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- Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Guardas Municipais recebem treinamento
Cachoeirinha na busca de melhor qualificação para Guardas Municipais
O instrutor do curso foi Soldado Almeida, do 26° batalhão - Foto: Divulgação
Escudos e capacetes agora fazem parte dos equipamentos da Guarda Municipal de Cachoeirinha. Os novos equipamentos recebidos serão utilizados para uma proteção individual, servirão em eventos de futebol na cidade. O guarda atuará preventivamente na proteção da arbitragem, jogadores e torcida.
Ontem, dia 8, no CTG Rancho da Saudade, ocorreu o curso de Controle de Tumulto. Também estão ocorrendo cursos de videomonitoramento e de formação continuada.
Waldir Gomes trabalha na Guarda há mais de 3 anos, comemora o avanço das condições de trabalho. "É um ótimo investimento, perfeito para a nossa segurança", declarou.
Guardas Municipais recebem diploma
Em cerimônia realizada na tarde desta sexta-feira (1º), 28 guardas municipais foram diplomados, após passarem uma semana por treinamento com a guarda municipal do Rio de Janeiro. A formatura ocorreu no pátio da prefeitura, com a presença do prefeito Luciano Mota, o vice-prefeito Weslei Pereira, o secretário de Segurança, André Fernandes Barbosa, o subsecretário de Segurança, Jurandir de Almeida Junior, além dos familiares dos homenageados. O curso aconteceu, através de um convênio firmado entre a Prefeitura de Itaguaí com a Prefeitura do Rio. Esse foi o primeiro Grupamento Tático Ostensivo (GTO) com capacitação de defesa pessoal, primeiros socorros e aulas de cidadania.
Dentre os formandos, três guardas municipais foram destacados por ação meritória, e receberam das mãos do prefeito e vice-prefeito a honraria. “Não medirei esforços para investir em todos vocês. Vamos fazer um trabalho de excelência no município, cujo objetivo é levar segurança para a população. Vamos cobrar intensamente todo esse cuidado de vocês”, discursou Luciano Mota, no momento da entrega dos diplomas.
Ana Cristina Lessa da Costa, de 47 anos, chamou a atenção por ser a única mulher do grupamento. “Me sinto privilegiada por ter sido escolhida para representar a guarda municipal de Itaguaí, que inclusive foi muito bem representada”, disse a inspetora Ana Lessa que agradeceu o incentivo. “Estou muito satisfeita, honrada juntamente com o grupamento e quero aproveitar para agradecer ao capitão André e o capitão Junior, que nos qualificaram. A gente estava almejando isso há muito tempo, e agora, graças a Deus se concretizou este sonho” ressaltou Ana Lessa que espera ainda abrir portas para as demais mulheres da guarda municipal passarem por esta capacitação.
Segundo, Alexandre Paiva Cardoso, responsável pelo Centro de Treinamento Especializado do Grupo de Operações Especiais (CTEGOE), o treinamento é um programa de treinamento em ações de controle urbano e ordem pública, destinada a uma equipe especializada. “O grupo da guarda de Itaguaí foi para Academia da Guarda fazer um curso teórico. Eles foram fazer um curso totalmente operacional. Dentro de um grupamento que é elite da guarda, qualificado em operações especiais”, emendou Paiva. “A partir do mês que vem este grupo vai ser especializado em resgate e salvamento, em ações de socorro e emergência, em mergulho, em noções da guarda florestal, devido à cidade abrigar uma área de floresta bem densa”, adiantou.
De acordo com o responsável da CTEGOE, o grupamento vai atuar em situações adversas de apoio a cidade, principalmente em apoio à defesa civil com técnicas de resgate, salvamento e emergência, além da atuação nas ações de controle de estudo e controle urbano com uma tropa de choque em primeira resposta a ações de distúrbio. “Vamos trabalhar também com segurança dignitária, como exemplo, segurança do prefeito e de outras autoridades. Eles vão estar habilitados a exercer esta função com mais dinamismo”, destaca Alexandre Paiva, adiantando que o curso de especialização irá se estender para os demais guardas municipais.
Após esta capacitação, a primeira turma do grupo tático da guarda municipal estará apta a manusear armas tecnologias, como arma não letal, uma proposta de defesa da prefeitura, através secretaria de Segurança para depois do carnaval.
AL-QAEDA BAIXA PADRÃO DE RECRUTAMENTO
Os padrões exigidos pela a Al-Qaeda para o recrutamento de novos membros caíram. A organização está admitindo uma nova geração de integrantes e expandindo o seu alcance.
O antigo líder Osama Bin Laden era contra a entrada do grupo somali islâmico Al-Shabab na organização. Ele criticou seus líderes em uma carta que foi achada em Abbottabad, logo após seu assassinato em 2011, indicando que eles impuseram penalidades demasiadamente severas para "aqueles cujas ofensas eram ambíguas".
O novo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, entretanto, está menos preocupado com as deficiências da Al-Shabab. Menos de um ano depois da morte de Bin Laden, Zawahiri deu as boas vindas à Al-Shabab.
O novo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, entretanto, está menos preocupado com as deficiências da Al-Shabab. Menos de um ano depois da morte de Bin Laden, Zawahiri deu as boas vindas à Al-Shabab.
"Ele pensou que isso poderia estender o alcance (da organização)", disse Richard Barrett, ex-coordenador da equipe de monitoramento da Al-Qaeda e do Talebã nas Nações Unidas.
A introdução da Al-Shabab indica o novo estilo de liderança na Al-Qaeda. Zawahiri e seus subordinados são mais fáceis de lidar do que seus predecessores. "Eles estão abrindo franquias", diz o analista Daniel Green do Instituto de Washington para Políticas do Oriente Próximo.
Leah Farrell, uma ex-analista de inteligência da Polícia Federal da Austrália, disse: "Se você levar em conta afiliados, franquiados e braços, então a Al-Qaeda está maior do que nunca".
A razão para a admissão de novos membros, segundo ela, é que a rede não realizou ataques de grande porte contra o Ocidente há anos.
Ela diz acreditar que os líderes da Al-Qaeda estariam simplesmente buscando outras formas de marcar presença no cenário internacional e sendo, por isso, menos exigentes sobre requisitos para admitir novos membros.
Em 21 de setembro, a Al-Shabab lançou um ataque contra o shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia, matando mais de 60 pessoas. A natureza brutal do ataque assegurou que a Al-Qaeda ficasse na mídia por algum tempo.
Enquanto isso, outro grupo afiliado à Al-Qaeda conquistou uma cidade na fronteira da Síria.
E militantes da Indonésia e de outros países tem tentado chamar a atenção de Zawahiri. "Eles estão literalmente erguendo suas pequenas mãos e dizendo: 'Por favor, podemos entrar?'", diz Farrell.
Militantes querem se juntar porque sabem que suas organizações serão transformadas por sua afiliação com a Al-Qaeda.
Para muitos militantes, o nome Al-Qaeda transmite uma sensação de "pureza", diz Farrell. "Esse rótulo diz que você não é corrupto e que você é implacável". Mas participar do grupo também traz outras consequências.
"Você consegue muita credibilidade", disse Green. "Mas você sabe que com a designação provavelmente vem a morte".
Mais de 1, 6 mil militantes foram mortos no Paquistão por drones (aviões não tripulados) dos Estados Unidos nos últimos nove anos, de acordo com uma pesquisa do centro de estudos Fundação Nova América, de Washington.
Ataques de drones mataram muitos líderes importantes da Al-Qaeda. Mas por causa da queda dos padrões de aceitação de novos membros - e pela ampla caracterização do que é a Al-Qaeda, feita em um relatório da Casa Branca em 2011 – o grupo hoje é maior do que nunca.
Além do núcleo da Al-Qaeda – Zawahiri e seus subordinados – a organização inclui um punhado de afiliados, segundo escreveu a analista Katherine Zimmerman, do Instituto Empresa Americana em um relatório de setembro.
Esses afiliados incluem a Al-Qaeda no Iraque, no Magreb Islâmico (faixa no norte da África), na península Arábica e o grupo Al-Shabab.
Além disso a Al-Qaeda tem aliados que não possuem vínculos formais com a organização.
"Há mais de 100.000 simpatizantes espalhados pelo mundo que contribuem para os objetivos da Al-Qaeda e adotam sua ideologia", escreveram Noman Benotman e Jonathan Russell em um estudo divulgado em setembro pela fundação Quilliam, em Londres, que estuda o contraextremismo.
Segundo Farrel, juntar-se à rede ainda leva tempo – ao menos um ano.
Correspondência
Líderes militantes tentam manter sua correspondência secreta. Isso significa salvar um documento do computador em um pen drive e entregá-lo a alguém – que o transportará para um mensageiro no Paquistão.
"Essa pessoa terá que levar o documento para Zawahiri", diz Seth Jones, autor de Hunting in the Shadows: The Pursuit of al Qa'ida since 9/11 (Caçando nas Sombras: a Perseguição da Al-Qaeda desde o 11 de setembro, em tradução livre).
Uma vez que os militantes estabelecem contato, começam a trabalhar em uma parceria.
"O diálogo começa com questões ideológicas", diz Jones. Eles podem falar sobre "a legitimidade de ataques ou os objetivos de um grupo específico".
Uma vez que os termos são definidos, Zawahiri anunciará que a organização militante se tornou parte de Al-Qaeda.
A rede permanece conhecida por seus ataques a metrôs, shoppings e outros lugares. Enquanto isso, continua atraindo seguidores.
Zawahiri diz que as autoridades do Ocidente nunca conseguirão aniquilá-los, segundo Barrett. Al-Qaeda é mais que uma organização, ele afirma, "ela é uma ideia".
"Todos os esforços têm sido no sentido de destruir a estrutura sem lidar com o porquê das pessoas aderirem a ela", diz Barrett.
O poder da Al-Qaeda para atrair novos membros atesta sua qualidade duradoura – e mostra os desafios das autoridades do Ocidente ao tentar lutar contra a ameaça
OPERAÇÕES ESPECIAIS DO EXÉRCITO REALIZAM TREINAMENTO NA OPERAÇÃO LAÇADOR
A Tropa de Operações Especiais, os Comandos do Exército Brasileiro, realiza treinamento para atuar em conjunto com a Força Aérea Brasileira. O exercício faz parte da Operação Laçador, que acontece na Região Sul do Brasil.
A Tropa de Operações é altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contra-indicados ao emprego de outros elementos das forças regulares.
“O objetivo é exercitar ações integradas para não ser pego de surpresa. Há problemas que podem surgir na estrutura logística, suprimentos ou na comunicação e é necessário estar preparado para isso”, informa o capitão Paulo Costa, assessor de comunicação da Operação.
Além das tropas e meios do CMS, do V Comando Aéreo Regional (V Comar) e do 5º Distrito Naval, também estão sendo empregados efetivos dos Comandos Anfíbios do Corpo de Fuzileiros Navais, do Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) e da Brigada de Infantaria Paraquedista, do Rio de Janeiro (RJ); da Brigada de Operações Especiais, de Goiânia (GO); do Comando de Aviação do Exército, de Taubaté (SP); do 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, de Formosa (GO); da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, de Guarujá (SP); das Unidades Aéreas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e Anápolis; e especialistas nas áreas de Guerra Eletrônica, Simulação de Combate e Comunicação Social.
A operação Laçador é o 35º exercício desse porte, realizado pelo Ministério da Defesa desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais.
As principais manobras serão realizadas nos municípios de Rosário do Sul (RS), Alegrete (RS), Rio Grande (RS), Nova Santa Rita (RS), Santa Maria (RS), São Borja (RS), Canoas (RS), Porto Alegre (RS), Capitão Leônidas Marques (PR), Nova Prata do Iguaçu (PR), Blumenau (SC), Joinville (SC) e Florianópolis (SC).
Nestas cidades, estão programadas ações diretas de forças especiais, transposição de curso d’água, controle e localidade, assalto aeroterrestre, patrulha antissubmarino, defesa de estruturas estratégicas, controle de dano, defesa aérea de retaguarda, ressuprimento aéreo, entre outras. O ministro da Defesa, Celso Amorim, e autoridades militares visitarão uma das localidades para assistir as manobras das Forças Armadas.
“O objetivo é exercitar ações integradas para não ser pego de surpresa. Há problemas que podem surgir na estrutura logística, suprimentos ou na comunicação e é necessário estar preparado para isso”, informa o capitão Paulo Costa, assessor de comunicação da Operação.
Além das tropas e meios do CMS, do V Comando Aéreo Regional (V Comar) e do 5º Distrito Naval, também estão sendo empregados efetivos dos Comandos Anfíbios do Corpo de Fuzileiros Navais, do Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) e da Brigada de Infantaria Paraquedista, do Rio de Janeiro (RJ); da Brigada de Operações Especiais, de Goiânia (GO); do Comando de Aviação do Exército, de Taubaté (SP); do 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, de Formosa (GO); da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, de Guarujá (SP); das Unidades Aéreas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e Anápolis; e especialistas nas áreas de Guerra Eletrônica, Simulação de Combate e Comunicação Social.
A operação Laçador é o 35º exercício desse porte, realizado pelo Ministério da Defesa desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais.
As principais manobras serão realizadas nos municípios de Rosário do Sul (RS), Alegrete (RS), Rio Grande (RS), Nova Santa Rita (RS), Santa Maria (RS), São Borja (RS), Canoas (RS), Porto Alegre (RS), Capitão Leônidas Marques (PR), Nova Prata do Iguaçu (PR), Blumenau (SC), Joinville (SC) e Florianópolis (SC).
Nestas cidades, estão programadas ações diretas de forças especiais, transposição de curso d’água, controle e localidade, assalto aeroterrestre, patrulha antissubmarino, defesa de estruturas estratégicas, controle de dano, defesa aérea de retaguarda, ressuprimento aéreo, entre outras. O ministro da Defesa, Celso Amorim, e autoridades militares visitarão uma das localidades para assistir as manobras das Forças Armadas.
ENCONTRO ANUAL DE PARAQUEDISTAS NA GUARNIÇÃO DE BRASÍLIA
Foto: EB
Brasília – No dia 13 de setembro, no quartel do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, ocorreu o Encontro Anual de Paraquedistas da Guarnição de Brasília – 2013. A atividade contou com a presença de mais de 350 militares da ativa e da reserva e promoveu o congraçamento entre paraquedistas de diversas gerações, além de contribuir para a preservação da mística dos "guerreiros alados".
Como parte do evento, foi realizada uma demonstração de salto livre a 9000 pés, com lançamento da aeronave C-130 Hércules, de integrantes do Comando de Operações Especiais e da Brigada de Infantaria Paraquedista.
Participaram da demonstração de salto o Comandante de Operações Especiais, General de Brigada Júlio Cesar de Arruda, e o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, General de Brigada Roberto Escoto, além de outros setenta militares paraquedistas das duas grandes unidades operacionais. Um dos pontos altos da demonstração foi a apresentação da Equipe de Salto Livre do Exército Brasileiro – os "Cometas".
MOVIMENTOS COMO O BLACK BLOCS TESTAM AS POLÍCIAS MILITARES
ndré Luís Woloszyn,
Analista de Assuntos Estratégicos
Analista de Assuntos Estratégicos
Os crescentes conflitos envolvendo grupos como o “Black Blocs” e outros ainda não completamente identificados, em apoio ou infiltrados em movimentos de classe, vem testando sistematicamente os aparatos de segurança estatais, especialmente as polícias militares, em confrontos que claramente buscam um fato mídia. Este, é obviamente, mostrar a opinião pública, ações mais enérgicas das polícias militares que veem-se obrigadas a utilizar da força na tentativa de conter os atos delinquenciais e proteger as instituições públicas, sua competência constitucional.
Diferentemente dos movimentos sociais que possuem uma clara agenda de reivindicações e que todos já conhecem por tratar-se de lutas históricas, estes entregam-se a um tipo específico de anarquismo, como eles mesmo se definem, promovendo atitudes violentas, vandalismos, destruição de bens públicos e privados, intimidando pessoas e forçando os agentes da segurança pública a agir, sob pena de omissão, um crime considerado grave no âmbito das polícias, baseado na regra do “dever de agir”.
Embora autoridades governamentais procurem desesperadamente buscar novas e mais brandas formas de atuação para suas polícias na coibição de comportamentos de natureza violenta, evocando, inclusive, o direito a livre manifestação e aos direitos humanos, o fato é de que não existe outra maneira para coibir tais atos. Especialmente, quando não houver mais possibilidades de negociação e é exatamente o que vem acontecendo, conforme as imagens veiculadas pela mídia. Qualquer órgão de segurança estatal, nos regimes democráticos ocidentais, agiriam da mesma forma, incluindo a mística polícia inglesa, que mudou sua tática em razão dos constantes conflitos étnicos em bairros da região metropolitana de Paris, com ondas de violência imprevisíveis.
Esta conjuntura, estrategicamente perfeita, acabou criando um paradoxo para quem compete o processo decisório. Se a ação policial conter, entre seus ingredientes, o uso moderado da força, mesmo com a utilização de armas não letais, é alvo de severas críticas de alguns segmentos sociais. Se deixar de agir energicamente e houver depredações e outras formas de violência, da mesma forma, é criticada por não coibir tais atitudes. De qualquer forma, o desgaste da imagem institucional das polícias ocorre, independentemente.
Por outro lado, é perfeitamente compreensível e louvável que estas autoridades estejam buscando outras formas de atuação para a polícia ostensiva no sentido de coibir práticas delituosas durante protestos e minimizar ao máximo os enfrentamentos. Mas não podemos esquecer que, grupos caracterizados como anárquicos não possuem nenhum comprometimento ou fidelidade com qualquer instituição pública ou privada e podem voltar-se rapidamente contra seus próprios apoiadores. A história assim registra centenas de casos. A aplicação da lei seria uma alternativa pois de maneira geral, integrantes destes grupos continuam a agir pelo sentimento de impunidade, contando com a defesa altruística de instituições que aproveitam o momento para buscar visibilidade.
Assim, os governos tornam-se, de certa forma, reféns destes movimentos quando margeiam a difícil fronteira entre o agir e o não agir, ou mesmo o agir, em casos mais graves de perturbação da ordem pública, pois tem a plena consciência de que enfrentamentos sempre resultam em violência, de ambas as partes. Acabam agindo coercitivamente, mas como aquele sujeito que alimenta o crocodilo na esperança de ser comido por último.
Diferentemente dos movimentos sociais que possuem uma clara agenda de reivindicações e que todos já conhecem por tratar-se de lutas históricas, estes entregam-se a um tipo específico de anarquismo, como eles mesmo se definem, promovendo atitudes violentas, vandalismos, destruição de bens públicos e privados, intimidando pessoas e forçando os agentes da segurança pública a agir, sob pena de omissão, um crime considerado grave no âmbito das polícias, baseado na regra do “dever de agir”.
Embora autoridades governamentais procurem desesperadamente buscar novas e mais brandas formas de atuação para suas polícias na coibição de comportamentos de natureza violenta, evocando, inclusive, o direito a livre manifestação e aos direitos humanos, o fato é de que não existe outra maneira para coibir tais atos. Especialmente, quando não houver mais possibilidades de negociação e é exatamente o que vem acontecendo, conforme as imagens veiculadas pela mídia. Qualquer órgão de segurança estatal, nos regimes democráticos ocidentais, agiriam da mesma forma, incluindo a mística polícia inglesa, que mudou sua tática em razão dos constantes conflitos étnicos em bairros da região metropolitana de Paris, com ondas de violência imprevisíveis.
Esta conjuntura, estrategicamente perfeita, acabou criando um paradoxo para quem compete o processo decisório. Se a ação policial conter, entre seus ingredientes, o uso moderado da força, mesmo com a utilização de armas não letais, é alvo de severas críticas de alguns segmentos sociais. Se deixar de agir energicamente e houver depredações e outras formas de violência, da mesma forma, é criticada por não coibir tais atitudes. De qualquer forma, o desgaste da imagem institucional das polícias ocorre, independentemente.
Por outro lado, é perfeitamente compreensível e louvável que estas autoridades estejam buscando outras formas de atuação para a polícia ostensiva no sentido de coibir práticas delituosas durante protestos e minimizar ao máximo os enfrentamentos. Mas não podemos esquecer que, grupos caracterizados como anárquicos não possuem nenhum comprometimento ou fidelidade com qualquer instituição pública ou privada e podem voltar-se rapidamente contra seus próprios apoiadores. A história assim registra centenas de casos. A aplicação da lei seria uma alternativa pois de maneira geral, integrantes destes grupos continuam a agir pelo sentimento de impunidade, contando com a defesa altruística de instituições que aproveitam o momento para buscar visibilidade.
Assim, os governos tornam-se, de certa forma, reféns destes movimentos quando margeiam a difícil fronteira entre o agir e o não agir, ou mesmo o agir, em casos mais graves de perturbação da ordem pública, pois tem a plena consciência de que enfrentamentos sempre resultam em violência, de ambas as partes. Acabam agindo coercitivamente, mas como aquele sujeito que alimenta o crocodilo na esperança de ser comido por último.
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