Militares das três Forças Armadas vão monitorar pontos críticos ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira antes da realização da Copa das Confederações, que ocorrerá em junho de 2013.
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que participou na manhã desta terça-feira, ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, José Elito Carvalho Siqueira, de evento para divulgar balanço do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal.
Segundo Amorim, a megaoperação militar – que representará a sétima edição da Operação Ágata, de combate a ilícitos na fronteira – deverá mobilizar, pelo menos, o dobro de efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que costumam participar dessas ações. Nas seis edições anteriores da Ágata, um total aproximado de 58 mil militares atuou nas fronteiras, uma média de quase 10 mil por operação. Como a ação é feita a partir de dados de inteligência, o período e os locais para onde serão enviadas as tropas ainda não podem ser divulgados.
"Será um pouco antes da Copa das Confederações, com uma antecedência que não interfira no fluxo de turistas que venham assistir ao torneio", disse o ministro da Defesa, para quem a ação militar tem objetivo essencialmente “dissuasório”. De acordo com Amorim, uma outra edição da Operação Ágata – a oitava – deve acontecer também ao longo do segundo semestre do ano que vem.
Plano Estratégico de Fronteiras
No evento de hoje, Amorim, Michel Temer e José Eduardo Cardozo apresentaram os principais resultados do PEF, lançado em 2011 para aumentar a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira e combater crimes transnacionais na divisa com dez países sul-americanos.
Na ocasião, Temer afirmou que, desde o início das operações, foi possível descobrir as principais dificuldades de atuação nas áreas abrangidas e aprimorar as ações de inteligência e a integração entre militares das Forças Armadas e agentes dos órgãos de segurança pública. “Os números são impressionantes”, destacou, referindo-se aos resultados apresentados pela Operação Ágata, coordenada pelo Ministério da Defesa, e pela Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça.
Em 18 meses, o Ministério da Defesa (MD) realizou seis edições da Ágata perfazendo 24.782 quilômetros de fronteiras, superando o percurso fronteiriço do Brasil com os vizinhos da América do Sul. Ao todo, as operações geraram 319.635 vistorias de veículos, 222 inspeções de aviões, quatro pistas clandestinas de pouso destruídas, apreensão de 19.892 quilos de explosivos e 11.801 quilos de entorpecentes. Além disso, 5.681 embarcações foram vistoriadas e 498 delas foram apreendidas. Além das ações de caráter preventivo, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica desenvolvem as chamadas ações cívico-sociais (Acisos) nas fronteiras. Por meio delas, populações carentes recebem atendimentos médicos e odontológicos e distribuição de medicamentos. A ação conta com apoio do Ministério da Saúde. Em um ano e meio, as Forças Armadas entregaram cerca de 200 mil remédios, realizaram 29.482 atendimentos médicos e 18.304 odontológicos e 9 mil vacinações.
Já a operação Sentinela, que envolve a atuação de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, entre outros, resultou em apreensões de diferentes espécies: 350 toneladas de drogas, 9.545 veículos, 2.235 armas de fogo, 280.785 munições, 16.222.9936 pacotes de cigarro, 1.898.637 fármacos e R$ 10.775.064 de dinheiro. A Sentinela gerou ainda a prisão de 20.737 pessoas em flagrante.
“O resultado tem sido positivo”, afirmou o ministro da Justiça, ao divulgar o balanço. José Eduardo Cardozo disse ainda que novas ações serão feitas, no âmbito de sua pasta, para complementar o trabalho produzido pela Operação Sentinela. Segundo ele, até 2004, a Justiça deverá investir R$ 53 milhões na construção de residências funcionais para policiais federais e policiais rodoviários federais que atuam nas fronteiras. Novas delegacias da Polícia Federal também estão em processo de construção nesses locais.
Participaram também do evento de hoje, realizado na Vice-Presidência da República, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira.
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que participou na manhã desta terça-feira, ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, José Elito Carvalho Siqueira, de evento para divulgar balanço do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal.
Segundo Amorim, a megaoperação militar – que representará a sétima edição da Operação Ágata, de combate a ilícitos na fronteira – deverá mobilizar, pelo menos, o dobro de efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que costumam participar dessas ações. Nas seis edições anteriores da Ágata, um total aproximado de 58 mil militares atuou nas fronteiras, uma média de quase 10 mil por operação. Como a ação é feita a partir de dados de inteligência, o período e os locais para onde serão enviadas as tropas ainda não podem ser divulgados.
"Será um pouco antes da Copa das Confederações, com uma antecedência que não interfira no fluxo de turistas que venham assistir ao torneio", disse o ministro da Defesa, para quem a ação militar tem objetivo essencialmente “dissuasório”. De acordo com Amorim, uma outra edição da Operação Ágata – a oitava – deve acontecer também ao longo do segundo semestre do ano que vem.
Plano Estratégico de Fronteiras
No evento de hoje, Amorim, Michel Temer e José Eduardo Cardozo apresentaram os principais resultados do PEF, lançado em 2011 para aumentar a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira e combater crimes transnacionais na divisa com dez países sul-americanos.
Na ocasião, Temer afirmou que, desde o início das operações, foi possível descobrir as principais dificuldades de atuação nas áreas abrangidas e aprimorar as ações de inteligência e a integração entre militares das Forças Armadas e agentes dos órgãos de segurança pública. “Os números são impressionantes”, destacou, referindo-se aos resultados apresentados pela Operação Ágata, coordenada pelo Ministério da Defesa, e pela Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça.
Em 18 meses, o Ministério da Defesa (MD) realizou seis edições da Ágata perfazendo 24.782 quilômetros de fronteiras, superando o percurso fronteiriço do Brasil com os vizinhos da América do Sul. Ao todo, as operações geraram 319.635 vistorias de veículos, 222 inspeções de aviões, quatro pistas clandestinas de pouso destruídas, apreensão de 19.892 quilos de explosivos e 11.801 quilos de entorpecentes. Além disso, 5.681 embarcações foram vistoriadas e 498 delas foram apreendidas. Além das ações de caráter preventivo, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica desenvolvem as chamadas ações cívico-sociais (Acisos) nas fronteiras. Por meio delas, populações carentes recebem atendimentos médicos e odontológicos e distribuição de medicamentos. A ação conta com apoio do Ministério da Saúde. Em um ano e meio, as Forças Armadas entregaram cerca de 200 mil remédios, realizaram 29.482 atendimentos médicos e 18.304 odontológicos e 9 mil vacinações.
Já a operação Sentinela, que envolve a atuação de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, entre outros, resultou em apreensões de diferentes espécies: 350 toneladas de drogas, 9.545 veículos, 2.235 armas de fogo, 280.785 munições, 16.222.9936 pacotes de cigarro, 1.898.637 fármacos e R$ 10.775.064 de dinheiro. A Sentinela gerou ainda a prisão de 20.737 pessoas em flagrante.
“O resultado tem sido positivo”, afirmou o ministro da Justiça, ao divulgar o balanço. José Eduardo Cardozo disse ainda que novas ações serão feitas, no âmbito de sua pasta, para complementar o trabalho produzido pela Operação Sentinela. Segundo ele, até 2004, a Justiça deverá investir R$ 53 milhões na construção de residências funcionais para policiais federais e policiais rodoviários federais que atuam nas fronteiras. Novas delegacias da Polícia Federal também estão em processo de construção nesses locais.
Participaram também do evento de hoje, realizado na Vice-Presidência da República, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira.
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