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Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fracassam negociações por tratado sobre comércio internacional de armas


Falharam as negociações para um tratado que regule o comércio internacional de armas. Apesar dos esforços durante um mês de discussões sobre o tema, representantes de mais de 170 países não chegaram a um consenso.
Os delegados encerraram as negociações, nessa sexta-feira (27/7), em meio a um clima de decepção. Este seria o primeiro tratado da ONU para a regulamentação das atividades da indústria bélica no mundo. Em vez de buscar objetivamente o consenso, diplomatas preferiram viabilizar mais conversações e uma possível votação sobre o tema na Assembléia Geral das Nações Unidas, em setembro.
"Nós podíamos ter chegado a um acordo. A necessidade de mais tempo é frustrante. Um tratado para a comercialização de armas está a caminho - não hoje, mas em breve. Nós avançamos bastante," disse o porta-voz da delegação britânica.
Durante as negociações, teria ficado claro que, enquanto a maior parte das delegações era a favor de um tratado mais duro, uma pequena minoria, que incluía Síria, Coreia do Norte, Irã, Egito e Argélia, era contrária ao controle global de armas.
Procurando culpados
Ativistas que defendem um maior controle no comércio de armamentos têm culpado Estados Unidos e Rússia pela falta de um acordo. Ambos os países declararam que não houve tempo suficiente para esclarecer e resolver questões que constavam no esboço da proposta.
"Foi uma demonstração de covardia da administração Obama, que, no último minuto, mudou radicalmente (a postura) e abortou avanços para um acordo global na reta final", disse a diretora-executiva da Anistia Internacional nos Estados Unidos, Suzanne Nossel.
Para ela, os maiores exportadores mundiais de armas convencionais abdicaram de sua liderança "no exato momento em que estariam perto de uma conquista histórica".
O esboço do acordo exigia que os países avaliassem se uma linha de exportação de armas poderia ser usada para cometer ou facilitar violações graves do direito internacional humanitário ou dos direitos humanos. O acordo entraria em vigor somente após a ratificação de 65 países.
Uma pessoa morre a cada minuto vítima da violência armada no mundo. Ativistas acreditam que o tratado é necessário para que armas ilegais não se espalhem em zonas de guerra.
Noventa países, incluindo todos os membros da União Europeia e Estados da América Latina, Caribe e África, assinaram uma declaração, na qual se dizem "decepcionados... mas não desanimados", e fazendo votos pela finalização de um acordo baseado no que foi esboçado na última semana.
Era exigido consenso entre todos os 193 países envolvidos nas negociações para se chegar a um acordo até a sexta-feira (27/7).
Olhando à frente
"Nós sempre pensamos que seria difícil e que este seria um resultado possível", disse o embaixador argentino Roberto Garcia Moritan, que presidiu a conferência. Ele defendeu, no entanto, que um novo acordo estaria próximo de ser adotado. "Nós certamente teremos um acordo em 2012."
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também expressou seu desapontamento pela falta de conclusão do encontro, mas os esforços feitos teriam servido como incentivo. "Já existe uma base comum considerável e os países podem construir em cima destes trabalhos intensos durante as negociações"

O comandante do Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro aumenta a cooperação com os EUA


O Almirante Guimarães (esq.) visita a fábrica de produção e renovação do AAV em Albany, Geórgia, no dia 26 de junho, junto a Blase Goodman, gerente do ramo de projetos da planta. (Foto: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)

Conquistar o direito de sediar os Jogos Olímpicos de Verão em 2016 significa não apenas que, pela primeira vez, uma nação sul-americana foi escolhida para isto, mas também que o gigante da América do Sul tem uma enorme responsabilidade nos próximos quatro anos. Afinal de contas, em seus preparativos para também sediar a Copa do Mundo de 2014, milhões de pessoas de todo o mundo virão em bando para o país do samba para testemunhar esses eventos, e sua segurança será amplamente examinada.
Consciente disto, o atual governo brasileiro empreende uma estratégia nacional de defesa para modernizar e expandir suas forças, visto que se espera que as Forças Armadas do Brasil desempenhem um papel vital durante os preparativos do país para receber tais eventos.
A fim de criar parcerias mais fortes com um colaborador de longa data, o Brasil e os Estados Unidos vêm procurando reforçar suas parcerias em muitas áreas, incluindo equipamentos, tecnologia e cooperação para segurança.
No dia 23 de junho, o Almirante Marco Antônio Corrêa Guimarães, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro, visitou os Estados Unidos durante uma semana, o que incluiu visitas agendadas a locais-chaves, tais como a sede do Corpo de Fuzileiros Navais Sul dos EUA (MARFORSOUTH), no Comando Sul dos EUA em Miami, Flórida; a Base de Logística do Corpo de Fuzileiros Navais, em Albany, Geórgia; a II Força Expedicionária do Corpo de Fuzileiros Navais, em Camp Lejeune, Carolina do Norte; o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Fuzileiros Navais (MDCCDC), em Quantico, Virgínia; e o quartel-general do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e as Fortalezas dos Fuzileiros Navais , 8ª & I, em Washington, D.C.
O Contra-Almirante John Croley, comandante do MARFORSOUTH, estendeu o convite ao Almirante Guimarães para que ele visitasse a Costa Leste do país. Entre essas visitas, o veículo anfíbio remodelado e a linha de manutenção em Albany, Geórgia, onde o almirante pôde constatar a capacidade de tais veículos. Os pontos altos da visita incluíram uma visão aérea de Camp Lejeune a bordo das aeronaves UH-1Y “Venom” e MV-22 “Osprey”; discussões mais aprofundadas sobre manutenção e operações de veículos anfíbios, além da participação na tradicional Parada Sunset Evening, nas Fortalezas dos Fuzileiros Navais, 8ª & I, em Washington, D.C.
“O Brasil é um país parceiro estratégico na região, e o Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro tem sido importante na contribuição para a segurança internacional, como mostrou seu apoio às operações de manutenção da paz no Haiti e no Líbano”, disse o Contra-Almirante Croley.
Esta visita reforçou os laços entre o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) e o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, apoiando uma expansão dos atuais compromissos para a cooperação em segurança com a nação sul-americana.
“A visita representou a vontade de [continuar a] criar laços mais fortes e maior cooperação entre os exércitos do Brasil e dos Estados Unidos, o que beneficiará ambas as instituições e seus países, além de reforçar as relações positivas que os dois países já mantêm”, disse o comandante Alexandre Silva, da Marinha brasileira, que acompanhou o Almirante Guimarães em sua viagem.

domingo, 29 de julho de 2012

As operações de informações Parte III: O caso colombiano


Seção de Operações de Informações do Grupo Militar dos Estados Unidos na Colômbia
Uma parte essencial das operações de informações é o contato com os moradores locais. Na foto, um locutor das Forças 







Armadas colombianas entrevista uma habitante de Tumaco, a qual agradece ao Governo Nacional pelos esforços realizados para oferecer serviços médicos à população colombiana. (Foto: Carlos Olano/Acción Integral - Colômbia)
Continuação da parte II)
As forças militares da Colômbia, tomando como referência a doutrina de Operações de Informações das forças militares norte-americanas e sua ampla experiência no uso dessas capacidades no combate à ameaça interna, desenvolveram um documento próprio conhecido como “Doutrina de Ação Integral”, no qual se estabelecem os objetivos e linhas estratégicas da Ação Integral na Colômbia.
Assim sendo, a Ação Integral “busca apoiar o esforço de consolidação do controle territorial e a legitimidade do Estado, fortalecer a coordenação entre agências e instituições para alcançar a segurança e a paz como um bem comum, em um cenário de vitória como processo irreversível”, como rezam as “Instruções Gerais sobre a Doutrina de Ação Integral” do Comando Geral das Forças Militares.
Do mesmo modo, a Doutrina de Ação Integral estabelece três linhas estratégicas sob as quais são realizadas as diferentes operações:
Ação Integral Geral: tem como objetivo geral apoiar as operações militares e agir como coadjuvante para “o fortalecimento da legitimidade, blindando e fortalecendo a imagem institucional das forças militares, colaborando para reduzir a vontade de luta dos Grupos Armados Organizados à Margem da Lei e facilitando sua desmobilização”.
Ação Integral Coordenada: atua como coadjuvante para a recuperação social do território, o bem-estar e a paz sustentável de que a Nação precisa, através da aplicação de Assuntos Civis, Assuntos de Governo, Assuntos Indígenas e Comando de Profissionais Oficiais da Reserva por parte do Comandante Militar e outros representantes legais do Estado e da sociedade civil organizada.
Ação Integral Resolutiva: “Busca o desenvolvimento e a coordenação permanente e simultânea de ações políticas, econômicas, sociais e militares com o objetivo de fortalecer as estruturas básicas do Estado, garantindo a defesa e a proteção dos Direitos Humanos, a obediência ao Direito Internacional Humanitário e as liberdades sociais. A Ação Integral Resolutiva está intimamente ligada à Política Nacional de consolidação Territorial, especialmente durante as fases de recuperação e transição do território, fases durante as quais a presença das forças militares e da Polícia Nacional é fundamental para o ingresso das demais instituições do Estado, tendo como eixo fundamental o processo entre agências. Neste sentido, a Direção de Planejamento de Operações de Informações (DIPOI), subordinada à Chefatura de Ação Integral Conjunta do Comando Geral das Forças Militares da Colômbia, tem como objetivo obter a confiança da população, atuando como coadjuvante para derrotar os Grupos Armados à Margem da Lei (GAML) e promovendo sua desmobilização.
Em relação ao anterior, a Direção de Ação Integral do Exército criou recentemente a Seção de Operações de Informações, formada por uma equipe multidisciplinar cuja finalidade é planejar, elaborar a executar estratégias para neutralizar as ações contra a legitimidade institucional por parte dos GAML.
A Seção busca apoiar o trabalho da Força por todo o país, desenvolvendo estratégias de informações voltadas especialmente para combater a guerra de IV Geração, que abrange o campo ideológico, político, cibernético, de massas, de inteligência e jurídico, entre outros. Essas características multidimensionais transformam a instrução e o treinamento das forças militares para que possam enfrentar, com ferramentas melhores, o inimigo que, na maioria dos casos, não é tangível e maneja as informações a seu bel-prazer, para obter o apoio das massas.
Além dos meios de comunicação, também são relevantes as ferramentas multimídia, audiovisuais, emissoras e comunicados de imprensa, entre outros. A coordenação e a unificação de mensagens claras e precisas, através desses diferentes canais, é o que permite que se enfrente o impacto dos GAML na população colombiana.
Neste sentido, a neutralização das ameaças do Século XXI traça um futuro cheio de desafios para as OPINFO e sua evolução segue lado a lado com a projeção de ambientes, a construção de estratégias de longo prazo e o desenvolvimento de oferta de cooperação para derrotar o inimigo e consolidar o país como pioneiro regional nesta questão.
Na medida em que essas Operações se consolidem como um pilar estratégico na luta contra os grupos armados à margem da lei, será cada vez mais fácil compreender seu modus operandi e a capacidade de infiltração na sociedade e, além disto, poderão ser fortalecidos os protocolos de manejo de informações e interpretação adequada das mesmas, para que se possam elaborar estratégias eficientes que neutralizem os GAML.
A importância da Ação Integral e das Operações de Informações baseia-se no poder delegado à comunidade através da coordenação e da interação com as entidades dos governos nacional, estadual e local. Uma comunidade com poder é uma comunidade que colabora com as autoridades, que denuncia casos de violações dos Direitos Humanos e, o mais importante de tudo isso, é que ela se torna imune aos agentes ilegais armados, fortalecendo-se como um todo e formando-se como um agente forte e contundente de transformação social.

Comentário estrangeiro: O silêncio pragmático de Israel na crise síria


Tudo o que está acontecendo na Síria toca Israel da forma mais direta. Por enquanto, os líderes políticos e militares israelenses mostram moderação na crise do país vizinho. Enquanto isso, a mídia iraniana afirma que os israelenses fornecem armas à oposição síria e treinam seus soldados na fronteira com a Turquia.
Confrontos entre a oposição armada síria e as forças do governo acontecem em Damasco e muitas outras cidades sírias. Enquanto isso, em Paris, está sendo preparada a próxima conferência dos amigos da Síria na qual a Rússia se recusou a participar. Ao mesmo tempo, aumenta o fluxo de refugiados, principalmente para a Jordânia. Neste contexto, soa cada vez mais alto o coro de vozes que apelam para a saída do presidente Bashar al-Assad e de seu círculo próximo. O próprio Assad não exclui a possibilidade de deixar seu posto.
É isso que pretendem atingir certos vizinhos ambiciosos da Síria, aspirantes a líderes regionais, bem como alguns líderes mundiais e organizações preocupadas com questões de direitos humanos. Mas o conjunto, obviamente, não está completo: o silêncio de Israel sobre a questão da Síria está se tornando demonstrativo. No entanto, é bastante simples decifrá-lo.
Israel não tem nenhuma razão para nutrir sentimentos amigáveis para com o presidente Assad: o Estado judeu teve muitas vezes que cruzar espadas com os sírios. Porém, o governo israelense não está fazendo nada que possa ser interpretado como apoio aos opositores do atual líder sírio. Israel não está mostrando nenhuma atividade militar na fronteira, seus representantes não estão fazendo declarações sobre a necessidade da demissão de Assad, nem exigências de mudanças democráticas na Síria, e não procuram uma cessação imediata da violência contra a oposição. É muito fácil compreender esta posição, basta só olhar para a situação na Síria com os olhos de Israel.
Sim, Assad é um inimigo, mas é muito melhor ter como inimigo um regime secular previsível, que está longe da ideologia do Islã puro. A vitória dos islamistas vai significar, na Síria multi-religiosa, uma anarquia do tipo da Somália ou o surgimento no mapa mundial de mais um Estado teocrata islâmico com fronteira direta com Israel. Nestas condições, quando no novo Egito já se ouvem afirmações sobre a necessidade de rever os acordos de Camp David, certamente ninguém em Israel vai criar com suas próprias mãos um novo adversário também no nordeste do país.
Mas Israel tão pouco se pode apoiar Assad. Qualquer declaração pública em favor do líder sírio pode ser considerada como uma sentença a Bashar al-Assad. Seus opositores esfregariam as mãos: o que pode ser melhor do que lutar contra um mercenário e cúmplice de Israel?
Por isso, Israel prefere manter o silêncio. E neste silêncio, preparar a retaguarda. Se o regime de Assad cair, a ação mais lógica para Israel será a criação de uma zona tampão, com uma população mista de alawitas, cristãos e drusos, que, com o apoio de Israel, poderá manter a defesa contra a recém-surgida república islâmica
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Kommando Pré-visualização do filme HELL FOKKING

DIA TACTICAL FN HERSTAL

sábado, 28 de julho de 2012

As operações de informações Parte II: Doutrina

Seção de Operações de Informações do Grupo Militar dos Estados Unidos na Colômbia
 
 
 
 
Uma soldado colombiana conversa com um habitante de Tumaco, no evento “Promessa Continua 2011”.
(Continuação da parte I)
As abordagens que vêm tentando definir o que significa o conceito de Operações de Informações (OPINFO) são múltiplas, podem entender-se como o emprego de uma série de ferramentas para manejar a informação própria e a do adversário, com o objetivo de identificar e pôr em evidência os estratagemas do inimigo.
A sua utilização tem a finalidade de desenvolver estratégias de informações que fortaleçam a imagem institucional e, com elas, enfrentar a Guerra de IV Geração; sob este cenário transformam-se em uma ferramenta que, através de um adequado processo de planejamento, pode modificar a percepção da sociedade e derrotar o inimigo internamente.
Doutrina norte-americana
A Publicação Conjunta 3-13 sobre a OPINFO do Exército, a Força Aérea, a Marinha e a Guarda-Costeira dos Estados Unidos abrange uma série de capacidades para sua implementação e alcance dos objetivos buscados.
Capacidades Fundamentais: entende-se que são os meios para influenciar o adversário e permitir o impacto direto sobre sua capacidade de decisão. São elas: Operações Psicológicas, Operações de Rede Digital, Engano Militar, Operações de Segurança e Terceiros Validadores.
Capacidades de Apoio: são aquelas que direta ou indiretamente fazem parte do ambiente de informações e contribuem para levar adiante a OPINFO. O ideal seria que fossem coordenadas com as capacidades fundamentais para que se atinja o objetivo mais efetivamente. Para a Colômbia, essas capacidades são: Segurança Física e Ferramentas de Ação Integral.
Capacidades relacionadas: definem-se como aquelas que contribuem significativamente para o desenvolvimento de OPINFO e devem ser coordenadas com as capacidades fundamentais e de apoio. Por serem relacionadas, não estão necessariamente comprometidas com as OPINFO. São elas: Relações Cívico-Militares, Assuntos de Governo e Diplomacia Pública.
Doutrina colombiana
Segundo a doutrina de Ação Integral, as Operações de Informações contam com cinco capacidades principais: Operações Psicológicas, Guerra Eletrônica, Operações de Rede Digital, Engano Militar e Operações de Segurança.
Capacidades de Apoio: Garantia de Informação e Ferramentas Logísticas (como câmaras de combate, sistemas de alto-falantes, emissoras, etc.)
Capacidades Relacionadas: Operações Civis-Militares (hoje conhecidas legalmente como Jornadas de Apoio ao Desenvolvimento), Assuntos Civis e Diplomacia Pública.
Além disto, e de acordo com a Publicação Conjunta 3-13, o apoio de Inteligência é determinante para realizar OPINFO efetivas. Esse elemento é transversal porque facilita a consecução de informações oportunas e em tempo sobre as propriedades físicas do entorno (população, locais, capacidades de informações do adversário) e, ainda, permite identificar as propriedades sobe a origem dos dados, existência de redes de difusão, transmissão, processamento e armazenamento. Da mesma forma, através da inteligência, identificam-se as propriedades cognitivas do ambiente de informações entendidas como psicológicas, culturais, de comportamento, fluxo de informações e interpretação das mesmas por parte de indivíduos e grupos.
Neste sentido, as OPINFO tornam-se um insumo transversal para que se consiga neutralizar o inimigo e desvirtuar suas teses de luta. A Colômbia e as forças militares contam com as capacidades e elementos para fortalecer sua implementação e, por conseguinte, o trabalho realizado diariamente pelo Exército neste âmbito torna-se uma forma de se atacar diretamente a mensagem do inimigo e capturar as mentes e corações do povo colombiano.

PF - Nova Lancha Stealth

 
 
 
 
Foi recebida a primeira lancha modelo Pégasus pela Polícia Federal. A embarcação é totalmente blindada, resistente a disparos de armas em calibre 7,62x51mm OTAN.

Foi recebida a primeira lancha modelo Pégasus pela Polícia Federal. A embarcação é totalmente blindada, resistente a disparos de armas em calibre 7,62x51mm OTAN por toda sua extensão, possuindo configuração stealth, isto é, permite que ela se desloque de maneira invisível aos radares de outras embarcações que trafegam na mesma área.

Ela é inteiramente fabricada em material reciclável, o mesmo utilizado na fabricação de coletes balísticos e na blindagem de aeronaves, sendo armada com uma metralhadora de emprego geral MAG, em calibre 7,62x51mm. A nova lancha possui avançadíssimos sistemas eletrônicos que permitem a realização de missões de interceptação e patrulhamento de fronteiras, facilitando a repressão ao contrabando e ao tráfico de drogas.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Um Exército um pouco diferente







O Exército Suíço é composto basicamente de “milicianos”; os soldados e os oficiais profissionais constituem somente cerca de 10% do efetivo.
O recrutamento é obrigatório quando o cidadão completa 20 anos; na hora do alistamento, o recruta passa por uma clássica bateria de testes físicos, psicológicos além de uma conversa particular com um oficial.
Leva-se muito em conta a profissão do recruta; procura-se enviá-lo para uma unidade na qual os conhecimentos da vida civil possam ser utilizados.
Quem for dispensado por razões médicas, excesso de contigente ou qualquer outro motivo, geralmente tem que prestar serviço como ajudante em asilo de idosos, hospitais, creches ou na Defesa Civil.
Depois do treinamento básico, o soldado leva para casa todo o uniforme, assim como o fuzil e uma caixa de munição, uma tradição que hoje está saindo de moda. Caso o soldado prefira, ele pode deixar todo o equipamento num depósito do Exército.
Essa tradição tem duas origens: A rapidez no caso de uma mobilização em caso de guerra e para lembrar aos políticos que a vontade do povo está acima de tudo.Dos 21 aos 40 anos, todo miliciano tem que absorver de acordo em que tropa ele serve, todos os anos cursos de “Repetição/Treinamento/Atualização”; cursos esses que duram entre 3 e 4 semanas. Durante o tempo que ele serve; a firma na qual o soldado trabalha na vida civil não pode demití-lo; o salário durante esse período, é restituído pelo Exército ao empregador.
No alto da Guerra Fria, a Suíça contava com cerca de 600.000 soldados em caso de mobilização total; agora com o fim desta, uma situação estável no cenário político europeu e acima de tudo os custos cada vez mais altos; o contigente caiu para cerca de 240.000, tendência a baixar mais ainda.
Só existem 2 uniformes; o de combate e um mais “elegante”. Usado nas folgas ou em cerimônias. A comida é a mesma, tanto para soldados como para oficiais, para simplificar a logística. Nos quartéis até o refeitório é o mesmo.
Os quartéis somente são usados para cursos ou treinamento e não como depósito de armamentos. Basicamente toda a munição, combustíveis, armamentos, remédios e etc.. são estocados em “bunkers” nas montanhas ou em abrigos subterrâneos.O pensamento por trás disso é que os quartéis são conhecidos e seriam rapidamentes bombardeados pelo inimigo. Como cerca de 50% do país é constituído de florestas, lagos e sobretudo de montanhas, montanhas essas que se estendem por centenas de quilômetros e com alturas em 3.000 e 4.000 metros, nada como usá-las para melhorar a defesa.
O mesmo se aplica à Força Aérea, hangares, depósitos são dentro das montanhas em vales muito estreitos.
Existem vários hospitais subterâneos com capacidade para 3.000 pacientes, vários são constituídos por 4 andares. Depósitos de combustíveis escondidos no fundo de lagos, peças de artilharia escondidas dentro das montanhas; parte da montanha se abre quando os canhões estão em ação, fechando-se logo em seguida.
As principais pontes e túneis são pré-minados, facilmente de serem explodidos em caso de uma invasão.O Exército tem estoques de combustíveis, remédios e alimentos para durar um cerco de um ano; isso através de uma parceria com a iniciativa privada. Por exemplo: uma rede de supermercado compra, vamos dizer 500.000 toneladas de açúcar com data de validade setembro de 2014. O Exército estoca essa mercadoria e repassa uma mesma quantidade que já estava estocada, mas com data de validade setembro de 2012. O mesmo se aplica a café, sal, macarrão, enlatados, chocolate em pó, remédios e etc…
Para ser oficial, todo candidato tem que servir antes, pelo menos por um ano, como soldado e depois pelo menos um ano, como sargento, para depois poder ir para a escola de cadidato a oficial. A idéia é de que para comandar, antes é bom aprender como é a vida de quem está “lá embaixo”.Todos os prédios, casas, hospitais possuem um abrigo anti-atômico. No momento essa política vem sido muito criticada, devido ao custo elevado das construções e de manutenção. Vejam abaixo algumas fotos do “bunker” da casa do autor deste artigo.
Espero que tenham gostado; caso tenham alguma crítica ou pergunta, sintam-se à vontade para assim fazer.
Franz A. NeeracherO autor serviu de 01. de Julho de 1989 até 30. de Junho de 1997 no Exército Suíço.LEGENDA: Mapa do interior do bunker, entrada do Bunker à esquerda na foto, espessura da porta e Sistema de purificação de ar



GLADIUS PARA O EXÉRCITO ALEMÃO


O Exército Alemão (Bundeswehr) contratou a Rheinmetall para fornecer 900 sistemas de infantaria Gladius para equipar 90 grupos de combate (900 soldados). O custo é de 50milhões de Euros e pode levar a outra compra  no valor de 80 milhões de Euros. A pré-série do Gladius foi contratada em 2009 para supelmentar o sistema de soldado do futuro IdZ comprados em 2005. O Gladius irá melhorar a capacidade do IdZ em relação a comunicaçãoem rede, Comando & Controle e efetividade em combate. O Gladius deve entrar em operação em 2013 com unidades operando no Afeganistão.
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terça-feira, 24 de julho de 2012

TREINAMENTO DE JIU JITSU NO GOE

O Jiu Jitsu renasce no Grupamento de Operações Especiais.  A Arte Marcial que era tradição no antigo GAE (Grupo de Ações Especiais, que fundiu com o GTM para criar o GOE), volta ser fator motivador para   o aperfeiçoamento dos nossos operadores. A frente deste projeto esta o professor Magalhães, faixa preta e  integrante do Grupamento. Os treinos são realizados diariamente contando com a participação de outros professores convidados, como o professor Yukta e o  professor Levi .















 Professores Magalhães, Levi, Yukta e Abrantes