Brasília, 03/07/2012 – O plano de segurança da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, recebeu a aprovação de 72% dos jornalistas e delegações estrangeiras. O resultado é parte de pesquisa divulgada, nesta terça-feira (03), pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR) que teve por objetivo avaliar a capacidade do país em realizar grandes eventos.
O item segurança recebeu a melhor avaliação entre os entrevistados. A pesquisa também conferiu opiniões sobre outros quesitos de infraestrutura, como limpeza, serviço de táxi, transporte público, telefonia, sinalização, trânsito e serviços bancários. O levantamento feito pelo Instituto FSB Pesquisa entre os dias 20 e 21 de junho ouviu 101 jornalistas de 42 países e 127 membros de delegações estrangeiras de 33 países.
Segurança de eventos
A autarquia aproveitou a realização da Rio+20 para conferir a percepção dos cidadãos estrangeiros sobre o país. Além dessa visão sobre o Brasil, a pesquisa também enfocou a capacidade de sediar eventos internacionais e identificar demandas de informações do Brasil por jornalistas estrangeiros. Assim, o instituto encarregado deste levantamento selecionou cidadãos de países das Américas do Sul e do Norte, e da Europa.
Dos 228 entrevistados, 54% informaram que esta era a primeira viagem ao Brasil. Os 46% restantes disseram que já visitaram o país em outras ocasiões. Do universo de cidadãos que vieram para cá, 35% contaram que desembarcaram em cidades brasileiras entre três e cinco vezes, considerando o período de permanência entre quatro e dez dias (63%).
Sobre a segurança, 72% classificaram como muito boa (29%) e boa (43%). Para 18% dos entrevistas a segurança foi regular, 5% ruim, 2% muito ruim e 3% não souberam avaliar. Para 16% dos entrevistados a limpeza pública foi considerada muito boa e boa para 46%. Já 29% acharam o serviço regular, 7% ruim e 1% muito ruim.
A pesquisa apontou o trânsito com a pior avaliação dos entrevistados. O baixo percentual de avaliações muito boa (2%) e boa (4%) indicam que durante a Rio+20 houve problemas nos deslocamentos pelas avenidas da capital fluminense. Para 13% o trânsito esteve regular e 81% disseram que o item esteve entre ruim (29%) e muito ruim (52%). Apenas 1% não avaliou ou não soube avaliar a questão.
As entrevistas buscaram também a percepção dos estrangeiros sobre a qualidade de restaurantes, hotéis, bares, casas de shows, câmbio, informações turísticas e aeroportos. A personalidade dos brasileiros (50%) foi apontada como o fator mais positivo quando pensar o Brasil como destino turístico, 35% consideraram as belezas naturais e 18% a hospitalidade. Já os pontos negativos foram os preços (24%), dificuldades com a língua (17%) e trânsito (13%).
Os megaeventos que ocorrerão no Brasil nos próximos quatro anos foram abordados pela pesquisa. A partir da percepção da Rio+20, o estudo indagou se o Brasil está preparado para realizar tais eventos. O resultado apontou que 55% dos entrevistados consideram o país preparado para realizar os grandes eventos e 31% afirmaram que não se encontra em condição, mas vai estar pronto quando chegar a data. Apenas 10% disseram que o Brasil não está preparado e nem estará na ocasião e 4% não souberam responder.
Plano de segurança
O plano de segurança empregado na Rio+20 contou com a participação de 24.833 militares e civis. Durante o período da conferência, houve a utilização de 1.698 veículos, além de 33 navios e embarcações, 27 helicópteros, oito aeronaves e um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT).
Elaborado no âmbito do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e executado pelo Comando Militar do Leste (CML), o planejamento contou com a participação da Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. Durante o período da conferência, as tropas atuaram na extensão de 50 quilômetros – desde a Base Aérea do Galeão e do Aeroporto Internacional Tom Jobim até o Riocentro.
O plano de segurança teve por finalidade a proteção de 93 chefes de Estado e de Governo, num total de 209 delegações, bem como a participação de representantes da sociedade civil. Foram investidos R$ 96,160 milhões.
A Rio+20 transformou-se no teste naquilo que diz respeito à segurança dos grandes eventos. O chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, explicou, por exemplo, que a grande diferença entre a conferência e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está relacionada à segurança pública. Enquanto na Rio+20 o plano levou em consideração a quantidade de autoridades, a JMJ está voltada à proteção de 3 milhões de católicos que irão ao Rio para o encontro com o papa Bento 16.
“Já na Copa das Confederações e na Copa do Mundo Fifa 2014 teremos maior atenção na segurança pública nos estádios e nas proximidades dos locais onde serão realizadas as partidas de futebol. Além disso, o plano será pulverizado em função de termos 12 cidades-sede para a Copa e sete para o torneio das confederações”, explicou o militar.
O item segurança recebeu a melhor avaliação entre os entrevistados. A pesquisa também conferiu opiniões sobre outros quesitos de infraestrutura, como limpeza, serviço de táxi, transporte público, telefonia, sinalização, trânsito e serviços bancários. O levantamento feito pelo Instituto FSB Pesquisa entre os dias 20 e 21 de junho ouviu 101 jornalistas de 42 países e 127 membros de delegações estrangeiras de 33 países.
Segurança de eventos
A autarquia aproveitou a realização da Rio+20 para conferir a percepção dos cidadãos estrangeiros sobre o país. Além dessa visão sobre o Brasil, a pesquisa também enfocou a capacidade de sediar eventos internacionais e identificar demandas de informações do Brasil por jornalistas estrangeiros. Assim, o instituto encarregado deste levantamento selecionou cidadãos de países das Américas do Sul e do Norte, e da Europa.
Dos 228 entrevistados, 54% informaram que esta era a primeira viagem ao Brasil. Os 46% restantes disseram que já visitaram o país em outras ocasiões. Do universo de cidadãos que vieram para cá, 35% contaram que desembarcaram em cidades brasileiras entre três e cinco vezes, considerando o período de permanência entre quatro e dez dias (63%).
Sobre a segurança, 72% classificaram como muito boa (29%) e boa (43%). Para 18% dos entrevistas a segurança foi regular, 5% ruim, 2% muito ruim e 3% não souberam avaliar. Para 16% dos entrevistados a limpeza pública foi considerada muito boa e boa para 46%. Já 29% acharam o serviço regular, 7% ruim e 1% muito ruim.
A pesquisa apontou o trânsito com a pior avaliação dos entrevistados. O baixo percentual de avaliações muito boa (2%) e boa (4%) indicam que durante a Rio+20 houve problemas nos deslocamentos pelas avenidas da capital fluminense. Para 13% o trânsito esteve regular e 81% disseram que o item esteve entre ruim (29%) e muito ruim (52%). Apenas 1% não avaliou ou não soube avaliar a questão.
As entrevistas buscaram também a percepção dos estrangeiros sobre a qualidade de restaurantes, hotéis, bares, casas de shows, câmbio, informações turísticas e aeroportos. A personalidade dos brasileiros (50%) foi apontada como o fator mais positivo quando pensar o Brasil como destino turístico, 35% consideraram as belezas naturais e 18% a hospitalidade. Já os pontos negativos foram os preços (24%), dificuldades com a língua (17%) e trânsito (13%).
Os megaeventos que ocorrerão no Brasil nos próximos quatro anos foram abordados pela pesquisa. A partir da percepção da Rio+20, o estudo indagou se o Brasil está preparado para realizar tais eventos. O resultado apontou que 55% dos entrevistados consideram o país preparado para realizar os grandes eventos e 31% afirmaram que não se encontra em condição, mas vai estar pronto quando chegar a data. Apenas 10% disseram que o Brasil não está preparado e nem estará na ocasião e 4% não souberam responder.
Plano de segurança
O plano de segurança empregado na Rio+20 contou com a participação de 24.833 militares e civis. Durante o período da conferência, houve a utilização de 1.698 veículos, além de 33 navios e embarcações, 27 helicópteros, oito aeronaves e um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT).
Elaborado no âmbito do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e executado pelo Comando Militar do Leste (CML), o planejamento contou com a participação da Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. Durante o período da conferência, as tropas atuaram na extensão de 50 quilômetros – desde a Base Aérea do Galeão e do Aeroporto Internacional Tom Jobim até o Riocentro.
O plano de segurança teve por finalidade a proteção de 93 chefes de Estado e de Governo, num total de 209 delegações, bem como a participação de representantes da sociedade civil. Foram investidos R$ 96,160 milhões.
A Rio+20 transformou-se no teste naquilo que diz respeito à segurança dos grandes eventos. O chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, explicou, por exemplo, que a grande diferença entre a conferência e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está relacionada à segurança pública. Enquanto na Rio+20 o plano levou em consideração a quantidade de autoridades, a JMJ está voltada à proteção de 3 milhões de católicos que irão ao Rio para o encontro com o papa Bento 16.
“Já na Copa das Confederações e na Copa do Mundo Fifa 2014 teremos maior atenção na segurança pública nos estádios e nas proximidades dos locais onde serão realizadas as partidas de futebol. Além disso, o plano será pulverizado em função de termos 12 cidades-sede para a Copa e sete para o torneio das confederações”, explicou o militar.
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