeeker que identifica material de ameaça nuclear.

Após a análise, nenhum componente prejudicial à biodiversidade da região e aos seres humanos foi identificado na embarcação. Para o comandante do “Potengi”, capitão-tenente Alan de Freitas,  o trabalho em conjunto colabora para a troca de experiências.

“É um prazer atuar juntamente com o Exército, além da troca de cultura e informações sobre os equipamentos deles e os nossos, de modo a melhorar o convívio e, também, cumprir a missão que o Brasil espera que nós possamos cumprir”, disse.

sábado, 20 de outubro de 2012

Brasil usa inteligência militar para acabar com indústria do desmatamento



Força Nacional de Segurança Ambiental terá homens do Exército, Marinha e Aeronáutica. Plano é manter presença ostensiva na Amazônia e acabar com crime organizado que lucra bilhões com o desflorestamento no Brasil.
A indústria do desmatamento da Amazônia no Brasil se aprimorou e vai muito além do corte de árvores. Criminosos utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas, que envolvem ataques virtuais a websites oficiais, operações fraudulentas e esquema de pagamento de propinas. "Estamos falando do crime organizado", resumiu Regina Miki, chefe da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

É esse o inimigo do Estado que a Força Nacional de Segurança Ambiental combate desde o início de outubro na floresta amazônica. A nova frente criada pelo governo para conter o desmatamento ilegal conta com oficiais das Forças Armadas, da Força Nacional e da Polícia Federal e tem à disposição 18 mil homens e mulheres que podem ser convocados a qualquer momento.

"Por determinação da presidente Dilma Rousseff, nós temos que ter o menor índice de desmatamento [já registrado] até o fim de 2014. Então teremos uma ação contínua, presença massiva e não permitiremos de forma alguma o desmatamento daqui pra frente", explica Miki, questionada pela DW Brasil.

O reforço policial acompanhará fiscalizações do Ibama e tem autorização para apreender, destruir e identificar os verdadeiros proprietários de materiais que se destinem ao desmatamento – como caminhões, motosserras e outros tipos de máquinas. Regina Miki não revela detalhes sobre gastos ou efetivo. "As pessoas que estão do outro lado, os desmatadores e os criminosos, conseguiriam antever qualquer estratégia de inteligência", justifica.

Arma contra o crime organizado

O relatório Green Carbon: Black Trade, lançado em setembro em parceria entre Interpol e ONU, mostrou que o crime organizado é responsável por até 90% da extração ilegal de madeira em florestas tropicais. Os carteis atuam em países como Indonésia, República Democrática do Congo, Malásia, e Papua Nova-Guiné e mantêm atividades ilegais com mais intensidade na Amazônia. Trata-se de um negócio que movimenta até 100 bilhões de dólares por ano – aproximadamente 203 bilhões de reais.

"Não podemos ter a expectativa de promover um desenvolvimento sustentável a menos que esses carteis sejam combatidos", comentou Christian Nellemann, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em entrevista à DW Brasil. "E com o aumento do crime organizado, esse tipo de órgão [como a Força Nacional de Segurança Ambiental] será ainda mais importante."

Segundo a chefe da Secretaria Nacional de Segurança Pública, os criminosos têm migrado de outras atividades para o desmatamento. "Por ser mais rentável e, às vezes, menos perigoso... E eles também trabalham com inteligência. Nosso papel será asfixiar essas organizações, cortando seu fluxo financeiro", revelou.

Joint-venture criminosa

No Brasil, essa indústria ilegal milionária é formada por empresas internacionais que operam com parcerias locais. A missão da Força Nacional será desmantelar a ação de criminosos que atuam no território brasileiro. Investigar os figurões que estão no topo dessa cadeia e à frente de empresas multinacionais é tarefa da Interpol. "Esperamos usar a experiência brasileira para nos ajudar", contou Davyth Stewart, da Interpol, em entrevista à DW Brasil.

Rentabilidade do desmatamento ilegal atrai crime organizado Segundo o investigador, a iniciativa brasileira é uma "ideia nova" – de reunir vários órgãos federais de segurança para conter crimes ambientais. Identificar a rede ilegal de desmatadores exige um esforço coletivo: fiscalização federal mais rígida do rendimento de empresas, controle de fronteiras e de mercadorias e modernização das
leis.

Historicamente, o crime ambiental não é tratado com seriedade pelos governos – dificilmente, quem comete um delito é preso ou julgado com rigor. "Isso acontece porque o crime florestal é visto como um crime sem vítimas, em que ninguém é "erido". Mas aos poucos as autoridades notam que o desmatamento ilegal tem várias vítimas", analisa Stewart.

Além de ameaçar a sobrevivência dos indígenas e das populações que dependem da floresta, o corte ilegal da mata provoca danos ambientais muitas vezes irreversíveis e desregula o clima. "Somos todos vítimas, coletivamente", conclui o investigador da Interpol.

Ocupação complexos de Manguinhos e do Jacarezinho - Série Fotográfica



Os CLAnf em apoio às operações.












Fotos Gov RJ e ABr

As comunidades de Manguinhos, Mandela, Varginha e Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, foram ocupadas, na madrugada deste domingo (14/10), por mais de dois mil homens das polícias militar e civil, da Marinha e do Exército. A ação contou com o apoio de 24 veículos blindados, sendo 13 da Marinha e 11 da Polícia Militar, além de seis aeronaves da Polícia Rodoviária Federal, da PM e da Polícia Civil. Sem encontrar resistência, as Forças de Segurança retomaram os dois territórios em apenas 20 minutos.

Este é o primeiro passo para a implantação de duas novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP): uma no Complexo de Manguinhos e outra em Jacarezinho. Mais de 70 mil pessoas serão beneficiadas com a ação


Após a ocupação, o governador Sérgio Cabral seguiu para o Quartel General da Polícia Civil, onde se reuniu com representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Fuzileiros Navais, Polícia Militar, Polícia Civil e cumprimentou pessoalmente o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pela ação bem-sucedida nos dois complexos da Zona Norte.

- A pacificação não é uma ação efêmera. É uma estratégia do Governo do Estado para a segurança pública do Rio de Janeiro. Teremos uma Unidade de Polícia Pacificadora em Manguinhos até dezembro deste ano, e outra no Jacarezinho até janeiro de 2013 - afirmou o governador no QG da Polícia. - A estratégia é não sair das comunidades. É um processo definitivo de presença das forças de segurança.

Como símbolo da retomada dos territórios, a Secretaria de Segurança hasteou as bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro na Rua Nossa Senhora dos Navegantes, no local conhecido como Praça do Meio, na comunidade de Manguinhos, por volta de 10h.

- A ocupação foi feita em tempo recorde. E dentro de uma proposta de quem, sem dúvida nenhuma, procura preservar a vida. Mais uma vez uma ação em que, todos juntos, vamos buscar levar a paz para essas pessoas. Devolver aquele território e vias de transporte em que o cidadão temia muito transitar. A partir de hoje não teremos mais uma Faixa de Gaza - afirmou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.


Retomada do território

O governador Sérgio Cabral anunciou uma série de medidas para fazer renascer a área retomada neste domingo pelas forças de segurança. Está prevista a desapropriação de casa e terrenos para a construção de 9 mil moradias populares. Entre os espaços previstos estão a Refinaria de Manguinhos, que atualmente, apenas estoca materiais.

De acordo com o governador, serão investidos R$ 100 milhões do empréstimo contratado junto ao Banco do Brasil para as obras de infraestrutura da região. Sérgio Cabral destacou que os moradores serão beneficiados com os programas Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, e o Morar Carioca, da Prefeitura.


- A Refinaria de Manguinhos há muito tempo não refina nada. É simplesmente estocagem de etanol. Nós iremos fazer um trabalho de descontaminação junto com a Prefeitura. Como estamos fazendo com a General Eletric, ao lado do Jacarezinho, que dentro dessas nove mil habitações vai receber duas mil - afirmou Cabral.

O governador lembrou que Manguinhos e Jacarezinho já foram regiões nobres, degradadas na década de 80. Antigamente, abrigava muitas empresas, confecções, galpões, e gerava muitos empregos, que foram abandonados por conta da violência. O objetivo do Governo do Estado é restabelecer a economia desses bairros.

Sérgio Cabral também anunciou que a Coordenadoria Social da Emop fará uma investigação de denúncias de que de apartamento construídos em Manguinhos através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão nas mãos de traficantes.

- Dos 1.700 apartamentos, já identificamos 15 com o tráfico. Famílias foram retiradas e eles serão imediatamente retomados. Há ainda uma investigação a ser feita e podem chegar a 80, 90 apartamentos - disse o governador

Apoio

Quase 900 policiais militares, incluindo os Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope), de Choque (BPChq), de Ação com Cães (BAC) e o Grupamento Aéreo-Marítimo (GAM), entraram nas comunidades do complexo. Ao todo, a PM está utilizando 11 veículos blindados – sendo cinco deles no Complexo de Manguinhos – e três helicópteros. Simultaneamente a operação de Manguinhos, 465 agentes da Polícia Civil – da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de várias delegacias distritais e especializadas – retomaram a área do Jacarezinho.



Para evitar a fuga de bandidos para outros bairros, 400 policiais militares atuaram na Baixada Fluminense e nas Zonas Norte e Oeste, no cerco e busca de armas, drogas e criminosos.

Os Fuzileiros Navais também participaram da operação com 13 blindados e um efetivo de 177 militares. Além disso, cerca de cem agentes e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal atuaram na comunidade.


Operações de cerco, busca e apreensão antecederam a ocupação

Nos dias que antecederam a ocupação do Complexo de Manguinhos, as Polícias Militar e Civil realizaram várias operações de cerco e de busca e apreensão em diferentes comunidades – como Juramento, Chapadão e Antares – para inviabilizar possíveis rotas e locais de fuga dos traficantes da mesma facção que dominava os Complexos de Manguinhos e Jacarezinho.

Como resultado, a Polícia Militar deteve 33 suspeitos e realizou várias apreensões de armamentos – 3 fuzis, 14 pistolas, 2 revólveres, 1 metralhadora, 1 escopeta e 5 granadas.


Também foram apreendidas 2.545 pedras e 1.174 gramas de crack; 86 frascos de cheirinho da loló; 9.373 pedras, 720 sacolés, 7.866 cápsulas e 40 kg de cocaína; e 10.954 trouxinhas, 51 tabletes e 4 kg de maconha.

Já a Polícia Civil, em duas operações da DCOD no Jacarezinho, apreendeu 1 mil cápsulas e 30 kg de cocaína, além de 230 munições de 9 mm. Um suspeito foi detido e um menor apreendido. Também foram apreendidos 21 veículos e outros 3 recuperados

Na Nova Holanda, os policiais civis também prenderam dois suspeitos e apreenderam 4 máquinas caça-níqueis, 27 placas de computador, 32 noteiros, uma pistola e carregadores. Outro suspeito foi preso em Cabo Frio e mais três no Rio, um deles o traficante conhecido como “Big Big”, irmão do DG – que foi resgatado da 25ª DP.


Colaboração dos moradores

A Secretaria de Segurança solicita a colaboração dos moradores dessas comunidades na denúncia de criminosos, esconderijos e locais onde possam estar guardadas armas, drogas, objetos roubados e outros produtos ilegais. Os moradores podem ligar para o Disque-Denúncia, tel. 2253-1177, ou para o190 da PM.

Além disso, todos os moradores devem andar com documentos de identificação e os motoristas e motociclistas serão solicitados a mostrar documentos de propriedade de seus veículos, bem como a Carteira Nacional de Habilitação em dia. No caso das motos, também será exigido o uso de capacete.

 

PARA-SAR realiza curso de PARACOMANDOS


Durante o curso de PARACOMANDOS, do PARA-SAR, os militares treinam paraquedismo, montanhismo, mergulho e operações helitransportadas. 
No período setembro a novembro de 2012, o PARA-SAR vem ministrando o curso de PARACOMANDOS, da Força Aérea Brasileira, o mais difícil desta área operacional. O curso  permite que os paraquedistas do Esquadrão fechem um ciclo de formação que possui a duração total de nove meses, composto pelos cursos de Salvamento e Resgate (com o módulo de Combate-SAR), de Salto Livre Militar e de Mergulho Autônomo.

O PARACOMANDOS, paraquedista operacional em ações de comandos e operações especiais, adquire habilidades decorrentes de instruções, tais como treinamento físico militar, lutas, topografia, orientação e navegação, operações de helitransportadas, combate em terreno acidentado, ações de comandos na selva, emprego de explosivos, natação utilitária e operações anfíbias.

O militar também adquire técnicas de infiltração e exfiltração, planejamento de combate, emprego de armamentos, equipamentos optrônicos, comunicações, operações de guerra irregular, operações psicológicas, operações de combate em edificações e em áreas urbanas, operações de contraterrorismo, patrulhas de combate, reconhecimento especial e guiamento aéreo avançado. O curso possui fases na Amazônia e no Pantanal, bem como na região serrana de Itatiaia-RJ e na Marambaia-RJ.

Os instrutores são formados no próprio EAS (PARACOMANDOS) ou nos Centros de Instrução da MB (COMANDOS ANFÍBIOS-COMANF) e do EB (COMANDOS) além de contar com instruções específicas do Batalhão de Operações Especiais-Toneleros-MB e do BOPE-PM RJ.O aluno 04, um tenente infante, esclarece que “o curso de PARACOMANDOS destaca-se dos demais cursos operacionais, pelo nível de cobrança, riqueza de detalhes em todas as atividades e pela profundidade do estudo e emprego de técnicas e materiais.”

Contando com a constante supervisão da Segunda Força Aérea, o curso de PARACOMANDOS faz parte do esforço do Comando Geral de Operações Aéreas para uma melhor estruturação do PARA-SAR no cumprimento das operações especiais focadas na manutenção da soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa do País
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Brasil avança na legislação sobre terrorismo


Um helicóptero do Batalhão de Operações Policiais Especiais, com franco atiradores a bordo, entra no estádio Engenhão, durante um treinamento para lutar contra ataques terroristas, no Rio de Janeiro, Brasil, em novembro de 2009. 

Se for aprovado na Câmara dos Deputados o Ante-Projeto de Lei que trata do novo Código Penal Brasileiro, o país terá significativos avanços, especialmente na questão do terrorismo, crime que não possuía previsão nem tipificação de condutas no texto anterior. Ele também adapta sua legislação a algumas Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como a que trata da proibição do uso de substâncias químicas e biológicas para fins não pacíficos.
Um fator de extrema importância é o de que cita um amplo leque de motivações para a prática de atos terroristas em território nacional, dentre estas, razões políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas e pune quem atuar em seu financiamento ou quem obtiver recursos para manter organizações políticas e grupos armados, que se manifestem contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.
Entre as novidades do texto está a penalização para quem usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa (Resolução 1.540/2004 da ONU); sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com grave ameaça ou violência a pessoas, do controle, total ou parcial, ainda que de modo temporário, de meios de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações públicas ou locais, onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações de geração ou transmissão de energia e instalações militares; incendiar, depredar, saquear, explodir ou invadir qualquer bem público ou privado e interferir e sabotar ou danificar sistemas de informática e bancos de dados.
Estabelece ainda que as penas, prisão entre oito a quinze anos, serão acrescidas em 50%, se as condutas forem praticadas durante ou por ocasião de grandes eventos esportivos, culturais, educacionais, religiosos, de lazer ou políticos, nacionais ou internacionais. Este é um passo importante, que dá às forças de segurança e ao Poder Judiciário respaldo legal para atuação, especialmente quando o país será sede de importantes eventos internacionais como a Copa de Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

17º Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti é ativado



17º Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti, no Pátio Brigada Real de Marinha, no Comando da Divisão Anfíbia. 
Em 15 de outubro, no Pátio Brigada Real de Marinha, no Comando da Divisão Anfíbia, Ilha do Governador (RJ), ocorreu a Cerimônia de Ativação do 17º Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti. Cerca de 250 militares foram efetivados para atuar na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), a partir de 4 de novembro, quando iniciará o revezamento de Tropas de Fuzileiros Navais naquele país.

Por seis meses, os militares passaram por uma preparação que envolveu vários adestramentos, como o treinamento em primeiros socorros, controle de distúrbios, patrulhas mecanizadas e a pé, “check points” (posto de controle de trânsito), controle de comboio, segurança de autoridade, realização de Ação Cívico Social, ocupação e operação de Ponto Forte.

A Marinha do Brasil participa da MINUSTAH desde o seu início, em 2004. Participaram dessa Missão de Paz, mais de quatro mil militares da Força.

Tropa de elite da FAB está pronta para Operações Especiais


Treinamento da EAS em Santa Catarina. - Foto: AFA




Eles saltam de paraquedas, desembarcam de helicópteros ainda no ar, mergulham, atiram com precisão, salvam pessoas, ingressam sozinhos na mata e até coordenam, do solo, ataques de aviões de caça. São essas algumas das Ações do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), a tropa terrestre de elite da Força Aérea Brasileira. O grupo tem como casa Campo Grande (MS) e, se for necessário, está pronto para entrar em ação na Ágata 6.
Em pleno feriado, o EAS elaborou exercícios para deixar claro seu nível de treinamento. Em um deles, dois militares foram enviados sozinhos para observar o movimento de uma pista de grama em um local isolado e, logo em seguida, passar as coordenadas para o ataque simulado de caças A-29 Super Tucano. "Todo exercício que nós fazemos serve como uma manutenção operacional para que nós possamos estar sempre prontos para cumprir esse tipo de missão ou qualquer outra", diz o Sargento Ceomar Senra, que também participou de saltos de paraquedas como preparação para a Ágata 6.

Conhecidos como "Pastores", os membros do EAS são selecionados entre os militares da Infantaria da Aeronáutica que têm os cursos necessários para enfrentar situações táticas bem variadas. Um "Pastor" precisa saber utilizar vários tipos de armamentos e equipamentos como óculos de visão noturna (NVG). O processo de seleção também envolve as capacidades físicas e psicológicas.

Em junho, o EAS foi para o Rio de Janeiro (RJ) e era a principal força de segurança na Base Aérea do Galeão, local por onde passaram 74 aviões de comitivas estrangeiras que participaram da Conferência Rio + 20, incluindo a presença de 63 Chefes de Estado.

domingo, 14 de outubro de 2012

Bin Laden – CIA construiu e SOF treinaram em construção similar a do ataque



Refúgio de Bin Laden Mock-Up, Harvey Point, NC, sendo construído, em 15 Fevereiro 2011. Bing.com/Maps.



O livro “No Easy Day” do ex-militar Matt Misonnette, deu a pista para que fosse localizado o local onde foram treinadas e definidas a operação de assalto ao esconderijo de Osama bin Laden.

O autor Matt Misonnette, menciona no seu livro que as Forças Especiais treinaram para o ataque na Carolina do Norte.


O  site Cryptome.com, de John Young,  usou a informação para estudar os mapas  do serviço Bing da Microsoft e localizou imagens da réplica do refúgio de Bin Laden en Abbottabad, Paquistão.

Ao  usar os mesmos dados no Google Maps não são localizados nenhum resultado. Segundo o Pentágono, a estrutura foi destruída, como a  original, mas também é possível que tenha sido ocultada por motivos de segurança.

O  secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta declarou que os dados publicados no livro põem em perigo as operações futuras. Por esta razão o Pentágono ameaça o autor com processo legal por violação de acordos de confidencialidade.

Fato semelhante ocorreu no Peru. Em 17 de dezembro de 1996, quatorze membros do Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA), uma organização terrorista do Peru, ocuparam Embaixada do Japão em Lima. Centenas de convidados estavam presentes para a celebração do aniversário do imperador nipônico quando os terroristas infiltraram-se no complexo e fizeram todos reféns. No decorrer das horas subsequentes, dezenas de reféns – dentre os quais todas as mulheres – foram autorizados a deixar o lugar, restando apenas 72 pessoas (ver quadro).


No dia seguinte, os principais líderes militares elaboraram um plano para resgatar os reféns restantes. Por um período de quatro meses, 140 comandos foram treinados, preparados e instruídos para aquela que viria a ser a operação de resgate de maior sucesso na história do Peru. Em um prédio construído com as mesmas características da Embaixada do Japão. A Operação Chavín de Huántar foi desencadeada em 22 de abril de 1997, quando os comandos invadiram a embaixada e libertaram todos os reféns. A operação durou apenas 30 minutos, mostrando que a preparação, o planejamento e o treinamento concretizaram-se satisfatoriamente.

Ucranianos treinam golfinhos a colocar minas



As armas da guerra fria parece estarem adquirindo vida nova. Na Ucrânia, foi reiniciado o programa de treino de golfinhos como colocadores de minas.
A História ensina que não são raros os casos em que a guerra obriga a Humanidade a fazer descobrimentos novos e revolucionários. Depois do fim da II Grande Guerra, quando o mundo se preparava para novos conflitos, os mais ilustres cérebros de ambos os lados do Atlântico “davam à luz” novos conhecimentos, materiais e tecnologias que se utilizavam, predominantemente, no interesse da defesa. Nos anos 1960, cientistas, tanto nos EUA como na URSS, passaram a estudar e treinar animais marinhos – golfinhos e focas – para serem utilizados com objetivos bélicos. Por exemplo, ambos os países preparavam os golfinhos para a destruição de navios inimigos, disse à Voz da Rússia o capitão-de-mar-e-guerra Konstantin Sivkov, vice-presidente da Academia dos Problemas Geopolíticos:
“Nosso sistema de treinos dos golfinhos prevê que o animal fique com vida, depois de cumprir sua missão. Foram criados artefatos explosivos que o golfinho devia colocar no casco do navio. Esse artefato desprendia-se do golfinho, o animal afastava-se a uma distância segura e depois disto o artefato explodia. Também a busca e a liquidação de sabotadores pressupunha que o golfinho ficasse com vida. O sistema de treinos norte-americano pressupunha a morte dos animais no cumprimento da maioria das missões."
Sivkov considera que os golfinhos sabem detetar minas marinhas e até mesmo mergulhadores de combate melhor que quaisquer aparelhos:
“Os golfinhos são treinados para procurar e detetar os alvos que o homem, mesmo utilizando meios técnicos, encontra com dificuldade. Em primeiro lugar, trata-se da localização de minas de fundo e mergulhadores de combate. Os golfinhos cumprem estas missões com maior eficácia.”
Segundo assinalou Konstantin Zgurovski, diretor do programa marinho da Rússia, do Fundo Mundial da Natureza, não foi por acaso que os cientistas, desenvolvendo o programa de utilização militar dos golfinhos, escolheram precisamente estes animais:
“São criaturas muito bem treináveis e muito inteligentes. Os referidos programas são eficientes mas espero que nunca cheguem a ser utilizados. Estes programas levam muitos anos mas desconheço um único caso em que os golfinhos fossem utilizados contra mergulhadores de combate.”
Depois do fim da União Soviética, a singular base de treino de golfinhos de combate, em Sevastopol, passou a pertencer à Ucrânia. Desde então, a situação dessa entidade científica foi se agravando de ano para outro: foi reduzido o financiamento, vendeu-se o equipamento, foram-se embora os especialistas. A imprensa russa e estrangeira escreveu que nos inícios dos anos 2000, a Ucrânia vendeu os golfinhos treinados que restavam ao Irã, onde eles pretensamente patrulharam o Estreito de Ormuz. Konstantion Sivkov não exclui que o reinício do programa de formação militar destes mamíferos pelos ucranianos possa ser motivada por novas encomendas dos militares iranianos.

British Army - Fotos premiadas

O Exécito imglês anuncious os ganhadores do seu concurso anual de fotografias, na maioria tiradas pelos fotógrafos que acompanham as unidades em operações.Isto proporciona excelentes imagens com o calor do combate.
Apresentamos a foto vencedora e também uma seleção das finalistas da competição de 2012.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Armas russas reconhecerão seus donos

As armas russas irão disparar só quando estiverem manejadas por seus donos legítimos. Por encomenda do Ministério do Interior e do Ministério da Indústria da Federação da Rússia foi elaborado um sistema único de controle sobre o tráfico de armas.

Um microchipeletrônico, instalado em pistola ou metralhadora, poderá identificar o atirador, bloqueando o disparo no caso de incongruência de dados biométricos.
A foto, as impressões digitais e a retina, bem como outras informações importantes serão gravadas em um chip, cujos captadores serão igualmente montados na coronha, gatilho e mira de respectivas armas. Por isso, se a pistola ficar em mãos alheias ou o dono for privado da licença, a arma não poderá disparar.
A idéia é excelente, sobretudo, para as armas modernas. Mas o seu eventual emprego em armas produzidas antes e em circulação tem engendrado muitas dúvidas, constata o redator-chefe da revista Perito em Armas, Andrei Frolov.
"Como será possível, por exemplo, instalar chipes em armas antigas por forma a que malfeitores não consigam removê-los ou possam inviabilizar a sua ação. Duvido muito ser possível colocar um chipe desses em AKM, pistolas de tipo Makarov ou TT para impedir o seu uso ilegítimo."
Além disso, no mundo existe um enorme mercado paralelo de armas e armamentos que diminuirá a eficácia do novo sistema em perspectiva de curto prazo, frisa o perito em armas, Maksim Popenker.
"O mercado ilegal de armas está repleto de armas, conta com milhões de unidades. Por isso, um efeito real resultante da limitação do emprego ilegítimo de armas não se vai sentir em breve. É que os criminosos não costumam comprar novas armas em lojas oficiais."
No entanto, o novo sistema terá enorme importância no tráfico de armas legal. Em primeiro lugar, os chipspermitirão seguir o "trajeto" percorrido por uma arma desde a empresa produtora até ao comprador-portador. Em segundo lugar, o chip irá registrar quaisquer ações com a arma matriculada, inclusive o regime de uso e o gasto de cartuchos. Isto poderá desempenhar um papel decisivo na solução de contendas ou conflitos, por exemplo, no caso de emprego legal e injustificado de armas pela polícia.
Os custos com a realização do projeto estão ser guardados em sigilo. Claro que a sua concretização requer avultados meios financeiros que serão efetivamente retornados, pelo que, graças aos microchipes sofisticados, serão salvas muitas vidas humanas e esclarecidos vários crimes.

Águias da Cidade - A nova série do Discovery produzida no Brasil estreia dia 10 de outubro às 22h20.

 
Emblema dos helicópteros Águia do Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Créditos: DLA
Acompanhar os passos de homens e mulheres que se arriscam para salvar vidas. Essa é a proposta de ÁGUIAS DA CIDADE, a nova série brasileira do Discovery. Dividida em oito episódios, a produção leva os telespectadores em voos dramáticos realizados pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Estado de São Paulo, mais conhecidos como Águias.

Trata-se de um trabalho diário feito por profissionais competentes, capazes de transformar imprevistos, acidentes e fatalidades em oportunidades para o triunfo da vida. Pilotos, médicos e enfermeiros que estão sempre agindo no limite, seja de tempo ou de recursos médicos e técnicos.
ÁGUIAS DA CIDADE é um projeto que envolveu grandes desafios, incluindo o acesso à Polícia Militar e a logística montada com microcâmeras digitais, instaladas nos helicópteros e acopladas ao corpo dos integrantes das equipes do Grupamento Aéreo. Após mais de dois meses de pré-produção, foram mais de seis meses de gravações com acesso ilimitado ao Grupamento, resultando em quase 1000 horas de imagens que registram momentos emocionantes.Dinâmica, ÁGUIAS DA CIDADE reúne toda a ação que se passa na cabine dos helicópteros e centrais de atendimento, captando as alegrias e frustrações de seus protagonistas.

Desde a chegada da chamada, passando pelo deslocamento da equipe, as manobras e pousos arriscados, até o socorro prestado para estabilizar a pessoa acidentada e levá-la aos hospitais de referência. A série também mostra que, apesar do ritmo frenético do trabalho em questão, a urgência não deve comprometer a segurança da equipe de resgate - os pilotos são altamente treinados e, para fazer parte deste seleto grupo, os testes são rigorosos. A preparação dos oficiais que integram o Grupamento Aéreo também é foco dos oito episódios.

O Grupamento Aéreo da Polícia Militar trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Centro de Operações da Polícia Militar para atender aos mais graves e urgentes dos cerca de 30 mil chamados recebidos diariamente na cidade. E, nesta megalópole em que congestionamentos de dezenas de quilômetros são constantes, muitas vezes a ajuda só pode vir do alto. ÁGUIAS DA CIDADE dá voz a esses personagens, heróis anônimos que guardam a população de São Paulo. Histórias de vida de quem se dedica a servir e fazer o bem numa cidade em que o caos se impõe a cada minuto.

domingo, 7 de outubro de 2012

Militares dos EUA e da Jamaica aperfeiçoam suas habilidades em treinamento conjunto


Soldados do Exército da Força de Defesa da Jamaica fazem o patrulhamento, enquanto seus companheiros completam um exercício de interdição marítima com o Exército dos EUA, no dia 25 de setembro, na costa de Porto Real, Jamaica.
Localizada no meio do Mar do Caribe, a Jamaica é cercada de lindas praias, o que a torna um destino popular para turistas de todo o mundo. Sua localização estratégica também faz com que seja uma rota potencial para os traficantes atravessarem drogas ilegais pela região até os Estados Unidos.
No mês de setembro, membros de embarcações de Combate Especial de Guerra dos EUA designados para a Equipe Especial de Embarcações – 22 e membros da Escola Naval de Instrução e Treinamento Técnico de Pequenas Embarcações viajaram à ilha para participar de um Treinamento de Intercâmbio Conjunto e Combinado (JCET) com membros da Força de Defesa jamaicana.
O foco principal desse evento, com um mês de duração e organizado pelo Comando Sul de Operações Especiais (SOCSOUTH), era construir uma forte parceria com os membros da Força de Defesa da Jamaica, aperfeiçoar as táticas e habilidades militares de ambas as forças em condições pouco familiares, bem como melhorar as relações bilaterais e a interoperacionalidade com outros militares.
Durante o treinamento conjunto, mais de 20 membros de serviço jamaicanos, a maioria do Exército e da Guarda-Costeira, tiveram a oportunidade de aperfeiçoar suas capacidades em operações marítimas e manutenção de embarcações. “É difícil para a Guarda-Costeira [jamaicana] assumir todas as tarefas e podemos realizar algumas dessas operações, aliviando-as”, disse um oficial do Exército jamaicano, que serve como comandante de tropa. “Nós nos visualizamos, no futuro, capazes de executar mais operações e interdições na água”.
Como parte do programa de Cooperação de Segurança na Área de Operações do SOCSOUTH, esses exercícios permitem às nações parceiras aumentar sua capacidade em operações de segurança. O SOCSOUTH, baseado em Homestead, Flórida, é responsável por todas as atividades de Operações Especiais dos EUA no Caribe, América Central e América do Sul; ele é um componente do Comando Sul dos EUA.
Para o Tenente-Coronel Timothy Piccin, oficial nacional da Jamaica e Trinidad e Tobago, o intercâmbio foi vital para melhorar o treinamento das forças navais norte-americanas que atuam na região. “Este programa permite que nossas forças [dos EUA] tenham um excelente treinamento na região e beneficia muito nossas nações parceiras para que aumentem sua capacidade militar em uma plataforma muito especial, onde as táticas e os procedimentos intercambiados trazem benefícios a todos os envolvidos”, disse o Tenente-Coronel Piccin.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

GUERRA SIMULADA NA CALHA DO RIO PURUS



MANOBRA MILITAR RUSSA




Generais, coronéis, majores e capitães das Forças Armadas da Rússia passaram uma semana inteira sentados em frente a computadores ou debruçados sobre mapas em centros e postos de comando dos batalhões para realizar os exercícios estratégicos “Cáucaso-2012”.
Centenas de veículos blindados, helicópteros, aviões não tripulados, caças, entre outros aparatos, atuaram sob o comando dos militares nos campos de provas da Região Militar do Sul (Prudboi, Kapustin Iar, Achuluk e Raevskoe). As manobras ainda contaram com apoio naval das esquadras dos mares Negro e Cáspio e paraquedistas militares.