Uma nova iniciativa para conter ameaças virtuais está em andamento no âmbito da Defesa Nacional. Nesta terça-feira, pela manhã, o Exército Brasileiro apresentou o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (SIMOC) – software que cria e planeja treinamentos em um ambiente de rede. A ferramenta está inserida nos pilares da Estratégia Nacional de Defesa no que diz respeito ao desenvolvimento de equipamentos e plataformas de guerra eletrônica.
O SIMOC foi produzido pela empresa de tecnologia da informação Decatron e custou R$ 5 milhões. Ele funciona a partir de acesso por login e senha. Depois dessa etapa, o usuário pode escolher reproduzir uma rede de computador já existente ou criar uma nova. Logo após, é necessário definir o comportamento da rede e estabelecer os treinamentos que serão realizados. O software permite, ainda, a emissão de relatórios técnicos com o andamento de todas as operações realizadas no ambiente virtual.
De acordo com o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX), general Antonino dos Santos Guerra, “este é um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo órgão”. Durante a apresentação, que aconteceu no auditório do centro, o general destacou que o simulador “é uma solução que promove a tecnologia nacional e ajuda a aumentar o PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil”.
O sócio-diretor da Decatron, Carlos Rust, explicou que o processo de desenvolvimento do SIMOC teve início há um ano e empregou diretamente 30 profissionais brasileiros. Para ele, é importante ter um simulador nacional que prepara o país para a defesa virtual e é “melhor do que os internacionais”.
Entre as diferenças com os softwares do gênero no exterior, o simulador nacional é flexível, pois possibilita a criação de cenários de guerra eletrônica. Isso não acontece com os outros equipamentos do mercado, que trazem cenários já fixos.
O sistema foi criado com base em experiências internacionais, já que as Forças Armadas estão envolvidas nesse tipo de projeto “em todos os países do mundo”, destacou o general Santos Guerra.
Participaram do evento de hoje o comandante do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), órgão interno do CCOMGEX, tenente coronel Márcio Ricardo Fava; o gerente executivo da Decatron, Bruno Mello; e demais autoridades militares.
Treinamento
No ano passado, 24 oficiais superiores do CCOMGEX realizaram curso de seis meses onde operaram o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas e estão, assim, capacitados para atuar contra as ameaças virtuais do país. Entre elas estão hackers e grupos que se organizam para atacar sites e chamar atenção para causas específicas, além de crimes, espionagem e guerra cibernética.
Para este ano, está previsto mais um curso, mas desta vez com uma turma de sargentos do Exército. No entanto, conforme explicou o general, o SIMOC pode ser utilizado de forma remota, aumentando seu escopo de atuação para outras instituições militares no país. “Só é preciso que um instrutor vá até o local a fim de coordenar as atividades do simulador”, afirmou.
A tecnologia está disponível para faculdades e centros de ensino interessados, mas “é necessário que se tenha cuidado com quem se treina”, ponderou o comandante do CCOMGEX.
O SIMOC foi produzido pela empresa de tecnologia da informação Decatron e custou R$ 5 milhões. Ele funciona a partir de acesso por login e senha. Depois dessa etapa, o usuário pode escolher reproduzir uma rede de computador já existente ou criar uma nova. Logo após, é necessário definir o comportamento da rede e estabelecer os treinamentos que serão realizados. O software permite, ainda, a emissão de relatórios técnicos com o andamento de todas as operações realizadas no ambiente virtual.
De acordo com o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX), general Antonino dos Santos Guerra, “este é um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo órgão”. Durante a apresentação, que aconteceu no auditório do centro, o general destacou que o simulador “é uma solução que promove a tecnologia nacional e ajuda a aumentar o PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil”.
O sócio-diretor da Decatron, Carlos Rust, explicou que o processo de desenvolvimento do SIMOC teve início há um ano e empregou diretamente 30 profissionais brasileiros. Para ele, é importante ter um simulador nacional que prepara o país para a defesa virtual e é “melhor do que os internacionais”.
Entre as diferenças com os softwares do gênero no exterior, o simulador nacional é flexível, pois possibilita a criação de cenários de guerra eletrônica. Isso não acontece com os outros equipamentos do mercado, que trazem cenários já fixos.
O sistema foi criado com base em experiências internacionais, já que as Forças Armadas estão envolvidas nesse tipo de projeto “em todos os países do mundo”, destacou o general Santos Guerra.
Participaram do evento de hoje o comandante do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), órgão interno do CCOMGEX, tenente coronel Márcio Ricardo Fava; o gerente executivo da Decatron, Bruno Mello; e demais autoridades militares.
Treinamento
No ano passado, 24 oficiais superiores do CCOMGEX realizaram curso de seis meses onde operaram o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas e estão, assim, capacitados para atuar contra as ameaças virtuais do país. Entre elas estão hackers e grupos que se organizam para atacar sites e chamar atenção para causas específicas, além de crimes, espionagem e guerra cibernética.
Para este ano, está previsto mais um curso, mas desta vez com uma turma de sargentos do Exército. No entanto, conforme explicou o general, o SIMOC pode ser utilizado de forma remota, aumentando seu escopo de atuação para outras instituições militares no país. “Só é preciso que um instrutor vá até o local a fim de coordenar as atividades do simulador”, afirmou.
A tecnologia está disponível para faculdades e centros de ensino interessados, mas “é necessário que se tenha cuidado com quem se treina”, ponderou o comandante do CCOMGEX.
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